Resumo:
Analiso neste artigo a trajetória de Brás de Brito Souto, o sétimo e último mestre de campo do terço de Henriques de Pernambuco, entre 1684 e 1768. Proponho que o exame de trajetória não é “narrativa histórica”, mas elaboração de modelo teórico verificável da figuração social formada por um indivíduo com outras pessoas de sua época. Examino, assim, em perspectiva atlântica, sua posição social e sua função social de prestígio, bem como analiso as relações entre indivíduo e sociedade no âmbito do processo de institucionalização das milícias formadas por afrodescendentes livres e libertos na América portuguesa ao longo da primeira metade do século XVIII.
Palavras-chave:
milícias; afrodescendentes; indivíduo e sociedade.