Acessibilidade / Reportar erro

Ilustração, experimentalismo e mecanicismo: aspectos das transformações do saber médico em Portugal no século XVIII

Resumos

Nas últimas décadas, um dos temas da historiografia luso-brasileira tem sido o das relações entre a medicina e a cultura científica no século XVIII. Parte de uma pesquisa mais ampla sobre o tema, este artigo apresenta algumas considerações acerca da influência do experimentalismo e do mecanicismo no saber médico do período. Nesse sentido, propomos analisar a crítica dos "estrangeirados" à tradição galênica, o papel da reforma dos Estatutos da Universidade de Coimbra, de 1772, e a influência do mecanicismo na anatomia. O objetivo principal é o de contribuir para a compreensão das transformações do saber médico no contexto da Ilustração em Portugal.

medicina; experimentalismo; Ilustração.


During the last decades, the Brazilian and Portuguese historiography has approached the relationship between medicine and scientific culture in the XVIII century. As a part of a larger research, this article presents some comments about the influence of experimentalism and mechanicism upon the medical knowledge during that time. Hence, I propose to analyze the "outsiders" critic to Galenian tradition, the role of the Reform in the University of Coimbra statutes of 1772, and the influence of mechanicism in anatomics. The main goal of this article is to contribute to a better understanding of the changes in medical knowledge during Portugal's Enlightenment.

medicine; experimentalism and Enlightenment.


Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

  • ANDRADE, Antonio Alberto. Vernei e a cultura de seu tempo. Coimbra: Universidade de Coimbra, 1965.
  • ARAÚJO, Ana Cristina. Ilustração, pedagogia e ciência em Antônio Nunes Ribeiro Sanches. Revista de História e teoria das idéias. Revoltas e revolução. Coimbra. Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, v. 6, p. 377-395, 1984.
  • BRETON, David Le. La chair à Vif: usages médicaux et mondains du corps humain. Paris: Métailié, 1993.
  • CARVALHO, Rômulo de. História do ensino em Portugal: desde a fundação da nacionalidade até o fim do regime de Salazar-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.
  • Compêndio Compêndio histórico do estado da Universidade de Coimbra no tempo da invasão dos denominados jesuítas. Lisboa: Na Régia Officina Typográfica, 1771.
  • CRESPO, Jorge. A história do corpo. Lisboa: DIFEL, 1990.
  • CZERESNIA, Dina. Constituição epidêmica: velho e novo nas teorias e práticas da epidemiologia. História, ciências, saúde-Manguinhos, vol. VIII, p. 341-36, jul-ago, 2001.
  • DIAS, José Pedro Souza. Jacob de Castro Sarmento e a conversão à ciência moderna. In: Primeiro Encontro de História das Ciências Naturais e da Saúde. Lisboa: Centro de Estudos de História das Ciências Naturais e da Saúde (Instituto de Investigação Científica Bento da Rocha Cabral) e Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, (s. d.), p. 55-80.
  • DOMINGUES, Francisco Contente. Ilustração e catolicismo: Teodoro de Almeida. Lisboa: Edições Colibri, 1994.
  • FALCON, José Francisco Calazans. A época pombalina (Política econômica e reformismo ilustrado). São Paulo: Ática, 1982.
  • FERRAZ, Márcia Helena Mendes. As ciências em Portugal e no Brasil (17721822): o texto conflituoso da química. São Paulo: Educ, 1997.
  • FRANCO, Francisco Soares. Elementos de anatomia. Lisboa: Impressão Régia, 1825. 2 tomos.
  • GOUVEIA, Antônio Camões. Estratégias de interiorização da disciplina In: MATTOSO, José (Dir.) História de Portugal. O Antigo Regime (1620-1807). Lisboa: Editorial Estampa, 1992.
  • GUERRA, João Pedro Miller. A reforma pombalina dos estudos médicos In: CARVALHO DOS SANTOS, Maria Helena. Pombal revisitado. Vol.1. Lisboa: Editorial Estampa, 1984.
  • LEITÃO, Manoel José. Tratado completo de anatomia e cirurgia com um resumo da historia da anatomia e Cirurgia seus progressos e estado dela em Portugal offerecido à Real Junta do Proto-Medicato. Lisboa: Antonio Gomes, 1788, 5 t.
  • MANDRESSI, Rafael. Dissections et anatomie. In: VIGARELLO, Georges (Dir.) Histoire du corps. De la Renaissance aux Lumières. Paris: Éditions du Seuil, 2005, p. 311-334.
  • MARQUES, Vera Regina Beltrão. Natureza em boiões: medicinas e boticários no Brasil Setecentista. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.
  • MATTOS, Manoel de Sá. Bibliotheca elementar Chirurgico-anatomica, ou, Compendio histórico - critico, e chronologico sobre a cirurgia e a anatomia. Porto: Na officina de Antonio Alvarez Ribeiro, 1788.
  • MAZZOLINI, Renato G. Les lumières de la raison: des systèmes médicaux à aspectos das transformações do saber médico em Portugal no século XVIII l'organologie naturaliste. In: GRMEK, Mirko D. Histoire de la pensée médicale en occident. V. 2. De la renaissance aux lumières. Paris: Étitions du Seuil, 1996, p. 93-115.
  • MUNTEAL FILHO, Oswaldo. Domenico Vandelli no anfiteatro da natureza: A cultura científica do reformismo ilustrado português na crise do Antigo Sistema Colonial (1799-1808). Dissertação de Mestrado apresentada ao departamento de História da Pontifícia Universidade Católica. PUC. Rio de Janeiro, 1993. PAIVA, Manuel Henriques de. Curso de medicina theorica e pratica. Lisboa, {s. n}, 1792.
  • PITA, João Rui. Medicina, cirurgia e arte farmacêutica na reforma pombalina da Universidade de Coimbra In: ARAÙJO, Ana Cristina (Coord.) O marquês de Pombal e a universidade de Coimbra. Coimbra: Imprensa da Universidade, 2000, p. 129-162.
  • PORTER, Roy. Das tripas coração: Uma breve história da medicina. Rio de Janeiro: Record, 2004.
  • RIBEIRO, Márcia Moisés. A ciência dos trópicos: a arte médica no Brasil do século XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997.
