Acessibilidade / Reportar erro

Genograma e ecomapa: contribuições da enfermagem brasileira

Resumos

Este estudo objetivou identificar e analisar como o genograma e o ecomapa têm sido utilizados pela enfermagem brasileira, sintetizando a contribuição dessa área para o cuidado familial. Trata-se de revisão integrativa, combinando palavras-chave e descritor pré-determinados, no LILACS e SciELO, além de busca não sistematizada em cinco periódicos qualificados da área, no período de 2000 a 2010. Critérios de inclusão e exclusão orientaram a seleção dos artigos, culminando com amostra de 34 artigos. O genograma e ecomapa têm sido utilizados eminentemente como ferramentas complementares para a coleta de dados em pesquisas. Seu uso como aproximação entre entrevistador/entrevistado, no ensino e como recurso terapêutico são pouco explorados. A utilização e divulgação desses instrumentos são essenciais para a compreensão da família, retratando sua estrutura e interações com a comunidade, valorizando a participação dos sujeitos e contribuindo para ampliar o conhecimento do contexto de cada família, vitais para o cuidado de enfermagem.

Avaliação em enfermagem; Enfermagem familiar; Coleta de dados; Enfermagem


This study aimed to identify and analyze how the genogram and ecomap have been used in Brazilian nursing, summarizing this area's contribution to family care. Integrative review, combining predetermined key words and descriptor in LILACS and SciELO, besides a non-systemized search in five qualified nursing journals, published between 2000 and 2010. Inclusion and exclusion criteria guided the paper selection, resulting in a sample of 34 articles. The genogram and ecomap have been mainly used as complementary tools in research data collection. Its use as an approximation between interviewer and interviewee, in teaching and as a therapeutic resource are hardly explored. The use and dissemination of these tools are essential to understand the family, picturing its structure and interactions with the community, enhancing the participation of individuals, and contributing to the understanding of the context of each family, which is vital to nursing care.

Nursing assessment; Family nursing; Data collection; Nursing


La finalidad fue identificar y analizar como el genograma y el ecomapa han sido utilizados por la enfermería brasileña, sintetizando su contribución en el área del cuidado de la familia. Revisión integrativa que combinó palabras-clave y descriptores predeterminados, en LILACS y SciELO, además de una búsqueda no sistematizada en cinco periódicos calificados del área, entre 2000 y 2010. Los criterios de inclusión y exclusión orientaron la selección, culminando con una muestra de 34 artículos. El genograma y ecomapa han sido utilizados principalmente como herramientas complementares a la recolección de datos de investigaciones. Su uso como aproximación entre entrevistador/entrevistado, en la enseñanza y como recurso terapéutico es poco explorado. El uso y la difusión de estas herramientas son esenciales para comprender la familia, mostrando su estructura y las interacciones con la comunidad, además de fomentar la participación de las personas y favorecer a la comprensión del contexto de cada familia, lo que es vital para el cuidado de la enfermería.

Evaluación en enfermería; Enfermería de la familia; Recolección de datos; Enfermería


INTRODUÇÃO

O genograma e o ecomapa são instrumentos rotineiramente utilizados por profissionais de diversas áreas, principalmente para a compreensão de processos familiares. O genograma é uma representação gráfica da composição familiar e dos relacionamentos básicos em, pelo menos, três gerações, elaborada por meio de símbolos.11. Castoldi L, Lopes RCS, Prati LE. O genograma como instrumento de pesquisa do impacto de eventos estressores na transição família-escola. Psicol Reflex Crit. 2006 Mar; 19(2):292-300. Ele permite, de uma forma rápida e clara, visualizar quais são os membros que constituem a família, tenham eles vínculos consanguíneos ou não, identificando a idade, a ocupação, a profissão e a escolaridade de cada pessoa, além de retratar o lugar ocupado por cada um dentro da estrutura familiar.11. Castoldi L, Lopes RCS, Prati LE. O genograma como instrumento de pesquisa do impacto de eventos estressores na transição família-escola. Psicol Reflex Crit. 2006 Mar; 19(2):292-300.

O ecomapa é um diagrama das relações entre a família e a comunidade e auxilia na avaliação dos apoios disponíveis e a sua utilização pela família.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. Pode representar a presença ou a ausência de recursos sociais, culturais e econômicos, sendo o retrato de um determinado momento na vida dos membros da família e, portanto, é dinâmico.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. Esses instrumentos foram elaborados por terapeutas familiares e têm sido utilizados por diversas profissões da área da saúde, entre elas enfermagem, medicina, psicologia, serviço social e farmácia, como uma forma de representar processos familiares estruturais, emocionais e afetivos.33. Filizola CLA, Ribeiro MC, Pavarini SCI. A história da família de Rubi e seu filho Leão: trabalhando com famílias de usuários com transtorno mental grave através do modelo Calgary de avaliação e de intervenção na família. Texto Contexto Enferm. 2003 Abr-Jun; 12(2):182-90.

O genograma e o ecomapa são instrumentos valiosos,2 2. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6.pois se constituem recursos para avaliar a composição familiar e as interações que ocorrem entre os membros da família e fora dela. Devido à aplicabilidade desses instrumentos na avaliação da complexidade e dinamicidade da estrutura e relações familiares, o presente estudo teve como objetivo identificar e analisar como o genograma e o ecomapa têm sido utilizados pela enfermagem brasileira, sintetizando a contribuição dessa área para o cuidado familial.

MÉTODO

Para o alcance do objetivo proposto, optou-se pelo método da revisão integrativa, por ser amplo e permitir a inclusão simultânea de pesquisas com diferentes delineamentos, a fim de obter uma plena compreensão do fenômeno em estudo.44. Broome M. Integrative literature reviews in the development of concepts. In: Rodgers BL, Knafl KA. Concept development in nursing: foundations, techniques and applications. Philidelphia (US): WB Saunders; 1993. p.193-215. - 55. Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs. 2005; 52(5):546-53. As etapas percorridas foram: definição do problema (elaboração da pergunta norteadora, estabelecimento de palavras-chave e dos critérios para inclusão/exclusão de artigos); busca e seleção dos artigos; definição das informações a serem extraídas dos trabalhos revisados e a análise dos mesmos; discussão e interpretação dos resultados e, por fim, a síntese do conhecimento.44. Broome M. Integrative literature reviews in the development of concepts. In: Rodgers BL, Knafl KA. Concept development in nursing: foundations, techniques and applications. Philidelphia (US): WB Saunders; 1993. p.193-215. - 55. Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs. 2005; 52(5):546-53. Para ampliar o rigor do método em questão, a busca na literatura foi realizada por duas autoras, de forma independente.

A pergunta norteadora para a revisão integrativa foi: como o genograma e o ecomapa têm sido utilizados pela enfermagem brasileira? As palavras genograma e ecomapa não se encontram registradas tanto nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) quanto no MESH (Medical Subject Headings), mas foram utilizadas como palavras-chave, associadas com o descritor enfermagem. As combinações dos termos ou a busca simples foi realizada da seguinte forma: genograma; genograma e enfermagem; ecomapa; ecomapa e enfermagem. Para a busca das publicações foram utilizadas a base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e a biblioteca eletrônica SciELO (Scientific Electronic Library Online), por contemplarem produções nacionais. Foram realizadas, também, buscas não sistematizadas em cinco periódicos de enfermagem: Revista Latino Americana de Enfermagem, Texto & Contexto Enfermagem, Acta Paulista de Enfermagem, Revista da Escola de Enfermagem da USP e Revista Brasileira de Enfermagem. A escolha por estes periódicos foi pautada na estratificação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação, triênio 2007-2009, proposta pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), avaliação Qualis CAPES. Optamos por aqueles classificados nos estratos A1 e A2. A opção pela Revista Brasileira de Enfermagem foi devido à sua relevância, resultante da alta circulação na área da enfermagem.

Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em periódicos nacionais, no período de 2000 a 2010; aqueles que tivessem como autores pelo menos um enfermeiro; publicações em português, inglês ou espanhol e publicações com resumos disponíveis e indexação na base de dado supracitada ou capturados na coleção da biblioteca eletrônica. Foram excluídos os publicados em periódicos nacionais, mas conduzidos fora do Brasil; trabalhos produzidos exclusivamente por profissionais de outras áreas além da enfermagem; trabalhos em outro idioma que não o inglês, português ou espanhol e as produções não publicadas, como dissertações e teses. A escolha dos idiomas foi fundamentada na observância da publicação de artigos em inglês, português e espanhol nos periódicos nacionais selecionados para a revisão.

