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DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO INSTRUCIONAL PARA PROCEDIMENTOS TÉCNICOS EM CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

RESUMO

Objetivo:

apresentar o processo de produção de mídias interativas para compor uma plataforma organizacional sobre procedimentos técnicos em Centro de Material e Esterilização.

Método:

pesquisa aplicada de produção tecnológica realizada no Instituto Nacional de Referências em Atendimento Clínico-Cirúrgico a Crianças, Adolescentes e Mulheres, Rio de Janeiro (Brasil). Procedimentos para alcance dos objetivos foram organizados em cinco etapas, desenvolvidas no período de março a agosto de 2017: levantamento de material bibliográfico; escolha dos procedimentos e rotinas técnicas; criação das saídas para produção das mídias com recursos para produção de fotografias e filmagens, tendo em vista criação de animações das imagens; revisão e avaliação da produção por colaboradores das equipes do Centro de Material e Esterilização; escolha do dispositivo de suporte no qual as mídias (em áudio e vídeo) foram disponibilizadas para consulta dos colaboradores para livre acesso no setor.

Resultados:

foram criados 60 vídeos interativos, a partir de procedimentos adotados em rotinas práticas, baseados em Resoluções Colegiadas e normativas ligadas à temática e à qualidade da instituição.

Conclusão:

a criação das saídas interativas solucionou, de forma inovadora, a carência e o dispêndio financeiro, além de otimizar os recursos utilizados em treinamentos, procedimentos e atividades de rotina ligadas à realidade do Centro de Material e Esterilização.

DESCRITORES:
Enfermagem; Tecnologia da informação; Esterilização; Informática em enfermagem; Gestão

ABSTRACT

Objective:

to present the development of interactive media to compose an organizational platform addressing technical procedures performed in Material and Sterilization Centers.

Method:

lapplied research regarding technological production conducted in the Instituto Nacional de Referências em Atendimento Clínico-Cirúrgico a Crianças, Adolescentes e Mulheres, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. Procedures were organized into five stages carried out between March and August 2017: bibliographical review; selection of technical procedures and routines; establishing outlets to produce media with resources for photography and filming production,including animation; MSC collaborators reviewed and assessed the material; and the support device by which media (audio and video) would be freely accessed by collaborators was selected.

Results:

60 interactive videos were developed using the procedures adopted in routine practices, based on Collegiate and Normative Resolutions and the institution’s quality parameters.

Conclusion:

establishing interactive outlets was an innovative solution to a lack of financial resources, optimizing resources used in training, procedures and routine activities linked to the context of Material and Sterilization Centers.

DESCRIPTORS:
Nursing; Information Technology; Sterilization; Nursing Informatics; Administration

RESUMEN

Objetivo:

presentar el proceso de producción de medios de comunicación interactivos para componer una plataforma organizacional sobre procedimientos técnicos en un Centro de Material y Esterilización.

Método:

investigación aplicada de producción tecnológica realizada en el Instituto Nacional de Referências em Atendimento Clínico-Cirúrgico a Crianças, Adolescentes e Mulheres, en Rio de Janeiro (Brasil). Los procedimientos para alcanzar los objetivos fueron organizados en cinco etapas, desarrolladas en el período de marzo a agosto de 2017: levantamiento de material bibliográfico; selección de los procedimientos y rutinas técnicas; creación de las salidas para producción de los medios de comunicación con recursos para producción de fotografías y películas, considerando la creación de animaciones de las imágenes; revisión y evaluación de la producción por colaboradores de los equipos del Centro de Material y Esterilización; selección del dispositivo de soporte, en el cual los medios de comunicación (audio y vídeo) quedaron disponibles para consulta de los colaboradores, para libre acceso en el sector.

Resultados:

fueron creados 60 vídeos interactivos, a partir de procedimientos adoptados en rutinas prácticas, basadas en Resoluciones Colegiadas y normativas, vinculadas con la temática y con la calidad de la institución.

Conclusión:

la creación de las salidas interactivas solucionó, de forma innovadora, la falta y el gasto financiero, además de optimizar los recursos utilizados en entrenamientos, procedimientos y actividades de rutina vinculados con la realidad del Centro de Material y Esterilización.