  • RIBEIRO, Márcia Moisés. Exorcistas e demônios: demonologia e exorcismo no mundo luso-brasileiro. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
  • ROSSI, Paolo. O nascimento da ciência moderna na Europa. São Paulo: Edusc, 2001.
  • ROSSI, Paolo. Os filósofos e as máquinas: 1400-1700. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
  • RUDOLPH, Gerhard. Mesure et expérimentation. In: GRMEK, Mirko D. Histoire de la pensée médicale en occident. De la renaissance aux lumières. Paris: Étitions du Seuil, 1996, p. 61-92.
  • SANCHES, Antônio Nunes Ribeiro. Cartas sobre a educação da mocidade, {1760}. Coimbra: Imprensa Universitária, 1922.
  • SANCHES, Antônio Ribeiro. Apontamentos para estabelecer-se tribunal e um colégio de medicina. Covilhã-Portugal: Universidade da Beira Interior, 2003.
  • SANCHES, Antônio Ribeiro.Método para aprender e estudar a medicina. Covilhã-Portugal: Universidade de Beira Interior, 2003.
  • SANTOS, Sebastião Costa. A escola de cirurgia do hospital real de todos os santos. Lisboa: Faculdade de Medicina de Lisboa, 1925.
  • SARMENTO, Jacob de Castro. Matéria medica physico histórico mechanica. Lisboa: {s. n.}, 1758.
  • SOUZA, A Tavares. Curso de história da medicina. Das origens aos fins do século XVI. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984.
  • VERNEY, Luís Antônio. Verdadeiro método de estudar {1746}. Vol. IV. Estudos médicos, jurídicos e teológicos. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1950.
  • VILLALTA, Luiz Carlos. Reformismo ilustrado, censura e práticas de leitura: usos do livro na América Portuguesa. Tese de doutorado apresentada à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
  • 1
    Entre alguns desses trabalhos, pode-se citar RIBEIRO, Márcia Moisés. A ciência dos trópicos: a arte médica no Brasil do século XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997; MARQUES, Vera Regina Beltrão. Natureza em boiões: medicinas e boticários no Brasil Setecentista. Campinas: Editora da Unicamp, 1999; FERRAZ, Márcia Helena Mendes. As ciências em Portugal e no Brasil (1772-1822): o texto conflituoso da química. São Paulo: Educ, 1997.
  • 2
    A pesquisa em questão é parte do doutorado, realizado no Programa de Pós-Gradua-ção em História da UFMG.
  • 3
    RIBEIRO, Márcia Moisés. Op.cit., p. 73.
  • 4
    CZERESNIA, Dina. Constituição epidêmica: velho e novo nas teorias e práticas da epi-demiologia. História, ciências, saúde Manguinhos, vol. VIII, p. 341-36, jul-ago, 2001.
  • 5
    VILLALTA, Luiz Carlos. Reformismo ilustrado, censura e práticas de leitura: usos do livro na América Portuguesa. Tese de doutorado apresentada à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1999, p. 46-54.
  • 6
    SOUZA, A Tavares. Curso de História da medicina. Das origens aos fins do século XVI. Lisboa: Fundação Calouste, 1984, p. 436-445.
  • 7
    Sobre os estrangeirados em Portugal ver, entre outros, os estudos de FALCON, José Francisco Calazans. A época pombalina (Política econômica e reformismo ilustrado). São Paulo: Ática, 1982, p. 319-322; GOUVEIA, Antônio Camões. Estratégias de interiorização da disciplina In: MATTOSO, José (Dir.) História de Portugal O Antigo Regime (1620-1807). Lisboa: Editorial Estampa, 1992, p. 439.
  • 8
    A obra era constituída por um conjunto de dezesseis cartas em que o padre "Barbadi-nho", pseudônimo sob o qual se disfarçava Verney, dirigia-se a um suposto doutor de Coimbra. Publicada em Nápoles, em 1746, o livro foi retido em Lisboa e enviado aos censores a fim de ser examinado. Em razão do parecer negativo por parte dos censores, o conhecimento e a leitura do Verdadeiro método de estudar ficaram inicialmente restritos a aqueles que a avaliavam. Apesar dos esforços em proibir sua circulação, cinco anos depois era possível encontrar em Lisboa uma edição clandestina da obra. Cf. ANDRADE, Antonio Alberto. Vernei e a cultura de seu tempo. Coimbra: Universidade de Coimbra, 1965, p. 168-183.
  • 9
    GOUVEIA, Antônio Camões. Op. cit., p. 431-432.
  • 10
    VERNEY, Luís Antônio. Verdadeiro método de estudar{1746}. Vol. IV. Estudos médicos, jurídicos e teológicos. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1950, p. 24.
