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De verdugos a matones y patotas. Representaciones de la represión ilegal en HUM® y Pasquim durante la distensión de las dictaduras militares de Argentina y Brasil

RESUMO

O artigo propõe um exercício de comparação das representações humorísticas do terrorismo de Estado publicadas pelo tabloide brasileiro O Pasquim (1969-1991) e pela revista argentina HUM® (1978-1999) durante a distensão das ditaduras militares. Neste contexto, muitos humoristas paulatinamente abandonaram as metáforas e as operações de camuflagem, às quais haviam recorrido durante o período de maior repressão, e começaram a ser mais literais e diretos na hora de representar a violência política clandestina perpetrada pelo Estado, buscando colocar em palavras e imagens as dimensões do massacre e do terror. A análise dessas mutações, do escopo e dos limites no processo de “nomear o inominável” acreditamos que permitirá sondar os umbrais da tolerância e da sensibilidade social com respeito ao mais sinistro e traumático aspecto das ditaduras: a violência estatal ilegal e a violação dos direitos humanos.

Palavras-chave:
ditadura militar; imprensa; humor gráfico; Pasquim; revista HUM®

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