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“Deixar de ser sintoma com o silêncio”: o retorno do exílio no campo da saúde mental na pós-ditadura argentina (1983-1986)

Resumo:

O artigo se propõe a analisar o processo histórico de elaboração clínico-conceitual entre exílio no campo, direitos humanos e saúde mental. Em particular, busca conhecer sua constituição como objeto de atenção psicossocial na pós-ditadura de Argentina. Analisamos especialmente o trabalho de equipe de saúde mental do Centro de Estudos Legais e Sociais e da Oficina de Solidariedade com o Exílio da Argentina, a recepção das produções teóricas e clínicas do exílio e suas consequências na experiência local. Nossa hipótese afirma que, apesar de ocupar um lugar importante no campo de saberes sobre os efeitos da representação, a visibilidade e a legitimidade pública do retorno do exílio foram relegadas a segundo plano.

Palavras-chave:
Saúde mental; Direitos humanos; Pós-ditadura

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