RESUMO
Objetivo:
refletir sobre a equivalência entre os conceitos da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem e da Systematized Nomenclature of Medicine International - Clinical Terms.
Método:
reflexão teórica baseada na análise da equivalência entre os conceitos de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem e a hierarquia da Systematized Nomenclature of Medicine International - Clinical Terms. A experiência das pesquisadoras e artigos sobre o tema ofereceram suporte para análise.
Resultados:
diagnósticos e resultados de enfermagem da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem estão presentes nas hierarquias “achado clínico”, “transtorno” e “situação-problema”, enquanto as intervenções constam nas hierarquias “procedimento” e “regime/terapia”. As principais causas de não equivalência são ligadas aos problemas da especificidade do conceito. O mapeamento cruzado exigirá análise por especialistas na enfermagem para melhorar a representatividade dos conceitos. A tabela de equivalência deverá ser traduzida para o português brasileiro, porém a totalidade da Systematized Nomenclature of Medicine International - Clinical Terms carece de trabalho interdisciplinar.
Conclusão:
a representação da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem na Systematized Nomenclature of Medicine International - Clinical Terms trará benefícios relacionados à clareza dos conceitos. Os conceitos da classificação de enfermagem que não foram equivalentes necessitarão de análise conceitual. A ausência de tradução da Systematized Nomenclature of Medicine International - Clinical Terms para o português refletirá no desenvolvimento de subconjuntos terminológicos da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem.
DESCRITORES:
Terminologia padronizada em enfermagem; Conselho Internacional de Enfermagem; Classificação; Diagnóstico de enfermagem; Vocabulário controlado