RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de dois diferentes manejos (convencional e plantio direto) e diferentes rotações com soja e milho sobre a ocorrência de espécies de Fusarium. O trabalho foi conduzido no campo experimental e laboratório de Sementes da Iowa State University. Os tratamentos foram: manejo (plantio direto e convencional), cultura (milho e soja) e três rotações diferentes para milho e soja, respectivamente. Tratamento com milho: (1) o primeiro ano milho após quatro anos de soja (1C); (2), alternando a cada ano com a soja e milho (C / SB); (3) contínuo de milho (C). Tratamento com soja; (1) o primeiro ano de soja após quatro anos de milho (1S); (2) a soja alternada anualmente com milho (SB / C); (3) contínuo de soja (S). Duas contagens da população de plantas foram realizadas em duas épocas em soja (VC e V3) e em milho (V1 e V3). O sistema radicular de dez plantas foi coletado nos estágios vegetativo V2 para soja e V5 para milho. Os fungos foram isolados a partir das raízes, as espécies identificadas com base nas características morfológicas mais distintivas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições. Nove espécies foram identificadas tanto na soja como no milho, incluindo F. acuminatum, F. equiseti, F. graminearum, F. oxysporum, F. proliferatum, F. solani, F. subglutinans, F. verticillioides e F. virguliforme. Não houve diferenças significativas entre os tratamentos relativos à composição de espécies de Fusarium, tanto para soja quanto para milho. Foi observado que a espécies de F. oxysporum foi mais frequente seguida por F. solani para a soja. Para o milho, as principais tendências dos dados foi à predominância de F. solani em todos os tratamentos e maior frequência foi no sistema de plantio direto.
Palavras-chave
Fusarium spp.; rotação; manejo
