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ENFRENTAMENTO DA COVID-19: O QUE NÃO PODE SER RELATIVIZADO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM ENFERMAGEM

RESUMO

Objetivo:

apresentar argumentos reflexivos sobre as medidas de aceleração da formação de enfermeiros e inserção precoce no sistema de saúde durante a pandemia da COVID-19.

Método:

texto analítico, teórico-reflexivo, baseado no construto central - conhecimento de enfermagem - cuja estrutura teórica de referência se formou por dois dos padrões fundamentais de conhecimento, na perspectiva de Chinn & Kramer: o ético e o empírico.

Resultados:

enfermeiros recém-egressos, em processo de formação acelerada, terão poucos recursos disponíveis do padrão empírico de conhecimento, tanto pelo reduzido arcabouço de evidências de conhecimentos, quanto pela dificuldade para lidar com mecanismos que são, muitas vezes, desconhecidos. Por não disporem de níveis de conhecimento clínico, como o desenvolvido nas aplicações da experiência prática, os recém-graduados poderão se confrontar com situações que impactarão no padrão de conhecimento ético.

Conclusão:

a aceleração da formação de estudantes de enfermagem e sua inserção no sistema de saúde na atual situação de pandemia deve ser vista com cautela, pois os riscos são elevados, tanto do ponto de vista da tomada de decisão clínica, quanto do ponto de vista do enfrentamento de dilemas e problemas éticos.

DESCRITORES:
Infecções por coronavírus; Pandemias; Educação em enfermagem; Estudantes de enfermagem; Conhecimento.

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