DESCRIPTORES:
Enfermería; Tecnología de la Información; Esterilización; Informática en Enfermería; Administración

INTRODUÇÃO

A qualificação dos profissionais da área da saúde tem sido, historicamente, um desafio complexo para os gestores dessa área, tornando-se necessárias ações estratégicas que, além de promoverem educação, no ambiente de serviço, permitam aos sujeitos o protagonismo no processo ensino-aprendizagem.

A Portaria nº 3.390 do Ministério da Saúde (MS) institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) estabelecendo as diretrizes para a organização hospitalar na Rede de Atenção à Saúde (RAS).1. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 3.390, de dezembro de 2013. Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 30 dez. 2013 [cited 2019 Jul 30]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/
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Dentre os eixos estruturantes dessa Política, destacam-se o referente à Assistência Hospitalar e Formação, Desenvolvimento e Gestão da Força de Trabalho.

Nas Diretrizes da PNHOSP, há sinalização para garantia da qualidade da atenção hospitalar e segurança do paciente, bem como para as ações que assegurem a qualidade da atenção e boas práticas em saúde. Estas deverão ser implementadas para garantir a segurança do paciente com redução de incidentes desnecessários e evitáveis, além de atos inseguros relacionados ao cuidado.11. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 3.390, de dezembro de 2013. Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 30 dez. 2013 [cited 2019 Jul 30]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/
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Outro eixo para a qualidade do cuidado/assistência é o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Portaria nº 529, que objetiva contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. A segurança do paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, expressiva relevância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura.22. Ministério da Saúde (BR). Portaria n. 529, de 1º de abril de 2013: institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília (DF): Diário Oficial da União; 2013 [cited 2019 Jul 30]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html
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A capacitação de profissionais para atuação em Centro de Material e Esterilização (CME), ainda nos dias de hoje, apresenta-se como um desafio sustentado em diversos fatores, dentre os quais se destaca a valorização desse cenário como contexto que implica direta e indiretamente na qualidade da assistência à saúde. No Brasil, a publicação da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 15,33. Ministério da Saúde (BR), Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n. 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde [Internet], Brasília: ANVISA; 2012 [cited 2017 jun 5]. Available from:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html
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do MS, que dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde, dentre outras providências, reforçou parâmetros de funcionalidade importantes, porém sua implementação está intimamente dependente do profissional que o aplica.

Agrava-se a esse desafio, de forma mais evidente no cenário público, o mecanismo de entrada do profissional no CME, que ainda é pouco respeitada por seu conhecimento técnico ou afinidade pela temática, uma vez que a oferta de cursos na área, embora apresente-se de forma crescente nos últimos anos, ainda não é fator preponderante para avaliação do ingresso do profissional no que se refere a esse setor.44. Moriya GAA, Takeiti MH. Editorial. Rev SOBECC [Internet]. 2016 [cited 2019 Sept 8];21(1):1-2. Available from:Available from:https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600010001
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Assim, fica a cargo de seu gestor a responsabilidade de apresentar o conteúdo e a dinâmica do CME, o que gera sobrecarga de trabalho e centralização de responsabilidades, culminando em incertezas sobre os resultados de uma prática complexa desenvolvida nesse contexto.44. Moriya GAA, Takeiti MH. Editorial. Rev SOBECC [Internet]. 2016 [cited 2019 Sept 8];21(1):1-2. Available from:Available from:https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600010001
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Desse modo, observa-se o CME conduzido por trabalhadores de perfil profissional inespecífico, com formação e capacitação direcionada por gestores de CME. É possível compreender essa realidade a partir do entendimento de que a assistência à clientela, de forma direta, é priorizada como contexto da formação e atuação profissional em saúde, visto que o impacto das atividades assistenciais é apresentado significativamente de forma direta, norteado pela imediata resposta da prática, com maior frequência direcionada para o tratamento e cura de doenças.55. Hoyashi CMT, Rodrigues DCGA, Oliveira MFA. Central de material e esterilização na formação do enfermeiro: proposta de um manual de práticas. Rev Práxis [Internet]. 2015 [cited 2017 Nov 23]; 14(2):36-45. Available from: https://dx.doi.org/10.25119/praxis-7-14-761
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,66. Lucon S, Braccialli L, Pirolo S, Munhoz C. Formação do enfermeiro para atuar na central de esterilização. Rev SOBECC [Internet]. 2017 [cited 2018 Feb 10];22(2):90-7. Available from: https://dx.doi.org/10.5327/Z1414-4425201700020006
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Por outro lado, ainda é necessário estabelecer ou fortalecer estratégias que permitam a compreensão de que outros contextos de atuação profissional em saúde, mesmo que distantes da assistência direta ao paciente, implicam em ações que influenciam a qualidade dessa assistência.