Para a seleção das publicações, realizou-se a leitura exaustiva dos títulos e resumos, para assegurar que eles contemplassem a pergunta norteadora da revisão e atendessem aos critérios de inclusão. Em casos de dúvida, optou-se por incluir a publicação para decisão final, após leitura de seu conteúdo, na íntegra, e discussão entre as autoras.

No levantamento dos estudos com a palavra-chave genograma, na base de dados LILACS, encontraram-se 57 artigos e selecionaram-se 22. A exclusão dos demais (n=35) se deu por conta do ano de publicação (n=12), por não estarem relacionados à enfermagem (n=18), por serem teses (n=3) e por terem sido produzidos em outros países (n=2). Já na biblioteca eletrônica SciELO, utilizando-se a mesma palavra-chave, localizaram-se 22 artigos, porém, nenhum foi selecionado, pois oito deles não estavam ligados à enfermagem e 14 já haviam sido selecionados anteriormente na base de dados LILACS.

Com a palavra-chave ecomapa, na base de dados LILACS, encontraram-se 23 artigos. Selecionaram-se quatro referências e excluíram-se 19, pelos seguintes motivos: uma era externa à área da enfermagem, uma foi produzida em outro país e 17 já haviam sido selecionadas anteriormente.

Na biblioteca eletrônica SciELO, com a palavra-chave ecomapa, localizaram-se 14 artigos, não sendo selecionado nenhum, pois um não estava ligado à enfermagem e 13 referências já haviam sido selecionadas anteriormente.

Utilizando as palavras-chave e descritor combinados (genograma e enfermagem; ecomapa e enfermagem) encontraram-se 12 artigos na base de dados LILACS e seis na SciELO, não sendo selecionado nenhum deles, pois já haviam sido incluídos em etapa anterior. Dessa busca sistematizada resultou uma amostra de 26 estudos.

Além da busca sistematizada, realizou-se busca complementar nos cinco periódicos nacionais acima mencionados, percorridos manualmente, ano a ano (2000 a 2010), volume por volume, com leitura na íntegra para identificar artigos que respondessem à pergunta da revisão. Nessa busca, encontraram-se oito artigos, que, adicionados aos 26 anteriormente selecionados, totalizaram uma amostra final de 34 artigos.

Para a análise dos artigos selecionados utilizou-se um instrumento contendo os indicadores: ano de publicação, autores, área de inserção dos autores, objetivos do artigo; aplicabilidade do genograma e ecomapa, técnicas utilizadas, dinâmica (individual ou grupal) e local para a construção dos instrumentos e dificuldades e facilidades para sua utilização. Tais indicadores permitiram a apreensão de dados relevantes de cada artigo, compondo um conjunto de elementos que possibilitou responder à pergunta da revisão. Cada artigo foi analisado de forma independente, por autora. Após a consolidação dos resultados, realizaram-se os procedimentos para a síntese do conhecimento. A avaliação crítica do conjunto dos artigos foi baseada na análise da amplitude do uso dos instrumentos genograma e ecomapa, no âmbito da enfermagem brasileira. e na apreensão de lacunas que direcionam o desenvolvimento de novas pesquisas.

RESULTADOS

Com relação ao ano de publicação dos artigos, 2009 se sobressaiu em relação aos outros, com 10 artigos.66. Viera CS, Mello DF. O seguimento da saúde da criança pré-termo e de baixo peso egressa da terapia intensiva neonatal. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):74-82.

7. Meincke SMK, Carraro TE. Vivência da paternidade na adolescência: sentimentos expressos pela família do pai adolescente. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):83-91.

8. Pereira APS, Teixeira GM, Bressan CAB, Martini JG. O genograma e o ecomapa no cuidado de enfermagem em saúde da família. Rev Bras Enferm. 2009 Mai-Jun; 62(3):407-16.

9. Paula ES, Nascimento LC, Rocha SMM. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com insuficiência renal crônica. Rev Bras Enferm. 2009 Jan-Fev; 62(1):100-6.

10. Silva L, Bousso RS, Galera SAF. Aplicação do modelo Calgary para avaliação de famílias de idosos na prática clínica. Rev Bras Enferm. 2009 Jul-Ago; 62(4):530-4.

11. Joca MT, Pinheiro AKB. Mulher acometida pelo papilomavírus humano e repercussões na família. Esc Anna Nery 2009 Jul-Set; 13(3):567-73.

12. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33.

13. Schwartz E, Muniz RM, Burille A, Zillmer JGV, Silva DA, Feijó AM, et al. As redes de apoio no enfrentamento da doença renal crônica. REME: Rev Min Enferm. 2009 Abr-Jun; 13(2):193-201.

14. Lavall E, Olschowsky A, Kantorski LP. Avaliação de família: rede de apoio social na atenção em saúde mental. Rev Gaucha Enferm. 2009 Jun; 30(2):198-205.
- 1515. Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 Jun; 43(2):373-83. Nos anos de 20052,1616. Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6.

17. Radünz V, Olson J. Promoção de saúde e qualidade de vida entre mães de pré-adolescentes: um estudo etnográfico enfocado em Timbó/SC-Brasil. Rev Latino-Am Enferm. 2005 Nov-Dez; 13(2 esp):1135-41.

18. Vall J, Braga VAB. Dor neuropática central após lesão medular traumática: capacidade funcional e aspectos sociais. Esc Anna Nery. 2005 Dez; 9(3):404-10.
- 1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. e 20082020. Montefusco SRA, Bachion MM, Nakatani AYK. Avaliação de famílias no contexto hospitalar: uma aproximação entre o modelo Calgary e a taxonomia da NANDA. Texto Contexto Enferm. 2008 Jan-Mar; 17(1):72-80.

21. Simioni AS, Geib LTC. Percepção materna quanto ao apoio social recebido no cuidado às crianças prematuras no domicílio. Rev Bras Enferm. 2008 Set-Out; 61(5):545-51.

22. Barros EJL, Santos SSC, Erdmann AL. Rede social de apoio às pessoas idosas estomizadas à luz da complexidade. Acta Paul Enferm. 2008 Jul; 21(4):595-601.

23. Moura AA, Nogueira MTJ, Bezerra SJS, Pinheiro AKB, Barroso MGT. Aspectos estruturais da família de uma gestante com papilomavírus humano. DST, J Bras Doencas Sex Transm. 2008 Ago; 20(2):80-6.
- 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
publicaram-se cinco artigos em cada um. Em 2004,2525. Cecagno S, Souza MD, Jardim VMR. Compreendendo o contexto familiar no processo saúde-doença. Acta Scientiarum Health Sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):107-12.

26. Ximenes LB, Pinheiro AKB, Lima KM, Nery HB. A influência dos fatores familiares e escolares no processo saúde-doença da criança na primeira infância. Acta sci., Health sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):223-30.

27. Diógenes MAR, Varela ZMV. Aplicação do modelo Calgary de avaliação em família de gestante portadora de papilomavirus humano. Rev Enferm UERJ. 2004 Mai-Ago; 12(2):199-204.
- 2828. Moura LS, Kantorski LP, Galera SAF. O transtorno psíquico: avaliação e intervenção em família. Bol saude. 2004 Jan-Jun; 18(1):127-40. 20072929. Dias J, Nascimento LC, Mendes IJM, Rocha SMM. Promoção de saúde das famílias de docentes de enfermagem: apoio, rede social e papéis na família. Texto Contexto Enferm. 2007 Out-Dez; 16(4):688-95.

30. Ribeiro RLR, Rocha SMM. Enfermagem e famílias de crianças com síndrome nefrótica: novos elementos e horizontes para o cuidado. Texto Contexto Enferm. 2007 Jan-Mar; 16(1):112 -9.

31. Roque EMST, Ferriani MGC. A study about families of children and teenagers who were victims of violence and faced judicial intervention. Rev Latino-Am Enferm. 2007 Jul-Aug; 15(4):549-55.
- 3232. Silva L, Galera SAF, Moreno V. Encontrando-se em casa: uma proposta de atendimento domiciliar para famílias de idosos dependentes. Acta Paul Enferm. 2007 Out-Dez; 20(4):397-403. e 20103333. Horta ALM, Ferreira DCO, Zhao LM. Envelhecimento, estratégias de enfrentamento do idoso e repercussões na família. Rev Bras Enferm. 2010 Jul-Ago; 63(4):523-8.

34. Santos AA, Pavarini SCI, Brito TRP. Perfil dos idosos com alterações cognitivas em diferentes contextos de vulnerabilidade social. Esc Anna Nery 2010 Jul-Set; 14(3):496-503.

35. Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9.
- 3636. Fernandes GCM, Boehs AE. A família rural em fases de transição: mudanças nos papéis e tarefas do cuidado familial. Cogitare Enferm. 2010 Jan-Mar; 15(1):33-9. identificaram-se quatro artigos publicados por ano. Com apenas um artigo aparecem os anos de 20023737. Rocha SMM, Nascimento LC, Lima RAG. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Rev Latino-Am Enferm. 2002 Set-Out; 10(5):709-14. e 2003.33. Filizola CLA, Ribeiro MC, Pavarini SCI. A história da família de Rubi e seu filho Leão: trabalhando com famílias de usuários com transtorno mental grave através do modelo Calgary de avaliação e de intervenção na família. Texto Contexto Enferm. 2003 Abr-Jun; 12(2):182-90. Nos anos de 2000, 2001 e 2006 não foi encontrado nenhum artigo. Em dois artigos, observou-se, além da enfermagem, autores inseridos nas áreas de serviço social,2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
psicologia,1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
e estatística.2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...

Todos os artigos incluídos na revisão, exceto um deles,3737. Rocha SMM, Nascimento LC, Lima RAG. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Rev Latino-Am Enferm. 2002 Set-Out; 10(5):709-14. utilizaram o genograma e o ecomapa como ferramentas complementares na coleta de dados em pesquisas. Identificou-se uma produção na qual a contribuição do genograma e do ecomapa foi explorada no ensino de graduação em enfermagem e na assistência à criança.3737. Rocha SMM, Nascimento LC, Lima RAG. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Rev Latino-Am Enferm. 2002 Set-Out; 10(5):709-14. Além da sua aplicabilidade na coleta de dados em pesquisas, observou-se a utilização desses instrumentos como forma de aproximação entre entrevistador e entrevistado. Em três artigos,22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. , 1616. Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6. , 1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. essa utilização foi planejada pelos autores já no início da pesquisa e, em outros,1212. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
, 3535. Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9. o reconhecimento desses instrumentos, como forma de aproximação, foi um achado apresentado nos resultados das investigações, embora esse não tenha sido um objetivo expresso pelos autores na pesquisa. Esses instrumentos foram, ainda, descritos pelos autores, como um recurso terapêutico.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. , 1515. Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 Jun; 43(2):373-83. - 1616. Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6. , 2222. Barros EJL, Santos SSC, Erdmann AL. Rede social de apoio às pessoas idosas estomizadas à luz da complexidade. Acta Paul Enferm. 2008 Jul; 21(4):595-601. Nesse sentido, foi apontado como um meio para identificar pontos vulneráveis para os sujeitos investigados, indicar estratégias de apoio na comunidade e revelar perspectivas sobre as relações familiares.

O genograma e o ecomapa foram utilizados para a coleta de dados em pesquisas com a "família" ou com "indivíduos". Identificaram-se artigos com "famílias" de: idosos;1010. Silva L, Bousso RS, Galera SAF. Aplicação do modelo Calgary para avaliação de famílias de idosos na prática clínica. Rev Bras Enferm. 2009 Jul-Ago; 62(4):530-4. , 1212. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
, 3232. Silva L, Galera SAF, Moreno V. Encontrando-se em casa: uma proposta de atendimento domiciliar para famílias de idosos dependentes. Acta Paul Enferm. 2007 Out-Dez; 20(4):397-403. gestantes com papiloma vírus humano;2323. Moura AA, Nogueira MTJ, Bezerra SJS, Pinheiro AKB, Barroso MGT. Aspectos estruturais da família de uma gestante com papilomavírus humano. DST, J Bras Doencas Sex Transm. 2008 Ago; 20(2):80-6. , 2727. Diógenes MAR, Varela ZMV. Aplicação do modelo Calgary de avaliação em família de gestante portadora de papilomavirus humano. Rev Enferm UERJ. 2004 Mai-Ago; 12(2):199-204. mulher com papilomavírus humano, em forma de estudo de caso;11 11. Joca MT, Pinheiro AKB. Mulher acometida pelo papilomavírus humano e repercussões na família. Esc Anna Nery 2009 Jul-Set; 13(3):567-73.adultos com hipertensão arterial e diabetes mellitus;88. Pereira APS, Teixeira GM, Bressan CAB, Martini JG. O genograma e o ecomapa no cuidado de enfermagem em saúde da família. Rev Bras Enferm. 2009 Mai-Jun; 62(3):407-16. docentes de enfermagem;2929. Dias J, Nascimento LC, Mendes IJM, Rocha SMM. Promoção de saúde das famílias de docentes de enfermagem: apoio, rede social e papéis na família. Texto Contexto Enferm. 2007 Out-Dez; 16(4):688-95. crianças vítimas de violência;3131. Roque EMST, Ferriani MGC. A study about families of children and teenagers who were victims of violence and faced judicial intervention. Rev Latino-Am Enferm. 2007 Jul-Aug; 15(4):549-55. crianças com câncer22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. e com insuficiência renal crônica;99. Paula ES, Nascimento LC, Rocha SMM. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com insuficiência renal crônica. Rev Bras Enferm. 2009 Jan-Fev; 62(1):100-6.

10. Silva L, Bousso RS, Galera SAF. Aplicação do modelo Calgary para avaliação de famílias de idosos na prática clínica. Rev Bras Enferm. 2009 Jul-Ago; 62(4):530-4.

11. Joca MT, Pinheiro AKB. Mulher acometida pelo papilomavírus humano e repercussões na família. Esc Anna Nery 2009 Jul-Set; 13(3):567-73.

12. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33.

13. Schwartz E, Muniz RM, Burille A, Zillmer JGV, Silva DA, Feijó AM, et al. As redes de apoio no enfrentamento da doença renal crônica. REME: Rev Min Enferm. 2009 Abr-Jun; 13(2):193-201.

14. Lavall E, Olschowsky A, Kantorski LP. Avaliação de família: rede de apoio social na atenção em saúde mental. Rev Gaucha Enferm. 2009 Jun; 30(2):198-205.

15. Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 Jun; 43(2):373-83.
- 1616. Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6. portadores de transtorno mental;33. Filizola CLA, Ribeiro MC, Pavarini SCI. A história da família de Rubi e seu filho Leão: trabalhando com famílias de usuários com transtorno mental grave através do modelo Calgary de avaliação e de intervenção na família. Texto Contexto Enferm. 2003 Abr-Jun; 12(2):182-90. , 1414. Lavall E, Olschowsky A, Kantorski LP. Avaliação de família: rede de apoio social na atenção em saúde mental. Rev Gaucha Enferm. 2009 Jun; 30(2):198-205. , 2828. Moura LS, Kantorski LP, Galera SAF. O transtorno psíquico: avaliação e intervenção em família. Bol saude. 2004 Jan-Jun; 18(1):127-40. usuários cadastrados no Programa de Saúde da Família;1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. adultos renais crônicos;1313. Schwartz E, Muniz RM, Burille A, Zillmer JGV, Silva DA, Feijó AM, et al. As redes de apoio no enfrentamento da doença renal crônica. REME: Rev Min Enferm. 2009 Abr-Jun; 13(2):193-201. pessoas hospitalizadas;2020. Montefusco SRA, Bachion MM, Nakatani AYK. Avaliação de famílias no contexto hospitalar: uma aproximação entre o modelo Calgary e a taxonomia da NANDA. Texto Contexto Enferm. 2008 Jan-Mar; 17(1):72-80. pais adolescentes;77. Meincke SMK, Carraro TE. Vivência da paternidade na adolescência: sentimentos expressos pela família do pai adolescente. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):83-91. moradores em zonas rurais3636. Fernandes GCM, Boehs AE. A família rural em fases de transição: mudanças nos papéis e tarefas do cuidado familial. Cogitare Enferm. 2010 Jan-Mar; 15(1):33-9. e um estudo para compreensão do contexto familiar no processo saúde-doença.2525. Cecagno S, Souza MD, Jardim VMR. Compreendendo o contexto familiar no processo saúde-doença. Acta Scientiarum Health Sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):107-12. "Individualmente", esses instrumentos foram utilizados: com usuários de serviço de saúde mental;1515. Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 Jun; 43(2):373-83. com mães de crianças prematuras;66. Viera CS, Mello DF. O seguimento da saúde da criança pré-termo e de baixo peso egressa da terapia intensiva neonatal. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):74-82. , 2121. Simioni AS, Geib LTC. Percepção materna quanto ao apoio social recebido no cuidado às crianças prematuras no domicílio. Rev Bras Enferm. 2008 Set-Out; 61(5):545-51. mães de pré adolescentes;17 17. Radünz V, Olson J. Promoção de saúde e qualidade de vida entre mães de pré-adolescentes: um estudo etnográfico enfocado em Timbó/SC-Brasil. Rev Latino-Am Enferm. 2005 Nov-Dez; 13(2 esp):1135-41.pacientes com lesão medular traumática;1818. Vall J, Braga VAB. Dor neuropática central após lesão medular traumática: capacidade funcional e aspectos sociais. Esc Anna Nery. 2005 Dez; 9(3):404-10. crianças na primeira infância;2626. Ximenes LB, Pinheiro AKB, Lima KM, Nery HB. A influência dos fatores familiares e escolares no processo saúde-doença da criança na primeira infância. Acta sci., Health sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):223-30. crianças com síndrome nefrótica;3030. Ribeiro RLR, Rocha SMM. Enfermagem e famílias de crianças com síndrome nefrótica: novos elementos e horizontes para o cuidado. Texto Contexto Enferm. 2007 Jan-Mar; 16(1):112 -9. pessoas estomizadas;2222. Barros EJL, Santos SSC, Erdmann AL. Rede social de apoio às pessoas idosas estomizadas à luz da complexidade. Acta Paul Enferm. 2008 Jul; 21(4):595-601. idosos3333. Horta ALM, Ferreira DCO, Zhao LM. Envelhecimento, estratégias de enfrentamento do idoso e repercussões na família. Rev Bras Enferm. 2010 Jul-Ago; 63(4):523-8. - 3434. Santos AA, Pavarini SCI, Brito TRP. Perfil dos idosos com alterações cognitivas em diferentes contextos de vulnerabilidade social. Esc Anna Nery 2010 Jul-Set; 14(3):496-503. e jovens vítimas de violência.3535. Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9.

