RESUMO
As tentativas de controle da giberela em trigo e cevada têm sido principalmente através da criação de cultivares resistentes e/ou pela aplicação de fungicidas. A eficiência do controle químico depende da potência do fungicida, do momento da aplicação e da deposição nos sítios infecção. O objetivo do trabalho foi determinar a relação da presença das anteras na infecção da giberela. O trabalho foi conduzido no campo em duas épocas de semeadura avaliando-se a duração da antese, o tamanho das anteras e a infecção em anteras parcialmente expostas e completamente expostas. A incidência da giberela em espigas não foi explicada unicamente pela presença de anteras parcialmente expostas em espiguetas infectadas. As cultivares de trigo Pampeano e CEP 00-59 foram as menos suscetíveis, enquanto a CD 114 apresentou a maior incidência em espigas. A ocorrência da giberela relacionou-se, mas não exclusivamente, com a duração da antese, tamanho de anteras e presença de anteras parcialmente expostas. Todos esses fatores podem estar envolvidos com a infecção das espigas.
Palavras-chave
Fusarium graminearum
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Gibberella zeae
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Hordeum vulgare
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Secale cereale
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Triticum aestivum
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Triticum secalotricum