Com base no exposto, constata-se a escassez de recursos que oportunizem o preparo técnico-científico com elementos (conhecimento x preparo x atualização) de reconhecida necessidade para uma atuação eficaz do profissional em CME, o que resulta em recorrentes falhas no processo de trabalho, com impacto na qualidade da assistência e segurança do paciente.77. Gonçalves R, Santana R. Nursing diagnosis for material and sterilization center: concept analysis. Rev Enferm UFPE [Internet]. 2016 [cited 2018 Feb 10];10(2):485-94. Available from: https://dx.doi.org/10.5205/reuol.8557-74661-1-SM1002201614
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,88. Psaltikidis E. Avaliação de tecnologias no centro cirúrgico, recuperação pós-anestésica e centro de material e esterilização. Rev SOBECC [Internet]. 2016 [cited 2018 June 12]; 21(4):223-8. Available from:https://dx.doi.org/10.5327/Z1414-4425201600040009
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Faz-se oportuno destacar que o uso constante de novas tecnologias produziu impactos em todas as áreas da vida social, pessoal e profissional de milhões de pessoas e suas realidades virtuais.

Ainda destaca-se que as ações para a resolução dos problemas devem ser aplicadas de forma organizada e estratégica, com o objetivo de favorecer a reflexão crítica, a criatividade, valorizando atividades como a educação permanente na perspectiva de se verificar as dificuldades de cada trabalhador, inclusive no CME. Assim sendo, espera-se que cada profissional desempenhe o papel de facilitador e, paralelamente, de multiplicador do conhecimento construído nesse e para esse contexto.

Ademais, importa considerar, à guisa de relevância, que as ações que envolvem o processamento de produtos para saúde são, reconhecidamente, complexas e extremamente importantes para uma prática assistencial segura a toda clientela usuária dos serviços de saúde.55. Hoyashi CMT, Rodrigues DCGA, Oliveira MFA. Central de material e esterilização na formação do enfermeiro: proposta de um manual de práticas. Rev Práxis [Internet]. 2015 [cited 2017 Nov 23]; 14(2):36-45. Available from: https://dx.doi.org/10.25119/praxis-7-14-761
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Dessa forma, faz-se pertinente o seguinte questionamento: como, na atual realidade, é possível atender às demandas complexas e emergentes do CME diante dos desafios decorrentes de inadequações qualitativa e quantitativa de recursos humanos atuantes nesse contexto? Pois, com base na realidade empírica e da literatura científica, é possível inferir que há carência de estratégias que deem conta, em âmbito nacional, do processo ensino-aprendizagem na temática CME.

Assim, sob uma perspectiva estratégica para uma melhor atuação em CME, este artigo objetiva apresentar o processo de produção de mídias interativas para compor uma plataforma organizacional sobre procedimentos técnicos em Centro de Material e Esterilização.

MÉTODO

Este estudo representa a primeira etapa para a construção de uma plataforma organizacional, protegida em sigilo pelo Sistema de Coordenação de Gestão Tecnológica da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), sob registro número 70/15, configurada por um protótipo digital como ferramenta facilitadora do processo ensino-aprendizagem em CME.

Trata-se de uma pesquisa aplicada, na modalidade de produção tecnológica. A pesquisa aplicada destina-se a encontrar uma solução imediata para um problema existente.99. Meneses A, Sanna MC. Métodos de pesquisa empregados na produção do conhecimento sobre administração em enfermagem. Rev Eletr Enf [Internet]. 2016 [cited 2019 Sept 08]; 17(4). Available from: https://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i4.34648
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A proposta deste trabalho se configurou a partir da criação de um produto tecnológico, utilizável pela equipe do CME. O uso da tecnologia da informação apresentou-se como uma ferramenta útil para a assistência de enfermagem, no caso do cenário em tela.