Com relação à sua construção, em sete artigos o genograma e o ecomapa foram elaborados a partir de entrevista individual;66. Viera CS, Mello DF. O seguimento da saúde da criança pré-termo e de baixo peso egressa da terapia intensiva neonatal. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):74-82. , 1717. Radünz V, Olson J. Promoção de saúde e qualidade de vida entre mães de pré-adolescentes: um estudo etnográfico enfocado em Timbó/SC-Brasil. Rev Latino-Am Enferm. 2005 Nov-Dez; 13(2 esp):1135-41. - 1818. Vall J, Braga VAB. Dor neuropática central após lesão medular traumática: capacidade funcional e aspectos sociais. Esc Anna Nery. 2005 Dez; 9(3):404-10. , 2121. Simioni AS, Geib LTC. Percepção materna quanto ao apoio social recebido no cuidado às crianças prematuras no domicílio. Rev Bras Enferm. 2008 Set-Out; 61(5):545-51. , 2323. Moura AA, Nogueira MTJ, Bezerra SJS, Pinheiro AKB, Barroso MGT. Aspectos estruturais da família de uma gestante com papilomavírus humano. DST, J Bras Doencas Sex Transm. 2008 Ago; 20(2):80-6. , 3333. Horta ALM, Ferreira DCO, Zhao LM. Envelhecimento, estratégias de enfrentamento do idoso e repercussões na família. Rev Bras Enferm. 2010 Jul-Ago; 63(4):523-8. , 3535. Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9. 17 deles em encontros grupais;22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. - 33. Filizola CLA, Ribeiro MC, Pavarini SCI. A história da família de Rubi e seu filho Leão: trabalhando com famílias de usuários com transtorno mental grave através do modelo Calgary de avaliação e de intervenção na família. Texto Contexto Enferm. 2003 Abr-Jun; 12(2):182-90. , 88. Pereira APS, Teixeira GM, Bressan CAB, Martini JG. O genograma e o ecomapa no cuidado de enfermagem em saúde da família. Rev Bras Enferm. 2009 Mai-Jun; 62(3):407-16.

9. Paula ES, Nascimento LC, Rocha SMM. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com insuficiência renal crônica. Rev Bras Enferm. 2009 Jan-Fev; 62(1):100-6.

10. Silva L, Bousso RS, Galera SAF. Aplicação do modelo Calgary para avaliação de famílias de idosos na prática clínica. Rev Bras Enferm. 2009 Jul-Ago; 62(4):530-4.

11. Joca MT, Pinheiro AKB. Mulher acometida pelo papilomavírus humano e repercussões na família. Esc Anna Nery 2009 Jul-Set; 13(3):567-73.

12. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33.

13. Schwartz E, Muniz RM, Burille A, Zillmer JGV, Silva DA, Feijó AM, et al. As redes de apoio no enfrentamento da doença renal crônica. REME: Rev Min Enferm. 2009 Abr-Jun; 13(2):193-201.

14. Lavall E, Olschowsky A, Kantorski LP. Avaliação de família: rede de apoio social na atenção em saúde mental. Rev Gaucha Enferm. 2009 Jun; 30(2):198-205.

15. Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 Jun; 43(2):373-83.
- 1616. Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6. , 1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. - 2020. Montefusco SRA, Bachion MM, Nakatani AYK. Avaliação de famílias no contexto hospitalar: uma aproximação entre o modelo Calgary e a taxonomia da NANDA. Texto Contexto Enferm. 2008 Jan-Mar; 17(1):72-80. , 2828. Moura LS, Kantorski LP, Galera SAF. O transtorno psíquico: avaliação e intervenção em família. Bol saude. 2004 Jan-Jun; 18(1):127-40. - 2929. Dias J, Nascimento LC, Mendes IJM, Rocha SMM. Promoção de saúde das famílias de docentes de enfermagem: apoio, rede social e papéis na família. Texto Contexto Enferm. 2007 Out-Dez; 16(4):688-95. , 3232. Silva L, Galera SAF, Moreno V. Encontrando-se em casa: uma proposta de atendimento domiciliar para famílias de idosos dependentes. Acta Paul Enferm. 2007 Out-Dez; 20(4):397-403. , 3434. Santos AA, Pavarini SCI, Brito TRP. Perfil dos idosos com alterações cognitivas em diferentes contextos de vulnerabilidade social. Esc Anna Nery 2010 Jul-Set; 14(3):496-503. e, em três,2222. Barros EJL, Santos SSC, Erdmann AL. Rede social de apoio às pessoas idosas estomizadas à luz da complexidade. Acta Paul Enferm. 2008 Jul; 21(4):595-601. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
, 30 30. Ribeiro RLR, Rocha SMM. Enfermagem e famílias de crianças com síndrome nefrótica: novos elementos e horizontes para o cuidado. Texto Contexto Enferm. 2007 Jan-Mar; 16(1):112 -9.utilizaram-se tanto a entrevista individual quanto a grupal. Em sete artigos,77. Meincke SMK, Carraro TE. Vivência da paternidade na adolescência: sentimentos expressos pela família do pai adolescente. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):83-91. , 2525. Cecagno S, Souza MD, Jardim VMR. Compreendendo o contexto familiar no processo saúde-doença. Acta Scientiarum Health Sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):107-12.

26. Ximenes LB, Pinheiro AKB, Lima KM, Nery HB. A influência dos fatores familiares e escolares no processo saúde-doença da criança na primeira infância. Acta sci., Health sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):223-30.
- 2727. Diógenes MAR, Varela ZMV. Aplicação do modelo Calgary de avaliação em família de gestante portadora de papilomavirus humano. Rev Enferm UERJ. 2004 Mai-Ago; 12(2):199-204. , 3131. Roque EMST, Ferriani MGC. A study about families of children and teenagers who were victims of violence and faced judicial intervention. Rev Latino-Am Enferm. 2007 Jul-Aug; 15(4):549-55. , 3636. Fernandes GCM, Boehs AE. A família rural em fases de transição: mudanças nos papéis e tarefas do cuidado familial. Cogitare Enferm. 2010 Jan-Mar; 15(1):33-9. - 3737. Rocha SMM, Nascimento LC, Lima RAG. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Rev Latino-Am Enferm. 2002 Set-Out; 10(5):709-14. os autores não mencionaram a forma de construção dos instrumentos.