  • 11
    Para as concepções de saber e as influências da "Ilustração" em Ribeiro Sanches ver, entre outros, o artigo de ARAÚJO, Ana Cristina. Ilustração, pedagogia e ciência em Antônio Nunes Ribeiro Sanches. Revista de História e teoria das idéias. Revoltas e revolução. Coimbra. Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, v. 6, p. 377-395, 1984.
  • 12
    SANCHES, Antônio Nunes Ribeiro. Cartas sobre a educação da mocidade{1760}. Coimbra: Imprensa Universitária, 1922, p. 159.
  • 13
    SANCHES, Antônio Ribeiro. Método para aprender e estudar a medicina.CovilhãPortugal: Publicação da Universidade da Beira Interior, 2003, p. 1.
  • 14
    Ibidem, p. 20.
  • 15
    Sobre as idéias de Sarmento e suas contribuições à medicina em Portugal ver: DIAS, José Pedro Souza. Jacob de Castro Sarmento e a conversão à ciência moderna. In: Primeiro Encontro de História das Ciências Naturais e da Saúde. Lisboa: Centro de Estudos de História das Ciências Naturais e da Saúde (Instituto de Investigação Científica Bento da Rocha Cabral) e Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, p. 55-80.
  • 16
    SARMENTO, Jacob de Castro. Matéria médica physico histórico mechanica. Lisboa: {s. n.}, 1758, p. XLV.
  • 17
    Ibidem, p. 179.
  • 18
    Ibidem, p. 415.
  • 19
    Embora tenha introduzido substâncias químicas em seus remédios, João Curvo Se-medo se vincula à medicina galênica e compunha seus remédios à base de animais e excrementos. Sobre a importância de João Curvo Semedo na medicina portuguesa e a praticada na América Portuguesa ver: RIBEIRO, Márcia Moisés. Op. cit., p. 61-62. MARQUES, Vera Regina Beltrão. Op. cit., p. 267.
  • 20
    Verney, Luís Antônio. Op. cit., p. 53-54.
  • 21
    Ibidem, p. 21.
  • 22
    Ibidem, p. 47-48
  • 23
    RIBEIRO, Márcia Moisés. Exorcistas e demônios demonologia e exorcismo no mundo luso-brasileiro. Rio de Janeiro: Campus, 2003, p. 154-160.
  • 24
    SANCHES, Ribeiro. Apontamentos para estabelecer-se um tribunal e colégio de medicina. Covilhã-Portugal: Publicação da Universidade da Beira Interior, 2003, p. 9. 25 Sobre a questão dos segredos ver: MARQUES, Vera Regina Beltrão. Op. cit., capítulo 4: Medicamentos de segredo a natureza do espetáculo, p. 235-270.
  • 25
    SANCHES, Ribeiro. Apontamentos para estabelecer-se um tribunal e colégio de medicina. Op. cit., p. 23.
  • 26
    MATTOS, Manoel de Sá. Bibliotheca elementar Chirurgico-anatomica, ou, Compendio histórico - critico, e chronologico sobre a cirurgia e a anatomia. Lisboa. Porto: Na officina de Antonio Alvarez Ribeiro, 1788, p. 179.
  • 27
    Sobre a defesa dos cientistas de que a ciência moderna era superior a dos "antigos" e a concepção de progresso científico incorporada por cientistas modernos como Bacon, Galileu, Descartes, entre outros ver ROSSI, Paolo. Os filósofos e as máquinas: 14001700. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, em particular o capítulo II: A idéia do progresso científico, p. 63-88.
  • 28
    MUNTEAL FILHO, Oswaldo. Domenico Vandelli no anfiteatro da natureza: A cultura científica do reformismo ilustrado português na crise do Antigo Sistema Colonial (17991808). Dissertação de Mestrado apresentada ao departamento de História da Pontifícia Universidade Católica. PUC. Rio de Janeiro, 1993, p. 64-65.
  • 29
    Compêndio histórico do estado da Universidade de Coimbra no tempo da invasão dos denominados jesuítas. Lisboa: Na Régia Officina Typográfica, 1771, p. 337.
  • 30
    Ibidem, p. 326
  • 31
    CARVALHO, Rômulo de. História do ensino em Portugal: desde a fundação da nacionalidade até o fim do regime de Salazar-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987, p. 463-465; GOUVEIA, Antônio Camões. Op. cit., p. 438-439.
  • 32
    A esse respeito ver: PITA, João Rui. Medicina, cirurgia e arte farmacêutica na reforma pombalina da Universidade de Coimbra. In: ARAÙJO, Ana Cristina (Coord.) O marquês de Pombal e a universidade de Coimbra. Coimbra: Imprensa da Universidade, 2000, p. 129-162;
  • 33
    GUERRA, João Pedro Miller. A reforma pombalina dos estudos médicos In: CARVALHO DOS SANTOS, Maria Helena. Pombal revisitado. Vol.1. Lisboa: Editorial Estampa, 1984, p. 189-207.
