Open-access Fornecimento ao tráfico de escravos durante o período do asiento do Consulado de Sevilha

RESUMO

Entre 1676 e 1681, o Consulado de Sevilha encarregou-se do asiento escravista, isto é, do contrato com a coroa espanhola de concessão dos direitos para traficar pessoas escravizadas, numa tentativa de defender os interesses espanhóis no comércio com África e América, tentando assim controlar o contrabando que ameaçava os seus interesses. Dessa forma, promoveu-se o comércio direto com a África para obter mão-de-obra escravizada em troca de mercadorias espanholas. Realizamos uma análise dessas viagens e dos itens trocados, focando na sua origem e na de seus fornecedores. Ao mesmo tempo, traçamos a evolução deste tráfego comercial ao longo desses anos e explicamos as causas do seu fracasso e da interferência holandesa. Através do recurso, principalmente, ao Arquivo Geral das Índias, aprofundamos um negócio pouco conhecido, as viagens entre Espanha e África no início do último quartel do século XVII.

Palavras-chave:
África; escravos; asiento; comércio; tráfico negreiro

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