Dos artigos selecionados, 19 tiveram como local de realização das entrevistas o domicílio,33. Filizola CLA, Ribeiro MC, Pavarini SCI. A história da família de Rubi e seu filho Leão: trabalhando com famílias de usuários com transtorno mental grave através do modelo Calgary de avaliação e de intervenção na família. Texto Contexto Enferm. 2003 Abr-Jun; 12(2):182-90. , 66. Viera CS, Mello DF. O seguimento da saúde da criança pré-termo e de baixo peso egressa da terapia intensiva neonatal. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):74-82. , 88. Pereira APS, Teixeira GM, Bressan CAB, Martini JG. O genograma e o ecomapa no cuidado de enfermagem em saúde da família. Rev Bras Enferm. 2009 Mai-Jun; 62(3):407-16. , 1010. Silva L, Bousso RS, Galera SAF. Aplicação do modelo Calgary para avaliação de famílias de idosos na prática clínica. Rev Bras Enferm. 2009 Jul-Ago; 62(4):530-4. , 1212. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33. , 1717. Radünz V, Olson J. Promoção de saúde e qualidade de vida entre mães de pré-adolescentes: um estudo etnográfico enfocado em Timbó/SC-Brasil. Rev Latino-Am Enferm. 2005 Nov-Dez; 13(2 esp):1135-41.

18. Vall J, Braga VAB. Dor neuropática central após lesão medular traumática: capacidade funcional e aspectos sociais. Esc Anna Nery. 2005 Dez; 9(3):404-10.
- 1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. , 2121. Simioni AS, Geib LTC. Percepção materna quanto ao apoio social recebido no cuidado às crianças prematuras no domicílio. Rev Bras Enferm. 2008 Set-Out; 61(5):545-51. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
, 2626. Ximenes LB, Pinheiro AKB, Lima KM, Nery HB. A influência dos fatores familiares e escolares no processo saúde-doença da criança na primeira infância. Acta sci., Health sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):223-30.

27. Diógenes MAR, Varela ZMV. Aplicação do modelo Calgary de avaliação em família de gestante portadora de papilomavirus humano. Rev Enferm UERJ. 2004 Mai-Ago; 12(2):199-204.

28. Moura LS, Kantorski LP, Galera SAF. O transtorno psíquico: avaliação e intervenção em família. Bol saude. 2004 Jan-Jun; 18(1):127-40.
- 2929. Dias J, Nascimento LC, Mendes IJM, Rocha SMM. Promoção de saúde das famílias de docentes de enfermagem: apoio, rede social e papéis na família. Texto Contexto Enferm. 2007 Out-Dez; 16(4):688-95. , 3232. Silva L, Galera SAF, Moreno V. Encontrando-se em casa: uma proposta de atendimento domiciliar para famílias de idosos dependentes. Acta Paul Enferm. 2007 Out-Dez; 20(4):397-403.

33. Horta ALM, Ferreira DCO, Zhao LM. Envelhecimento, estratégias de enfrentamento do idoso e repercussões na família. Rev Bras Enferm. 2010 Jul-Ago; 63(4):523-8.

34. Santos AA, Pavarini SCI, Brito TRP. Perfil dos idosos com alterações cognitivas em diferentes contextos de vulnerabilidade social. Esc Anna Nery 2010 Jul-Set; 14(3):496-503.

35. Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9.
- 3636. Fernandes GCM, Boehs AE. A família rural em fases de transição: mudanças nos papéis e tarefas do cuidado familial. Cogitare Enferm. 2010 Jan-Mar; 15(1):33-9. cinco o serviço de saúde99. Paula ES, Nascimento LC, Rocha SMM. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com insuficiência renal crônica. Rev Bras Enferm. 2009 Jan-Fev; 62(1):100-6. , 1313. Schwartz E, Muniz RM, Burille A, Zillmer JGV, Silva DA, Feijó AM, et al. As redes de apoio no enfrentamento da doença renal crônica. REME: Rev Min Enferm. 2009 Abr-Jun; 13(2):193-201. , 1515. Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 Jun; 43(2):373-83. , 2020. Montefusco SRA, Bachion MM, Nakatani AYK. Avaliação de famílias no contexto hospitalar: uma aproximação entre o modelo Calgary e a taxonomia da NANDA. Texto Contexto Enferm. 2008 Jan-Mar; 17(1):72-80. , 23 23. Moura AA, Nogueira MTJ, Bezerra SJS, Pinheiro AKB, Barroso MGT. Aspectos estruturais da família de uma gestante com papilomavírus humano. DST, J Bras Doencas Sex Transm. 2008 Ago; 20(2):80-6.e seis tanto o domicílio quanto o serviço de saúde.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. , 1111. Joca MT, Pinheiro AKB. Mulher acometida pelo papilomavírus humano e repercussões na família. Esc Anna Nery 2009 Jul-Set; 13(3):567-73. , 1616. Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6. , 2222. Barros EJL, Santos SSC, Erdmann AL. Rede social de apoio às pessoas idosas estomizadas à luz da complexidade. Acta Paul Enferm. 2008 Jul; 21(4):595-601. , 2525. Cecagno S, Souza MD, Jardim VMR. Compreendendo o contexto familiar no processo saúde-doença. Acta Scientiarum Health Sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):107-12. , 3030. Ribeiro RLR, Rocha SMM. Enfermagem e famílias de crianças com síndrome nefrótica: novos elementos e horizontes para o cuidado. Texto Contexto Enferm. 2007 Jan-Mar; 16(1):112 -9. Em quatro artigos não foi mencionado o local de realização das entrevistas.77. Meincke SMK, Carraro TE. Vivência da paternidade na adolescência: sentimentos expressos pela família do pai adolescente. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):83-91. , 1414. Lavall E, Olschowsky A, Kantorski LP. Avaliação de família: rede de apoio social na atenção em saúde mental. Rev Gaucha Enferm. 2009 Jun; 30(2):198-205. , 3131. Roque EMST, Ferriani MGC. A study about families of children and teenagers who were victims of violence and faced judicial intervention. Rev Latino-Am Enferm. 2007 Jul-Aug; 15(4):549-55. , 3737. Rocha SMM, Nascimento LC, Lima RAG. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Rev Latino-Am Enferm. 2002 Set-Out; 10(5):709-14.

No tocante aos encontros com as famílias, nove artigos22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. , 66. Viera CS, Mello DF. O seguimento da saúde da criança pré-termo e de baixo peso egressa da terapia intensiva neonatal. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):74-82. , 99. Paula ES, Nascimento LC, Rocha SMM. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com insuficiência renal crônica. Rev Bras Enferm. 2009 Jan-Fev; 62(1):100-6.

10. Silva L, Bousso RS, Galera SAF. Aplicação do modelo Calgary para avaliação de famílias de idosos na prática clínica. Rev Bras Enferm. 2009 Jul-Ago; 62(4):530-4.
- 1111. Joca MT, Pinheiro AKB. Mulher acometida pelo papilomavírus humano e repercussões na família. Esc Anna Nery 2009 Jul-Set; 13(3):567-73. , 2020. Montefusco SRA, Bachion MM, Nakatani AYK. Avaliação de famílias no contexto hospitalar: uma aproximação entre o modelo Calgary e a taxonomia da NANDA. Texto Contexto Enferm. 2008 Jan-Mar; 17(1):72-80. , 2828. Moura LS, Kantorski LP, Galera SAF. O transtorno psíquico: avaliação e intervenção em família. Bol saude. 2004 Jan-Jun; 18(1):127-40. , 3232. Silva L, Galera SAF, Moreno V. Encontrando-se em casa: uma proposta de atendimento domiciliar para famílias de idosos dependentes. Acta Paul Enferm. 2007 Out-Dez; 20(4):397-403. , 3636. Fernandes GCM, Boehs AE. A família rural em fases de transição: mudanças nos papéis e tarefas do cuidado familial. Cogitare Enferm. 2010 Jan-Mar; 15(1):33-9. mencionaram que a coleta de dados resultou de vários encontros com a família; um artigo referiu que um único encontro foi suficiente para coleta dos dados;1212. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33. dois relataram que foi necessário o estabelecimento prévio de uma relação com a família;1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. , 2222. Barros EJL, Santos SSC, Erdmann AL. Rede social de apoio às pessoas idosas estomizadas à luz da complexidade. Acta Paul Enferm. 2008 Jul; 21(4):595-601. em quatro a construção desses instrumentos foi iniciada logo no primeiro contato com os membros da família.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. - 33. Filizola CLA, Ribeiro MC, Pavarini SCI. A história da família de Rubi e seu filho Leão: trabalhando com famílias de usuários com transtorno mental grave através do modelo Calgary de avaliação e de intervenção na família. Texto Contexto Enferm. 2003 Abr-Jun; 12(2):182-90. , 1717. Radünz V, Olson J. Promoção de saúde e qualidade de vida entre mães de pré-adolescentes: um estudo etnográfico enfocado em Timbó/SC-Brasil. Rev Latino-Am Enferm. 2005 Nov-Dez; 13(2 esp):1135-41. , 3636. Fernandes GCM, Boehs AE. A família rural em fases de transição: mudanças nos papéis e tarefas do cuidado familial. Cogitare Enferm. 2010 Jan-Mar; 15(1):33-9. Os outros 18 artigos não mencionaram como foram realizados esses encontros.

