Mídia como um cenário de pedagogia crítica para promover letramentos de reexistência com professores de inglês em formação

Ángel, Edison Ferney Castrillón; Rodrigues, Beatriz Gama

Resumo

Este estudo tem como objetivo revelar como a mídia, como um cenário de pedagogia crítica ( Apple, 1990APPLE, Michael. Is there a curriculum voice to reclaim? The Phi Delta Kappan, v. 71, n. 7, p. 526–530, 1990. Available from: https://www.jstor.org/stable/20404202. Visited on: 24 Jan. 2023.
https://www.jstor.org/stable/20404202... ; McLaren; Kincheloe, 2007MCLAREN, Peter; KINCHELOE, Joe (eds.). Critical pedagogy: Where are we now? [S. l.]: Peter Lang, 2007. Available from: https://www.peterlang.com/document/1143755. Visited on: 10 Aug. 2023.
https://www.peterlang.com/document/11437... ), pode promover letramentos de reexistência, por meio do desenvolvimento de narrativas de resistência ( Kleiman; Sito, 2016KLEIMAN, Angela; SITO, Luanda. Multiletramentos, interdições e marginalidades. In: KLEIMAN, Angela; ASSIS, Juliana Alves (eds.). Significados e ressignificações do letramento: desdobramentos de uma perspectiva sociocultural sobre a escrita. Campinas: Mercado de Letras, 2016. p. 169–198.; Silva-Souza, Ana Lúcia, 2009SILVA-SOUZA, Ana Lúcia. Letramentos de reexistência= culturas e identidades no movimento hip hop. 2009. Doutorado em Lingüística Aplicada – Universidade Estadual de Campinas. Available from: https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/769115. Visited on: 10 Aug. 2023.
https://repositorio.unicamp.br/acervo/de... ). Trata-se de uma Pesquisa Qualitativa Online (PQO) ( Denzin; Lincoln, 2005DENZIN, Norman; LINCOLN, Yvonna (eds.). The Sage handbook of qualitative research. [S. l.]: Sage Publications, 2005.) voltada para o paradigma sociocrítico ( Freire, 1970FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 1st. Mexico: SA Primera edición, 1970.) e Pesquisa-Ação Participativa Jovem ( Mirra; Garcia; Morrell, 2015MIRRA, Nicole; GARCIA, Antero; MORRELL, Ernest. Doing youth participatory action research: Transforming inquiry with researchers, educators, and students. [S. l.]: Routledge, 2015.). Conduzimos este estudo por meio de um curso de mídia on-line composto por 18 sessões, com 18 professores de inglês em formação da Universidade Federal do Piauí (localizada no nordeste do Brasil) e da Universidad Católica Luis Amigó (localizada em Medellín, Colômbia). A pesquisa evidencia que: a) a maioria dos professores de inglês em formação revela alguma falta de consciência quanto ao uso e consumo crítico da informação nos meios de comunicação; b) o desenvolvimento de letramentos de reexistência ocorre quando os indivíduos se conscientizam e se empoderam em seus cenários para lutar por um mundo com mais justiça e equidade; c) a reexistência pode ocorrer quando práticas pedagógicas críticas de resistência são empregadas. Em conclusão, destacamos a importância de usar a mídia para questionar as estruturas de poder, promover a educação crítica para a equidade e gerar cenários para a participação ativa de professores e alunos para promover o desenvolvimento de letramentos de reexistência por meio de narrativas de resistência.

Palavras-chave:
Narrativas de resistência; Letramentos de reexistência; Mídia digital; Pedagogia crítica; Educação linguística e cultural

[1] ^* Email: edison.castrillonan@gmail.com

Session	Unit	Topic
	NA	General instructions and informed consent
1	Resistance narratives to promote reexistence literacies	Welcome and diagnostic questionnaire.
2		Introduction to resistance narratives.
3		Resistance narratives to promote reexistence literacies.
4		How do resistance narratives contribute to my reexistence literacies?
5		First step: write my resistance narrative.
6		Present my resistance narrative idea.
7	Our role as media users	Our role as media users
8		Recommendations to use YouTube as media to liberate.
9		Writing the outline of my resistance narrative, part 1.
10	Taking action	Writing the outline of my resistance narrative, part 2.
11		Presenting my resistance narrative outline.
12		Video Editors to construct my resistance narrative.
13		Video Editors to construct my resistance narrative.
14		Media to publish my resistance narrative.
15	Thinking twice	The privacy of my resistance narrative (Hidden, Private, or Public)
16		Socialisation of resistance narratives.
17		Publishing my resistance narrative to re-exist. Are you aware of the consequences?
18		Evaluating resistance narratives to promote reexistence literacies.

Objective: To comprehend the medias as a critical pedagogy scenario to promote reexistence literacies in pre-service English teachers
Open coding	Axial coding	Category (ies)	Topic
Average (dis)advantages	Scope/Media project	Media as a critical pedagogy scenario	Media as a critical pedagogy scenario to explore social issues and challenge dominant power structures
Coloniality	Critical pedagogy	Inclusive and resistant environments for English teacher education	Education for Equity: Building Resistant Environments for English Teacher Education
Creation of resistance narratives	Critical media	English teachers and digital media role	Preservice English teachers’ roles in/from media scenarios
Critical English teaching	Critical practice
Critical literacies	Resistance narratives
Critical media	Power structures
Critical pedagogy	Promotion of reexistence literacies
Critical media	Resistance
Digital ethics	Social issues
Digital media consumption	Resistance Context and English Education
Digital media project	School
Digital media	Critical English teaching
Digital practices	English teaching
English teaching	Negotiations
Media user role	Realities of the participants
Negotiations	Resistance
Power structures	Average (dis)advantages
Promotion of reexistence literacies	Digital media role
Realities of the participants	Digital Ethics
Resistance school	Digital media
Social issues	Digital media consumption
	Digital practices
	Critical literacies
	Language Teachers
	Media user role