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AUTOATENÇÃO NA GRAVIDEZ PARA MULHERES RESIDENTES NO CAMPO: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO1 1 Texto extraído da tese - Significados culturais do processo do nascimento para mulheres do campo, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Doutorado Interinstitucional/ (Dinter) Novas Fronteiras, Universidade Federal de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal de Santa Maria, em 2014.

RESUMO

estudo com o objetivo de conhecer as práticas de autoatenção relativas à gestação produzidas por mulheres do campo, bem como a identificação dessas práticas com os diferentes modelos de atenção à saúde/nascimento. Trata-se de uma etnografia realizada em três comunidades rurais de pequeno município do Norte do Rio Grande do Sul. Participaram 17 informantes. Na coleta de dados, utilizaram-se técnicas de Observação-Participação-Reflexão e entrevistas etnográficas. No processo analítico, utilizou-se a análise temática de Leininger. Os resultados mostraram que, para essas mulheres, estar grávida significa vivenciar saúde; no entanto, as gestantes desenvolvem práticas de autoatenção que são articuladas na tensão entre os conhecimentos familiares/populares e os da biomedicina. Desta forma, evitam carregar peso, diminuem esforços físicos e mudam alguns hábitos alimentares. Ao mesmo tempo, realizam acompanhamento pré-natal, valorizando sobremaneira o aparato tecnológico e o status autoritativo da biomedicina.

DESCRITORES:
Gravidez; Enfermagem; Antropologia cultural; População rural

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