As técnicas utilizadas na construção do genograma e do ecomapa foram mencionadas por 22 artigos,22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. - 33. Filizola CLA, Ribeiro MC, Pavarini SCI. A história da família de Rubi e seu filho Leão: trabalhando com famílias de usuários com transtorno mental grave através do modelo Calgary de avaliação e de intervenção na família. Texto Contexto Enferm. 2003 Abr-Jun; 12(2):182-90. , 66. Viera CS, Mello DF. O seguimento da saúde da criança pré-termo e de baixo peso egressa da terapia intensiva neonatal. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):74-82. , 88. Pereira APS, Teixeira GM, Bressan CAB, Martini JG. O genograma e o ecomapa no cuidado de enfermagem em saúde da família. Rev Bras Enferm. 2009 Mai-Jun; 62(3):407-16. - 99. Paula ES, Nascimento LC, Rocha SMM. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com insuficiência renal crônica. Rev Bras Enferm. 2009 Jan-Fev; 62(1):100-6. , 1212. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33.

13. Schwartz E, Muniz RM, Burille A, Zillmer JGV, Silva DA, Feijó AM, et al. As redes de apoio no enfrentamento da doença renal crônica. REME: Rev Min Enferm. 2009 Abr-Jun; 13(2):193-201.

14. Lavall E, Olschowsky A, Kantorski LP. Avaliação de família: rede de apoio social na atenção em saúde mental. Rev Gaucha Enferm. 2009 Jun; 30(2):198-205.

15. Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 Jun; 43(2):373-83.
- 1616. Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6. , 2020. Montefusco SRA, Bachion MM, Nakatani AYK. Avaliação de famílias no contexto hospitalar: uma aproximação entre o modelo Calgary e a taxonomia da NANDA. Texto Contexto Enferm. 2008 Jan-Mar; 17(1):72-80.

21. Simioni AS, Geib LTC. Percepção materna quanto ao apoio social recebido no cuidado às crianças prematuras no domicílio. Rev Bras Enferm. 2008 Set-Out; 61(5):545-51.
- 2222. Barros EJL, Santos SSC, Erdmann AL. Rede social de apoio às pessoas idosas estomizadas à luz da complexidade. Acta Paul Enferm. 2008 Jul; 21(4):595-601. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
- 2525. Cecagno S, Souza MD, Jardim VMR. Compreendendo o contexto familiar no processo saúde-doença. Acta Scientiarum Health Sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):107-12. , 2929. Dias J, Nascimento LC, Mendes IJM, Rocha SMM. Promoção de saúde das famílias de docentes de enfermagem: apoio, rede social e papéis na família. Texto Contexto Enferm. 2007 Out-Dez; 16(4):688-95. - 3030. Ribeiro RLR, Rocha SMM. Enfermagem e famílias de crianças com síndrome nefrótica: novos elementos e horizontes para o cuidado. Texto Contexto Enferm. 2007 Jan-Mar; 16(1):112 -9. , 3232. Silva L, Galera SAF, Moreno V. Encontrando-se em casa: uma proposta de atendimento domiciliar para famílias de idosos dependentes. Acta Paul Enferm. 2007 Out-Dez; 20(4):397-403.

33. Horta ALM, Ferreira DCO, Zhao LM. Envelhecimento, estratégias de enfrentamento do idoso e repercussões na família. Rev Bras Enferm. 2010 Jul-Ago; 63(4):523-8.

34. Santos AA, Pavarini SCI, Brito TRP. Perfil dos idosos com alterações cognitivas em diferentes contextos de vulnerabilidade social. Esc Anna Nery 2010 Jul-Set; 14(3):496-503.

35. Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9.
- 3636. Fernandes GCM, Boehs AE. A família rural em fases de transição: mudanças nos papéis e tarefas do cuidado familial. Cogitare Enferm. 2010 Jan-Mar; 15(1):33-9. tais como: participação dos membros da família, utilização de materiais, como marcadores e códigos coloridos pelas crianças, e alguns relataram os momentos da elaboração dos instrumentos (primeiro ou segundo encontro). Em 12 artigos não houve relato sobre o processo de sua construção.77. Meincke SMK, Carraro TE. Vivência da paternidade na adolescência: sentimentos expressos pela família do pai adolescente. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):83-91. , 1010. Silva L, Bousso RS, Galera SAF. Aplicação do modelo Calgary para avaliação de famílias de idosos na prática clínica. Rev Bras Enferm. 2009 Jul-Ago; 62(4):530-4. - 1111. Joca MT, Pinheiro AKB. Mulher acometida pelo papilomavírus humano e repercussões na família. Esc Anna Nery 2009 Jul-Set; 13(3):567-73. , 1717. Radünz V, Olson J. Promoção de saúde e qualidade de vida entre mães de pré-adolescentes: um estudo etnográfico enfocado em Timbó/SC-Brasil. Rev Latino-Am Enferm. 2005 Nov-Dez; 13(2 esp):1135-41.

18. Vall J, Braga VAB. Dor neuropática central após lesão medular traumática: capacidade funcional e aspectos sociais. Esc Anna Nery. 2005 Dez; 9(3):404-10.
- 1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. , 2323. Moura AA, Nogueira MTJ, Bezerra SJS, Pinheiro AKB, Barroso MGT. Aspectos estruturais da família de uma gestante com papilomavírus humano. DST, J Bras Doencas Sex Transm. 2008 Ago; 20(2):80-6. , 2626. Ximenes LB, Pinheiro AKB, Lima KM, Nery HB. A influência dos fatores familiares e escolares no processo saúde-doença da criança na primeira infância. Acta sci., Health sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):223-30.

27. Diógenes MAR, Varela ZMV. Aplicação do modelo Calgary de avaliação em família de gestante portadora de papilomavirus humano. Rev Enferm UERJ. 2004 Mai-Ago; 12(2):199-204.
- 2828. Moura LS, Kantorski LP, Galera SAF. O transtorno psíquico: avaliação e intervenção em família. Bol saude. 2004 Jan-Jun; 18(1):127-40. , 3131. Roque EMST, Ferriani MGC. A study about families of children and teenagers who were victims of violence and faced judicial intervention. Rev Latino-Am Enferm. 2007 Jul-Aug; 15(4):549-55. , 3737. Rocha SMM, Nascimento LC, Lima RAG. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Rev Latino-Am Enferm. 2002 Set-Out; 10(5):709-14.

As dificuldades e facilidades relacionadas à utilização do genograma e do ecomapa foram descritas em 14 artigos22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. , 88. Pereira APS, Teixeira GM, Bressan CAB, Martini JG. O genograma e o ecomapa no cuidado de enfermagem em saúde da família. Rev Bras Enferm. 2009 Mai-Jun; 62(3):407-16. , 1212. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33. , 1515. Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 Jun; 43(2):373-83. - 1616. Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6. , 1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. , 2121. Simioni AS, Geib LTC. Percepção materna quanto ao apoio social recebido no cuidado às crianças prematuras no domicílio. Rev Bras Enferm. 2008 Set-Out; 61(5):545-51. - 2222. Barros EJL, Santos SSC, Erdmann AL. Rede social de apoio às pessoas idosas estomizadas à luz da complexidade. Acta Paul Enferm. 2008 Jul; 21(4):595-601. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
, 2727. Diógenes MAR, Varela ZMV. Aplicação do modelo Calgary de avaliação em família de gestante portadora de papilomavirus humano. Rev Enferm UERJ. 2004 Mai-Ago; 12(2):199-204. , 2929. Dias J, Nascimento LC, Mendes IJM, Rocha SMM. Promoção de saúde das famílias de docentes de enfermagem: apoio, rede social e papéis na família. Texto Contexto Enferm. 2007 Out-Dez; 16(4):688-95. , 3333. Horta ALM, Ferreira DCO, Zhao LM. Envelhecimento, estratégias de enfrentamento do idoso e repercussões na família. Rev Bras Enferm. 2010 Jul-Ago; 63(4):523-8. , 3535. Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9. , 3737. Rocha SMM, Nascimento LC, Lima RAG. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Rev Latino-Am Enferm. 2002 Set-Out; 10(5):709-14. e os autores das demais 20 investigações não mencionaram esses aspectos. O quadro 1 apresenta uma síntese dos artigos incluídos na revisão, de acordo com a caracterização dos autores, ano de publicação, objetivos, facilidades e dificuldades na utilização desses instrumentos.