Os procedimentos para alcance dos objetivos foram organizados em cinco etapas. A primeira etapa consistiu no levantamento de literatura que forneceu fontes científicas para desenvolvimento estrutural para a construção do conteúdo teórico das mídias. O enfoque deu-se sobre a temática CME, tanto para procedimentos operacionais padrão (POP) quanto para normativas vigentes voltadas para a documentação sobre qualidade FIOCRUZ, como modelo de POP atualizado, Resoluções de Diretoria Colegiada como RDC nº 15 e demais resoluções sobre CME, além de manuais específicos de instrumentais para elucidações de manipulação correta dos mesmos.

Para material bibliográfico foram utilizados o último manual de boas práticas da Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC), além de literatura técnica sobre procedimentos em CME, como manuais de instrumentação cirúrgica e manuais de fabricantes dos instrumentais cirúrgicos, convencionais e de videocirurgia.1010. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização.Manual de Práticas Recomendadas da SOBECC. 7th ed. São Paulo, SP(BR): SOBECC; 2017.

O documento acerca da qualidade FIOCRUZ foi utilizado para atendimento às exigências legais e jurídicas de produção, tramitação, acesso, preservação e conservação da cultura organizacional.

A segunda etapa tratou da escolha dos procedimentos e rotinas técnicas que constituíram o protótipo, a composição das mídias propriamente ditas. Como critério para essa escolha, priorizou-se o rol de procedimentos que geravam mais erros no CME, ou seja, os procedimentos que ofereciam maior complexidade em constituição de instrumental cirúrgico e que, consequentemente, levavam mais tempo para serem preparados.

Os erros foram identificados por meio de consulta em livro de registros de erros do CME. Tal livro continha a tipificação do erro de produção de cada caixa ou bandeja cirúrgica, apontado pelos Centros Cirúrgicos ao utilizarem o mesmo. A questão do tempo de preparo estava associada à complexidade para montagem dos instrumentais, além da constituição das caixas e bandejas por número de peças e suas características (desmontáveis ou não).

A terceira etapa voltou-se para criação das saídas interativas, as mídias propriamente ditas. Os procedimentos foram selecionados, descritos em etapas técnicas de procedimentos executados exclusivamente no preparo cirúrgico - subsetor do CME destinado ao preparo de instrumentais referentes ao uso cirúrgico assistencial. Os instrumentos foram fotografados, em diversos ângulos, para realce de detalhes que o constituíam. Realizou-se filmagem dos instrumentais em questão, seguindo rotina técnica de execução do procedimento, baseada em boas práticas da SOBECC.1010. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização.Manual de Práticas Recomendadas da SOBECC. 7th ed. São Paulo, SP(BR): SOBECC; 2017.

O operador dos procedimentos técnicos escolhido para desenvolvê-los foi um colaborador, técnico de enfermagem do próprio CME, atuante nas áreas de tecnologia da informação e administração, preparado por meio de contato prévio com manual do CME contendo os POPs, com apresentação do conteúdo escolhido, além das normas e rotinas técnicas. Assim, o referido operador, ao utilizar as mídias, poderia reproduzir a técnica de forma ordenada, organizada e condizente com a realidade do setor, sempre sob a orientação do enfermeiro pesquisador do estudo. Ressalta-se o sigilo do operador da técnica durante a filmagem das cenas para a elaboração do vídeo.

A quarta etapa foi destinada à revisão da produção das mídias em busca de erros técnicos e de audiovisual acerca da sua produção. A assertividade do seu conteúdo, a coerência das informações dispostas e o design utilizado foram analisados pelo pesquisador e a equipe de colaboradores do CME, além do profissional colaborador do CME atuante nas áreas de Tecnologia da Informação e Administração (criador das mídias).

A avaliação de gravação foi relacionada à análise de edição das imagens, a sua captura e edição de áudio, à produção de imagens fotográficas e de imagens 3D com vistas à composição de todo o conteúdo necessário para a elaboração das mídias.

