Clonostachys rosea: efeito de aditivos na sua eficiência em inibir a esporulação de Botrytis cinerea em discos de folhas de eucaliptosRESUMO
Neste estudo foram avaliados: os efeitos de aditivos, bem como de suas misturas, usadas em formulações de pesticidas, sobre a germinação de conídios de Clonostachys rosea; e a eficiência de C. rosea isolados A10 e A11, com e sem mistura dos aditivos, na inibição da esporulação de conídios Botrytis cinerea em discos de folhas de Eucalyptus globulus em diferentes temperaturas. A germinação de conídios dos isolados de Clonostachys em carbonato de potássio e de cálcio (0,5, 1, 2 g L-1) e amido de milho e alginato de sódio (10, 15, 20 g L-1) foi similar ao controle com água (93,7% - 97,3%); e para o dióxido de titânio (2, 4, 6 g L-1) e carboximetilcelulose (0,5, 1, 2 g L-1) a inibição foi entre 7 e 16%. Glicerol inibiu completamente a germinação de conídios. A viabilidade dos conídios de Clonostachys foi mantida nas misturas contendo aditivos (carbonato de potássio e de cálcio, dióxido de titânio e carboximetilcelulose). Os isolados de Clonostachys nas misturas dos aditivos suprimiram a esporulação de Botrytis nos discos de folhas de eucaliptos entre 15 °C e 25 °C. Nas temperaturas entre 15 °C a 25 °C, Clonostachys suprimiu a esporulação de Botrytis nos discos de folhas quando comparado com o controle, mas a 10 °C a inibição da esporulação do patógeno foi significativamente menor do que quando comparado com as temperaturas entre 15 °C a 25 °C. Esses resultados sugerem que: 1-carbonato de potássio e de cálcio, amido de milho, alginato de sódio, dióxido de titânio e carboximetilcelulose podem ser utilizados em formulações contendo esporos de Clonostachys; 2-Clonostachys pode ser utilizado entre 15°C e 25°C, mas abaixo desta faixa outras estratégias devem ser usadas.
Palavras-chave
agente de biocontrole; inibição da germinação os conídios de Botrytis; aditivos de formulação;
Eucalyptus globulus