Quadro 1
Apresentação dos artigos incluídos na revisão, de acordo com os autores e área de inserção, ano de publicação, objetivos dos estudos, facilidades e dificuldades na utilização dos instrumentos genograma e ecomapa

DISCUSSÃO

O genograma e o ecomapa são instrumentos úteis para levantar as estruturas internas e externas das famílias. São de aplicação relativamente simples, sendo necessários papel e caneta.3838. Wright LM, Leahey M. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. 4ª ed. São Paulo (SP): Roca; 2008. O genograma é um diagrama do grupo familiar e o ecomapa um diagrama do contato da família com instituições, serviços e outros indivíduos fora da família. Por apontar para o futuro, assim como para o passado e presente, facilitam as interpretações alternativas da experiência familiar.3838. Wright LM, Leahey M. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. 4ª ed. São Paulo (SP): Roca; 2008.

A partir da compreensão da importância desses instrumentos, buscou-se, nos artigos selecionados, levantar a utilização do genograma e ecomapa e obteve-se, como resultados, o vasto uso dessas ferramentas como complementares à coleta de dados em pesquisa, como recurso terapêutico, formas de aproximação entre entrevistador e entrevistado e no ensino.

Nos artigos selecionados, o genograma e o ecomapa foram amplamente utilizados como ferramentas complementares na coleta de dados em pesquisa. Informações complexas podem ser coletadas e organizadas sistematicamente nesses instrumentos. A utilização deles permite auxiliar a família na identificação de cada um de seus membros como parte integrante de um grupo de indivíduos, que se relacionam entre si e com o ambiente, e que estão unidos por um comprometimento mútuo, configurando o conjunto de pessoas que consideram como sendo sua própria família.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. A coleta de dados, por meio desses instrumentos, oferece a oportunidade aos participantes de identificarem pontos fortes de proteção à saúde e vulnerabilidades.2929. Dias J, Nascimento LC, Mendes IJM, Rocha SMM. Promoção de saúde das famílias de docentes de enfermagem: apoio, rede social e papéis na família. Texto Contexto Enferm. 2007 Out-Dez; 16(4):688-95.

A utilização dos instrumentos, como parte integrante do processo terapêutico, também é de extrema importância para o paciente e sua família. Tanto na investigação quanto no processo terapêutico, esses instrumentos facilitam as relações entre o profissional e os entrevistados, pois tornam a comunicação mais livre, permitindo a utilização de recursos da linguagem não verbal.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. Contudo, deve-se ter em mente que seu processo de construção é dinâmico e requer atualização ao longo do tempo,22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. além do estreio engajamento e participação do entrevistador e do entrevistado.

A aproximação entre entrevistador e entrevistado proporcionada pela aplicação desses instrumentos foi evidenciada em alguns artigos selecionados.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. , 1212. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33. , 1616. Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6. , 1919. Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
, 3535. Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9. O genograma mostrou ser um instrumento que permite uma aproximação com as famílias, eficaz para verificar a composição familiar e visualizar as relações entre os membros da família.2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
Esses instrumentos permitem uma aproximação-compreensão das redes de relações vividas pelas pessoas.3535. Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9.

Um dos artigos selecionados ressalta a importância do genograma e ecomapa como instrumentos a serem inseridos no ensino de graduação. São instrumentos pouco utilizados pela enfermagem brasileira, mas constituem ferramentas que ajudam o enfermeiro a fazer o diagnóstico e a dispor e organizar os dados de forma a serem melhor visualizados.3737. Rocha SMM, Nascimento LC, Lima RAG. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Rev Latino-Am Enferm. 2002 Set-Out; 10(5):709-14.

Com relação às técnicas de construção dos instrumentos, alguns artigos utilizaram marcadores e códigos coloridos pelas crianças,22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. além de envolver todos os membros da família na elaboração.33. Filizola CLA, Ribeiro MC, Pavarini SCI. A história da família de Rubi e seu filho Leão: trabalhando com famílias de usuários com transtorno mental grave através do modelo Calgary de avaliação e de intervenção na família. Texto Contexto Enferm. 2003 Abr-Jun; 12(2):182-90. , 1313. Schwartz E, Muniz RM, Burille A, Zillmer JGV, Silva DA, Feijó AM, et al. As redes de apoio no enfrentamento da doença renal crônica. REME: Rev Min Enferm. 2009 Abr-Jun; 13(2):193-201. - 1414. Lavall E, Olschowsky A, Kantorski LP. Avaliação de família: rede de apoio social na atenção em saúde mental. Rev Gaucha Enferm. 2009 Jun; 30(2):198-205. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
, 2929. Dias J, Nascimento LC, Mendes IJM, Rocha SMM. Promoção de saúde das famílias de docentes de enfermagem: apoio, rede social e papéis na família. Texto Contexto Enferm. 2007 Out-Dez; 16(4):688-95. , 3434. Santos AA, Pavarini SCI, Brito TRP. Perfil dos idosos com alterações cognitivas em diferentes contextos de vulnerabilidade social. Esc Anna Nery 2010 Jul-Set; 14(3):496-503. A abordagem às crianças, tanto em pesquisa quanto na assistência, requer técnicas que se diferenciam daquelas utilizadas nas pesquisas com adultos.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6. As vantagens da utilização do genograma no cuidado à criança são: maior envolvimento da criança, facilitando a relação entre ela e o profissional; revelar a percepção da criança sobre as relações familiares; oferecer aos profissionais valiosas informações que podem servir como orientadoras para a continuidade do planejamento do cuidado.22. Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6.

As facilidades, dificuldades na aplicação e detalhes ou contribuições do genograma e ecomapa foram mencionadas por alguns artigos, nos quais os autores relataram que não tiveram problemas na confecção desses instrumentos,1212. Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33. , 2424. Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/rev...
além da possibilidade de estabelecer a densidade dos vínculos familiares.2121. Simioni AS, Geib LTC. Percepção materna quanto ao apoio social recebido no cuidado às crianças prematuras no domicílio. Rev Bras Enferm. 2008 Set-Out; 61(5):545-51. No entanto, muitos artigos não mencionaram as dificuldades, facilidades e contribuições da utilização desses instrumentos. Cabe destacar a importância dos pesquisadores divulgarem, em seus estudos, esses aspectos, de forma a contribuir com outros pesquisadores que desconhecem essas ferramentas. Este fato poderá favorecer a utilização desses instrumentos nos trabalhos desses pesquisadores e colaborar na propagação do conhecimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O genograma e o ecomapa têm sido eminentemente utilizados pela enfermagem brasileira como ferramentas complementares na coleta de dados em pesquisa. O emprego destes instrumentos como aproximação entre entrevistador e entrevistado, no ensino e como recurso terapêutico são pouco explorados.

A síntese dessa revisão aponta o número reduzido de estudos na enfermagem brasileira que utilizam o genograma e o ecomapa e, além disso, aqueles que o fazem, muitas vezes, não apresentam detalhamento das dificuldades e facilidades encontradas, de modo a auxiliar outros pesquisadores.

O conhecimento das relações e vínculos familiares, bem como da estrutura interna e externa das famílias, são aspectos importantes que podem ampliar a compreensão familial, tanto em estudos com indivíduos quanto com famílias. É necessário que pesquisadores em enfermagem utilizem e divulguem esses instrumentos, já que são essenciais para retratar a estrutura familiar, estabelecer a densidade dos vínculos e interações das famílias e indivíduos com a comunidade. Esses instrumentos são relevantes para levantamento de dados junto às famílias e oferecem aos profissionais de saúde valiosas informações que podem ser orientadoras da prática clínica, com foco para identificar vulnerabilidades, estruturar o planejamento das ações de saúde, promover a continuidade do cuidado e uma comunicação qualificada com as famílias.

Os resultados dessa revisão foram alcançados por meio de percurso metodológico desenvolvido com rigor e detalhamento. Contudo, reconhecemos as suas limitações, como por exemplo, em relação à possibilidade de não exaustão da busca de artigos publicados em periódicos nacionais, o que poderia ampliar seus resultados.

Apresentamos algumas possibilidades acerca da utilização do genograma e do ecomapa, a partir da produção científica da enfermagem brasileira. Dada a importância do uso desses instrumentos na enfermagem, esta revisão aponta para a necessidade de condução de novas pesquisas que busquem aprofundar a aplicabilidade destes instrumentos no ensino e na prática clínica, incluindo o seu detalhamento para ampliar o conhecimento das singularidades de cada contexto familiar, com vistas a qualificar o cuidado de enfermagem.

