Resumo:
A solução encontrada para a organização da mineração de diamantes em Minas Gerais na primeira metade do século XVIII correspondeu à instalação de uma estrutura administrativa própria sediada no arraial do Tijuco - a Intendência dos Diamantes, com jurisdição sobre o território no qual julgavam-se estar situadas as jazidas diamantíferas. Além disso, a fiscalidade da nova instância administrativa conectava-se de modo particular tanto com a da Provedoria da Real Fazenda da capitania, quanto com a Casa dos Contos do Reino. Este artigo analisa esse processo entre 1730 e 1771, com especial ênfase na estrutura fiscal mais complexa a partir de 1740, que revela uma associação estreita entre transações financeiras dos contratadores e fluxos de receitas e despesas da Real Fazenda em Minas Gerais e Lisboa.
Palavras-chave:
Demarcação Diamantina; Administração; Fiscalidade