RESUMO
Estudo algumas paródias oswaldianas de certas noções, formuladas por Graça Aranha, quando considerava, em chave racialista e pessimista, ser a incipiente imaginação metafísica dos povos nacionais primitivos o motivo da paralisia do país. Como questão de fundo, destaco nas representações da cultura nacional, por Graça Aranha, a impregnação de um pessimismo racialista duradouro. Considero essas paródias, particularmente, em dois momentos distintos: na radicalização antropofágica, ante a dominância de discursos racialistas e metafísicos; e na frustração, manifesta n’O rei da vela, quanto à modernização conservadora.
Palavras-chave:
Oswald de Andrade; Graça Aranha; paródias do racialismo e do pessimismo metafísico; antropofagia; O rei da vela