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RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO: DETECÇÃO DE LESÕES NEOPLÁSICAS MALIGNAS EM MULHERES DE SANTA CATARINA E DO BRASIL

RESUMO

Objetivou-se analisar as taxas de incidência de lesão neoplásica maligna, por forma de detecção e distribuição proporcional das mamografias em mulheres de 40 a 69 anos do Estado de Santa Catarina e do Brasil. Realizou-se estudo observacional descritivo em dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde entre 2009 e 2012 e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No Brasil e em Santa Catarina a maior cobertura de mamografias de mulheres dos 45 aos 49 anos equivaleram a 22,2% e 23,1%. A maior distribuição proporcional foi de 89,2% nas brasileiras de 40 a 44 anos e nas de 50 a 54 anos em Santa Catarina. As taxas de incidência de lesão neoplásica maligna de mama diagnosticada por imagem elevaram-se no Brasil e em Santa Catarina. Em 2012, no Brasil a maior detecção ocorreu por meio da palpação, enquanto em Santa Catarina ocorreu por imagem. Concluiu-se que o rastreamento está abaixo do recomendado, que as maiores distribuições proporcionais de mamografias permitiram maior número de diagnósticos de lesões neoplásicas malignas e que a realização da mamografia a partir dos 40 anos contribuiu para o diagnóstico do câncer de mama entre a faixa dos 40 e 49 anos.

DESCRITORES:
Mamografia; Neoplasias das mamas; Enfermagem; Oncologia

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