  • 34
    CARVALHO, Rômulo de. Op. cit., p. 461-476; GOUVEIA, Antônio Camões. Op. cit., p. 438-439.
  • 35
    Estatutos da Universidade de Coimbra de 1772 - Livro III Cursos das Sciencias naturaes e filosóficas. Coimbra, 1972 (Edição Fac-Símile), p. 21.
  • 36
    Ibidem, p. 18.
  • 37
    Ibidem, p. 33.
  • 38
    Ibidem, p. 39-41.
  • 39
    Os motivos para a atitude de d. João V não são explicados pela historiografia. Na obra que escreveu sobre a história da anatomia em Portugal em fins do século XVIII, Manoel José Leitão atribui a atitude de d. João V a uma disputa entre Monravá, médico catalão que pretendia renovar a medicina no Reino, e Santucci, médico italiano convidado pelo monarca para ensinar anatomia em substituição a Monravá. LEITÂO, Manoel José. Tratado completo de anatomia e cirurgia com um resumo da historia da anatomia e Cirurgia seus progressos e estado dela em Portugal offerecido à Real Junta do Proto-Medicato. Lisboa: Antonio Gomes, 1788. 5 Tomos, p. 352-353.
  • 40
    BRETON, David Le. Op. cit., p. 99-100.
  • 41
    Estatutos da Universidade de Coimbra. Op. cit., p. 320.
  • 42
    PITA, João Rui. Op. cit., p. 141.
  • 43
    MARQUES, Vera Regina Beltrão. Op. cit., p 163.; RIBEIRO, Márcia Moisés. Op. cit, p. 35.
  • 44
    SANCHES, Antônio Ribeiro. Apontamentos para estabelecer-se tribunal e um colégio de medicina. Covilhã-Portugal: Universidade da Beira Interior, 2003, p. 12.
  • 45
    Estatutos da Universidade de Coimbra. Op. cit., p. 20.
  • 46
    MANDRESSI, Rafael. Dissections et anatomie. In: VIGARELLO, Georges (Dir.) Histoire du corps. De la Renaissance aux Lumières. Paris: Éditions du Seuil, 2005, p. 311-334.
  • 47
    Estatutos da Universidade. Op. cit., p. 134-135.
  • 48
    PITA, João Rui. Op. cit., p. 137-138.
  • 49
    GUERRA, João Pedro Miller. Op. cit., p. 205.
  • 50
    CRESPO, Jorge. A história do corpo. Lisboa: DIFEL, 1990, p. 81-82.
  • 51
    Sobre a filosofia mecânica e suas influências na medicina consultar: ROSSI, Paolo. O nascimento da ciência moderna na Europa. São Paulo: Edusc, 2001, p. 239-270; RUDOLPH, Gerhard. Mesure et expérimentation In: GRMEK, Mirko D. Histoire de la pensée médicale en occident. V. 2. De la renaissance aux lumières. Paris: Étitions du Seuil, 1996, p. 62-66.
  • 52
    VERNEY, Luís Antônio. Op. cit., p. 13.
  • 53
    Apud SANTOS, Sebastião Costa. SANTOS, Sebastião Costa. A escola de cirurgia do Hospital Real de Todos os Santos. Lisboa: Faculdade de Medicina de Lisboa, 1925, p. 181.
  • 54
    VERNEY, Luís Antônio. Op. cit., p. 20.
  • 55
    SARMENTO, Jacob de Castro. Op. cit., p. XLIII.
  • 56
    LEITÂO, Manoel José. Op. cit., p. 157.
  • 57
    PAIVA, Manuel Henriques de. Curso de medicina theorica e pratica.Lisboa, {s.n.}, 1792, p. 7.
  • 58
    BRETON, David Le. Op. cit., p. 228-229.
  • 59
    LA FAYE, Jorge de. Princípios de cirurgia Nova edição correcta e augmentada, traduzida do Idioma francez em Portuguez por Silvestre José de Carvalho. Lisboa: Simão Tadeo Ferreira, 1787, v. 2, p. XI.
  • 60
    PAIVA, Henriques de. Op. cit., p. 34.
  • 61
    CRESPO, Jorge. Op. cit., p. 68.
  • 62
    Sobre a concepção de Boerhaave ver MAZZOLINI, Renato G. Les lumières de la rai-son: des systèmes médicaux à l'organologie naturaliste. In: GRMEK, Mirko D. Histoire de la pensée médicale en occident. V. 2. De la renaissance aux lumières. Paris: Étitions du Seuil, 1996, p. 99-101.
  • 63
    DIAS, José Pedro Souza. Op. cit., p. 74.
  • 64
    VERNEY, Luís Antônio. Op. cit, p. 26.
  • 65
    SANCHES, Antônio Ribeiro. Método para aprender e estudar a medicina. Op. cit., p. 30.
  • 66
    MAZZOLINI, Renato G. Op. cit., p. 114-115.
  • 67
    FRANCO, Francisco Soares. Elementos de anatomia. Lisboa: Impressão Régia, 1825. 2 tomos, p. I-II.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Dez 2007

Histórico

  • Recebido
    Jun 2006
  • Aceito
    Mar 2007
Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro Largo de São Francisco de Paula, n. 1., CEP 20051-070, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21) 2252-8033 R.202, Fax: (55 21) 2221-0341 R.202 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: topoi@revistatopoi.org