A quinta etapa foi a escolha do dispositivo de suporte para divulgação das mídias, para consulta dos colaboradores do CME. Um desktop foi escolhido como dispositivo de suporte para conter as mídias do protótipo, concatenadas e inseridas no modo composer, exclusivo para função de consulta ao conteúdo produzido. Tal conteúdo foi produzido em áudio e vídeo, de acesso livre à equipe de colaboradores do CME, produzidas em modo stand alone.

A Figura 1 apresenta o fluxograma deste estudo.

Figura 1 -
Fluxograma representativo das etapas de produção das mídias interativas.

Ressalta-se a escolha do programa stand alone por proporcionar, intencionalmente, o funcionamento do protótipo ao modo do criador, oferecendo autossuficiência ao sistema, sem a necessidade de uso de softwares auxiliares, que necessitariam de licenciamento para serem executados.

Todas as etapas foram desenvolvidas no CME de um Instituto Nacional de referência em atendimento clínico-cirúrgico a crianças, adolescentes e mulheres, localizado no município do Rio de Janeiro, no período de março a agosto de 2017.

Como critério de inclusão, foram incluídos os procedimentos para a composição das mídias que estivessem contidos no manual de normas e rotinas do CME do Instituto, executados a partir de um POP já existente. Foram excluídos os procedimentos desatualizados, ainda que presentes no manual do CME, bem como todos os procedimentos executados fora do subsetor de preparo cirúrgico.

RESULTADOS

O estudo contemplou a criação de 60 vídeos interativos, que foram categorizados pelos setores de uso dos instrumentais, distribuídos na página inicial do protótipo como um índice, para facilitar a escolha do conteúdo a ser consultado ao colaborador do CME.

Assim, as categorias centrais desenvolvidas receberam as seguintes nomenclaturas: videolaparoscopia ginecológica, videohisteroscopia diagnóstica, cirurgia convencional ginecológica e material de terapia inalatória. Para cada categoria foram criadas as seguintes quantidades de vídeos: videolaparoscopia ginecológica - 20 vídeos, vídeo-histeroscopia diagnóstica - dez vídeos, cirurgia convencional ginecológica - 20 vídeos e material de terapia inalatória - dez vídeos.

As mídias foram constituídas por conteúdos acerca de kits de procedimentos, bandejas e caixas de cirurgia convencional, caixas de videocirurgia, kits de histeroscopia e instrumentais avulsos. Todas essas composições relacionadas aos setores de uso dos instrumentais, conforme citado acima.

Um exemplo de mídia com vídeo e áudio encontra-se na Figura 2 apresentada, o procedimento de montagem e organização da “agulha de veres”, confeccionada de forma avulsa, pertencente a categoria de videolaparoscopia.

Figura 2 -
Exemplo de mídia com vídeo e áudio sobre o procedimento de montagem e processo da “agulha de veres”.

Outro exemplo de mídia com vídeo e áudio está na Figura 3 sobre o procedimento de montagem e organização da “Kit bettochi”, confeccionado na forma de kit, pertencente à categoria de vídeo-histeroscopia.

Figura 3 -
Exemplo de mídia com vídeo e áudio sobre o procedimento de montagem e processo do “Kit Bettochi”, da videohisteroscopia contemplando a confecção na forma de kit.

Em todos as mídias foram contempladas as ações de processamento às quais o instrumental deveria ser submetido, como o tipo de equipamento e produto químico a serem utilizados para limpeza, tipo de secagem pós limpeza, montagem propriamente dita, número de peças e tipo de ciclo de autoclavação para estilização, além de alertas importantes sobre as condições de uso do mesmo.

DISCUSSÃO

O protótipo foi apresentado na perspectiva de melhoria da qualidade da assistência no que tange à organização dos processos internos desenvolvidos no CME. Proporcionou à equipe de enfermagem e seus colaboradores o acesso à informação segura e atualizada acerca de práticas recomendadas por agências regulamentadoras, nacionais e internacionais. Para tal, notou-se a necessidade da atenção à padronização das informações diante do vasto conteúdo disponível, nem sempre seguro e de fonte confiável, na temática CME.