REFERENCES

  • 1
    Castoldi L, Lopes RCS, Prati LE. O genograma como instrumento de pesquisa do impacto de eventos estressores na transição família-escola. Psicol Reflex Crit. 2006 Mar; 19(2):292-300.
  • 2
    Nascimento LC, Rocha SMM, Hayes VE. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de famílias em enfermagem pediátrica. Texto Contexto Enferm. 2005 Abr-Jun; 14(2):280-6.
  • 3
    Filizola CLA, Ribeiro MC, Pavarini SCI. A história da família de Rubi e seu filho Leão: trabalhando com famílias de usuários com transtorno mental grave através do modelo Calgary de avaliação e de intervenção na família. Texto Contexto Enferm. 2003 Abr-Jun; 12(2):182-90.
  • 4
    Broome M. Integrative literature reviews in the development of concepts. In: Rodgers BL, Knafl KA. Concept development in nursing: foundations, techniques and applications. Philidelphia (US): WB Saunders; 1993. p.193-215.
  • 5
    Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs. 2005; 52(5):546-53.
  • 6
    Viera CS, Mello DF. O seguimento da saúde da criança pré-termo e de baixo peso egressa da terapia intensiva neonatal. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):74-82.
  • 7
    Meincke SMK, Carraro TE. Vivência da paternidade na adolescência: sentimentos expressos pela família do pai adolescente. Texto Contexto Enferm. 2009 Jan-Mar; 18(1):83-91.
  • 8
    Pereira APS, Teixeira GM, Bressan CAB, Martini JG. O genograma e o ecomapa no cuidado de enfermagem em saúde da família. Rev Bras Enferm. 2009 Mai-Jun; 62(3):407-16.
  • 9
    Paula ES, Nascimento LC, Rocha SMM. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com insuficiência renal crônica. Rev Bras Enferm. 2009 Jan-Fev; 62(1):100-6.
  • 10
    Silva L, Bousso RS, Galera SAF. Aplicação do modelo Calgary para avaliação de famílias de idosos na prática clínica. Rev Bras Enferm. 2009 Jul-Ago; 62(4):530-4.
  • 11
    Joca MT, Pinheiro AKB. Mulher acometida pelo papilomavírus humano e repercussões na família. Esc Anna Nery 2009 Jul-Set; 13(3):567-73.
  • 12
    Santos AA, Pavarini SCI. O genograma para caracterizar a estrutura familiar de idosos com alterações cognitivas em contextos de pobreza. REME: Rev Min Enferm. 2009 Out-Dez; 13(4):525-33.
  • 13
    Schwartz E, Muniz RM, Burille A, Zillmer JGV, Silva DA, Feijó AM, et al. As redes de apoio no enfrentamento da doença renal crônica. REME: Rev Min Enferm. 2009 Abr-Jun; 13(2):193-201.
  • 14
    Lavall E, Olschowsky A, Kantorski LP. Avaliação de família: rede de apoio social na atenção em saúde mental. Rev Gaucha Enferm. 2009 Jun; 30(2):198-205.
  • 15
    Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 Jun; 43(2):373-83.
  • 16
    Simpionato E, Correia CC, Rocha SMM. Histórico familiar de crianças com insuficiência renal crônica: coleta de dados. Rev Bras Enferm. 2005 Nov-Dez; 58(6):682-6.
  • 17
    Radünz V, Olson J. Promoção de saúde e qualidade de vida entre mães de pré-adolescentes: um estudo etnográfico enfocado em Timbó/SC-Brasil. Rev Latino-Am Enferm. 2005 Nov-Dez; 13(2 esp):1135-41.
  • 18
    Vall J, Braga VAB. Dor neuropática central após lesão medular traumática: capacidade funcional e aspectos sociais. Esc Anna Nery. 2005 Dez; 9(3):404-10.
  • 19
    Mello DF, Viera CS, Simpionato E, Biasoli-Alves ZMM, Nascimento LC. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum 2005 Jan-Abr; 15(1):78-88.
  • 20
    Montefusco SRA, Bachion MM, Nakatani AYK. Avaliação de famílias no contexto hospitalar: uma aproximação entre o modelo Calgary e a taxonomia da NANDA. Texto Contexto Enferm. 2008 Jan-Mar; 17(1):72-80.
  • 21
    Simioni AS, Geib LTC. Percepção materna quanto ao apoio social recebido no cuidado às crianças prematuras no domicílio. Rev Bras Enferm. 2008 Set-Out; 61(5):545-51.
  • 22
    Barros EJL, Santos SSC, Erdmann AL. Rede social de apoio às pessoas idosas estomizadas à luz da complexidade. Acta Paul Enferm. 2008 Jul; 21(4):595-601.
  • 23
    Moura AA, Nogueira MTJ, Bezerra SJS, Pinheiro AKB, Barroso MGT. Aspectos estruturais da família de uma gestante com papilomavírus humano. DST, J Bras Doencas Sex Transm. 2008 Ago; 20(2):80-6.
  • 24
    Pavarini SCI, Luchesi BM, Fernandes HCL, Mendiondo MSZ, Filizola CLA, Barham EJ, et al. Genograma: avaliando a estrutura familiar de idosos de uma unidade de saúde da família. Rev Eletr Enferm [online]. 2008 Mar [ acesso 2011 Nov 22]; 10(1):39-50. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
    » Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a04.htm
  • 25
    Cecagno S, Souza MD, Jardim VMR. Compreendendo o contexto familiar no processo saúde-doença. Acta Scientiarum Health Sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):107-12.
  • 26
    Ximenes LB, Pinheiro AKB, Lima KM, Nery HB. A influência dos fatores familiares e escolares no processo saúde-doença da criança na primeira infância. Acta sci., Health sci. 2004 Jan-Jun; 26(1):223-30.
  • 27
    Diógenes MAR, Varela ZMV. Aplicação do modelo Calgary de avaliação em família de gestante portadora de papilomavirus humano. Rev Enferm UERJ. 2004 Mai-Ago; 12(2):199-204.
  • 28
    Moura LS, Kantorski LP, Galera SAF. O transtorno psíquico: avaliação e intervenção em família. Bol saude. 2004 Jan-Jun; 18(1):127-40.
  • 29
    Dias J, Nascimento LC, Mendes IJM, Rocha SMM. Promoção de saúde das famílias de docentes de enfermagem: apoio, rede social e papéis na família. Texto Contexto Enferm. 2007 Out-Dez; 16(4):688-95.
  • 30
    Ribeiro RLR, Rocha SMM. Enfermagem e famílias de crianças com síndrome nefrótica: novos elementos e horizontes para o cuidado. Texto Contexto Enferm. 2007 Jan-Mar; 16(1):112 -9.
  • 31
    Roque EMST, Ferriani MGC. A study about families of children and teenagers who were victims of violence and faced judicial intervention. Rev Latino-Am Enferm. 2007 Jul-Aug; 15(4):549-55.
  • 32
    Silva L, Galera SAF, Moreno V. Encontrando-se em casa: uma proposta de atendimento domiciliar para famílias de idosos dependentes. Acta Paul Enferm. 2007 Out-Dez; 20(4):397-403.
  • 33
    Horta ALM, Ferreira DCO, Zhao LM. Envelhecimento, estratégias de enfrentamento do idoso e repercussões na família. Rev Bras Enferm. 2010 Jul-Ago; 63(4):523-8.
  • 34
    Santos AA, Pavarini SCI, Brito TRP. Perfil dos idosos com alterações cognitivas em diferentes contextos de vulnerabilidade social. Esc Anna Nery 2010 Jul-Set; 14(3):496-503.
  • 35
    Cocco M, Lopes MJM. Violência entre jovens: dinâmicas sociais e situações de vulnerabilidade. Rev Gaucha Enferm. 2010 Mar; 31(1):151-9.
  • 36
    Fernandes GCM, Boehs AE. A família rural em fases de transição: mudanças nos papéis e tarefas do cuidado familial. Cogitare Enferm. 2010 Jan-Mar; 15(1):33-9.
  • 37
    Rocha SMM, Nascimento LC, Lima RAG. Enfermagem pediátrica e abordagem da família: subsídios para o ensino de graduação. Rev Latino-Am Enferm. 2002 Set-Out; 10(5):709-14.
  • 38
    Wright LM, Leahey M. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. 4ª ed. São Paulo (SP): Roca; 2008.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2014

Histórico

  • Recebido
    16 Nov 2011
  • Aceito
    15 Ago 2012
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem Campus Universitário Trindade, 88040-970 Florianópolis - Santa Catarina - Brasil, Tel.: (55 48) 3721-4915 / (55 48) 3721-9043 - Florianópolis - SC - Brazil
E-mail: textoecontexto@contato.ufsc.br