RESUMO
Este artigo1 1 Agradeço a Jean Pierre Chauvin, Pedro Caldas e Lainister Esteves pela leitura do trabalho e comentários. discute o topos do limite da representação, que não surgiu no século XX, mas foi utilizado por muitos sobreviventes da Shoah para sugerir que os eventos ocorridos nos campos de concentração não poderiam ser convertidos em narrativa verossímil. Embora Primo Levi tenha recorrido a esse lugar-comum, nem por isso furtou-se de refletir sobre os horizontes e possibilidades da representação. Pretende-se analisar de que maneira o autor mobilizou diferentes expedientes para figurar o inaudito da experiência no Lager.
Palavras-chave:
Primo Levi; representação; literatura de testemunho