Apesar da grande importância da cardiopatia chagásica em nosso meio, não existem estudos clínicos controlados que avaliem adequadamente as opções terapêuticas nessa patologia. Foram testadas disopiramida (400-1.000 mg/dia), difenil hidantoína (4-6 mg/kg/dia), mexiletine (600-1.200 mg/d), propafenona (900 mg/d), amiodarona (impregnação: 1.000 mg/dia/ 10-14 dias; manutenção: 200-600 mg/d) e sotalol (320 mg/dia) com níveis de eficácia e tolerância variando de 18 a 90% dependendo das definições empregadas. Estudos comparativos controlados poderão esclarecer futuramente as melhores estratégias farmacológicas para o tratamento dessa entidade nosológica.