Os autores analisaram 13 doentes com ferimentos hepático transfixante tratados com a colocação de balão hidrostático no trajeto do ferimento. Cinco doentes apresentavam ferimento abdominal exclusivo, enquanto 8 eram toraco-abdominais. Em todos os casos houve acometimento do lobo direito e em três o acometimento foi bilobar. O tempo médio de permanência do balão insuflado foi de 9 dias. Dois doentes necessitavam reoperação para a retirada do balão em virtude de existência de aderências que impediam sua mobilização. Não foram observados casos de sangramento após a retirada do balão. A permanência hospitalar variou de 5 a 36 dias. São discutidas as indicações e as vantagens da colocação desse tipo de dispositivo em doentes com ferimentos hepáticos profundos, transfixantes e com sangramento abundante.