Embora existam recomendações categóricas advindas da RDC nº 15, explanadas em treinamentos presencias realizados por enfermeiros em CME, a segurança da reprodução técnica, exatamente como ela deve ser, não é garantida. A Resolução COFEN nº 543 assinala a obrigatoriedade da presença de, pelo menos, um enfermeiro em todos os turnos de funcionamento do setor, além do enfermeiro responsável pela unidade.1111. Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução COFEN Nº 543/2017, de 18 de abril de 2017. Atualiza e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem. Brasília (DF): Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) [Internet]; 2017 [cited em 2019 Aug 02]. Available from: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html
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Apesar disso, rotineiramente os CME não dispõem de supervisão, em período integral de trabalho, que dê conta das informações e das execuções dos procedimentos executados pela equipe técnica.77. Gonçalves R, Santana R. Nursing diagnosis for material and sterilization center: concept analysis. Rev Enferm UFPE [Internet]. 2016 [cited 2018 Feb 10];10(2):485-94. Available from: https://dx.doi.org/10.5205/reuol.8557-74661-1-SM1002201614
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Ademais, é importante apontar a linguagem utilizada para designar termos técnicos voltados para instrumentais de uso cirúrgico, processados pelo CME. Como não havia nomenclatura de instrumentais específica em POP no CME, notou-se uma dicotomia entre termos usualmente utilizados que identificavam os instrumentais que não faziam referência aos termos técnicos, como nomes de pinças e outros produtos de uso na assistência hospitalar. Tal fato lentificou a elaboração dos vídeos, principalmente na fase de levantamento da literatura para reconhecimento dos instrumentais utilizados em alguns procedimentos cirúrgicos. Foi percebida, pelos pesquisadores, a necessidade da adoção de nomenclaturas universais no intuito de garantir a segurança de procedimentos que envolviam os instrumentais. O uso de nomenclatura única dos produtos para saúde facilita a manutenção da prática utilizada pelas equipes atuantes em CME no seu cotidiano, apoiando o processo de trabalho setorial.1212. Pinheiro ALS, Andrade KTS, Silva DO, Zacharias FCM, Gomide MFS, Pinto IC. Health management: the use of information systems and knowledge sharing for the decision making process. Texto Contexto Enferm [Intenet]. 2016 [cited 2019 Sept 06]; 25(3):e3440015. Available from: https://dx.doi.org/10.1590/0104-07072016003440015
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A escolha do programa stand alone propiciou, intencionalmente, a produção do protótipo exatamente ao modo que foi desenvolvido, uma vez que não necessitou de softwares auxiliares para o processamento de seus dados. Isso implica na possibilidade futura de inserção de mais conteúdo, a depender da demanda situacional do CME, de forma fácil, rápida e trazendo maior interação entre os funcionários e a tecnologia.

O atendimento à demanda operacional deve sempre estar atualizado e aberto às modificações pertinentes às novas técnicas e conteúdo que contribuam aos processos de trabalho, sempre com foco na melhoria e qualificação do cuidado ofertado ao cliente.1313. Santos TO, Passos PL, Tolfo SD. Implantação de sistemas informatizados na saúde: uma revisão sistemática. Rev Eletron Comun Inf Inov Saúde [Internet]. 2017 [cited 2019 Sept 06]; Available from: https://dx.doi.org/10.29397/reciis.v11i3.1064
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As informações acerca da documentação, quer tenham sido da qualidade institucional, quer tenham sido técnicas, estiveram sistematizadas e alinhadas à realidade operacional do subsetor de preparo do CME estudado. Intencionou-se, assim, a viabilização da integração dos planos estratégico, tático e operacional, facilitando a gestão da informação e do conhecimento circulantes e pertinentes no cenário estudado.

Nesse contexto, enfatiza-se os benefícios da plataforma organizacional criado por este estudo para capacitação de profissionais do CME, capazes de fazer uso consciente e racional do conteúdo disponibilizado.1414. Bogo PC, Bernardino E, Castilho V, Cruz EDA. The nurse in the management of materials in teaching hospitals. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2015 Aug [cited 2019 Sept 06]; 49(4):632-9. Available from: https://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420150000400014
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Numa perspectiva gerencial, vislumbra-se a otimização da execução dos procedimentos técnicos, principalmente de montagem dos kits cirúrgicos, onde a possibilidade de perda de instrumentais sempre é presente. No entanto, este pode ser reduzida a partir da demonstração minuciosa do passo a passo da montagem de cada kit.

