RESUMO
Objetivo:
historicizar a aprovação do Primeiro Código Internacional de Ética em Enfermagem e analisar seus 14 artigos e sua relevância para o contexto histórico e atual.
Método:
trata-se de um estudo histórico-social, de abordagem qualitativa. As fontes foram compostas de publicações oficiais do Conselho Internacional de Enfermeiras e dos relatórios das atividades desenvolvidas durante o X Congresso Quadrienal, em 1953. Procedeu-se à análise documental, que comporta dois processos: a crítica externa, que se refere à autenticidade do documento, e a interna, que consiste na leitura atenta do texto, procurando interpretá-lo.
Resultados:
o primeiro Código Internacional de Ética em Enfermagem discorre sobre as responsabilidades da enfermeira em sua vida profissional e pessoal como formas de garantir o reconhecimento social desta profissional, além de uma atuação ética, englobando os seguintes aspectos: o compromisso da enfermeira frente à assistência prestada e a valorização das relações profissionais e pessoais, envolvendo médicos, pacientes e comunidade.
Conclusão:
como este código teria de atender a necessidades de profissionais da Enfermagem nas diversas culturas, religiões, costumes e legislações dos continentes, foi baseado em princípios e conceitos universais, como respeito à vida, à dignidade e aos direitos humanos, sem discriminação de espécie alguma. Nessa direção, o 1º International Council of Nurses Ethics propôs-se a ser um documento universalmente aceito em seus princípios éticos fundamentais, no que tange ao paciente e às relações entre a equipe de enfermagem e médicos, bem como outros profissionais.
DESCRITORES
Enfermagem; História da enfermagem; Ética; Ética em enfermagem; Códigos de ética