RESUMO
Este artigo investiga a história do Projeto Ecológico de Belém (1963-1971), coordenado por Philip Humphrey, do Instituto Smithsonian, e desenvolvido na Amazônia em parceria com o Laboratório de Vírus da Fundação Rockefeller. O objetivo é explorar a controvérsia histórica de que pesquisas sobre ecologia de aves teriam ocultado testes das forças armadas norte-americanas para o desenvolvimento de armas biológicas durante a Guerra do Vietnã. A pesquisa põe em relevo a articulação entre as instituições do Estado e as fundações privadas na execução da política externa norte-americana na Guerra Fria. Baseado em documentação consultada em arquivos no Brasil e nos Estados Unidos, o artigo conclui pela existência de financiamento híbrido - privado e público, civil e militar - ao projeto e pelo repasse de informações produzidas a partir das pesquisas para as forças armadas norte-americanas.
Palavras-chave:
Philip Humphrey; Instituto Smithsonian; Fundação Rockefeller; Amazônia; armas biológicas
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Fonte: Laboratório de História Social da Universidade de Brasília, sob orientação da autora, com base em: INSTITUTO DE PESQUISAS E EXPERIMENTAÇÃO AGROPECUÁRIAS DO NORTE. Área de Pesquisas Ecológicas do Guamá: um programa integrado de colaboração científico-educacional na Amazônia. Coleção de atos deliberativos, cartas circulares, programas de pesquisas, mapas etc. Belém: IPEAN, 1966. p. 51. Disponível em:
Fonte: Laboratório de História Social da Universidade de Brasília, sob orientação da autora, com base em: INSTITUTO DE PESQUISAS E EXPERIMENTAÇÃO AGROPECUÁRIAS DO NORTE. Área de Pesquisas Ecológicas do Guamá: um programa integrado de colaboração científico-educacional na Amazônia. Coleção de atos deliberativos, cartas circulares, programas de pesquisas, mapas etc. Belém: IPEAN, 1966. p. 51. Disponível em: