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Hábitos de luta: freiras, contestação e ditadura no Brasil

Fighting Habits: nuns, protest, and dictatorship in Brazil

Hábitos de lucha: monjas, protestas y dictadura en el Brasil

RESUMO

Este artigo1 1 A presente publicação vincula-se aos grupos de pesquisa “Ensino de História, memória e culturas” e “Linguagens e representação”, que contam com recursos da FAPESC. analisa o envolvimento de religiosas em movimentos de oposição ou resistência à ditadura brasileira. A presente reflexão é impulsionada pela constatação de que os trabalhos que se referem às relações entre Igreja e ditadura tratam majoritariamente das ações de padres e bispos, delegando às religiosas um papel secundário e raramente detalhado. Para tanto, nos dedicamos especificamente à observação da forma como tal participação foi retratada por jornais impressos de grande circulação no período em questão. Priorizando reportagens publicadas nos anos 1967 e 1968, nosso intuito é problematizar a participação efetiva de religiosas em passeatas e manifestações, assim como o espaço dessa participação na historiografia contemporânea. Este artigo ampara-se nas discussões de Jacques Semelin sobre a noção de resistência e na categoria de gênero.

Palavras-chave:
vida religiosa feminina; freiras; Igreja Católica; passeatas; ditadura

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