O protótipo compõe uma série de conteúdos que pode ser utilizado como um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), uma vez que é capaz de agregar uma gama de informações que merecem destaque ao CME e a sua equipe.1414. Bogo PC, Bernardino E, Castilho V, Cruz EDA. The nurse in the management of materials in teaching hospitals. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2015 Aug [cited 2019 Sept 06]; 49(4):632-9. Available from: https://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420150000400014
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A elaboração do protótipo contemplou as bases da plataforma original da qual é parte, sendo: ferramentas da tecnologia da informação, de controle, gestão, ensino a distância (EAD) e qualidade das organizações, provocou-se a segurança do paciente.

Ressalta-se o limite de aplicação de conteúdo atrelado ao subsetor de preparo cirúrgico. Ainda há conteúdo a ser elaborado, uma vez que as especialidades cirúrgico-assistenciais são inúmeras, demandando a continuidade da produção. Outra limitação está associada a dificuldade na aquisição dos manuais dos instrumentais utilizados nas mídias, fornecidos pelos fabricantes das empresas produtoras. Tal fato limitou a ampliação da inserção de procedimentos técnicos acerca da montagem dos instrumentais cirúrgicos dada a ausência dos manuais específicos dos mesmos.

CONCLUSÃO

Diante do exposto, o estudo permitiu verificar todo o caminhar para a construção de conteúdo específico, de cunho educacional e de gestão, priorizando a qualidade da informação ofertada a uma equipe de trabalho, além da confiabilidade na execução de procedimentos técnicos em CME. Pôde-se elaborar um sistema de informações técnicas destinado ao CME.

Na perspectiva de uso do sistema de informações técnicas elaborado, a criação das saídas interativas conseguiu solucionar de forma inovadora a carência situacional da realidade dos CME voltados aos dispêndios temporal e financeiro relacionados, respectivamente, às dificuldades em realizar treinamento técnico com a equipe CME e à manutenção dos instrumentais envolvidos nos procedimentos para a organização das ações internas no CME. Além disso, otimizou também o tempo destinado ao desenvolvimento dos procedimentos técnicos, uma vez que a cada repetição da execução de um mesmo procedimento a equipe relatava a memorização das etapas para preparo de algumas caixas e bandejas.

Em curto prazo, obteve-se o alcance, na prática, da aplicação de conteúdo para a execução de protocolos revisados e atualizados, produção de conteúdo de vídeos, disseminação do conteúdo produzido, além da capacitação dos colaboradores do CME para a sua qualificação.

Em médio prazo, obteve-se o alcance de uma abrangência do conteúdo produzido com a possibilidade da expansão do acesso da informação a outros CME.

Ter conteúdo aplicável a rotinas contribuiu efetivamente para ampliação e melhoria dos processos de trabalho no CME, inclusive favorecendo a gestão dos processos no preparo de instrumentais cirúrgicos, reduzindo erros de procedimento e favorecendo o consumo das informações por mais de um setor e serviços afins. Os resultados congregam alcance no âmbito da assistência e do ensino.

O protótipo foi responsivo positivamente ao ensino aprendizagem em CME, sendo desenvolvido com sucesso, possibilitando a reunião de procedimentos executados neste cenário, de forma revisada, atualizada, integrando tecnologia, pessoas e máquinas.

AGRADECIMENTO

Agradecimento especial à nobre e memorável mestre, Professora Doutora Joséte Luzia Leite, tutora original deste estudo.

REFERENCES

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NOTAS

  • ORIGEM DO ARTIGO

    Extraído de estudo pós-doutoral - Plataforma interativa: uma ferramenta digital para qualidade total, apresentado ao Programa de Pós-graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2018.
  • FINANCIAMENTO

    Esta produção obteve auxílio de fonte de fomento à pesquisa - bolsa Pós Doutorado Junior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PDJ/CNPq). Processo número: 150523/2016-5.
  • APROVAÇÃO DE COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

    Aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira - FIOCRUZ, parecer n. 2.029.255/2017, Certificado de Apresentação para Apreciação Ética CAAE 64922115.9.0000.5269.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    01 Jun 2020
  • Data do Fascículo
    2020

Histórico

  • Recebido
    17 Mar 2019
  • Aceito
    16 Set 2019
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