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Felicíssimo Manoel de Azevedo e o pensamento protopenitenciário do Partido Republicano Rio-Grandense: política, imprensa e narrativa humanitária no século XIX

Felicíssimo Manoel de Azevedo and the Proto-Penitentiary Thinking of the Rio-Grandense Republican Party: Politics, Press, and Humanitarian Narrative in the 19th Century

Felicíssimo Manoel de Azevedo y el pensamiento protopenitenciario del Partido Republicano Rio-Grandense: política, prensa y narrativa humanitaria en el siglo XIX

RESUMO

O presente artigo analisa as ideias e concepções expressadas, defendidas e difundidas pelo Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) acerca das instituições e sistemas penais antes da queda do regime monárquico e da emergência da República. Para isso, utilizou-se de fontes variadas, como: relatórios de comissões municipais e de higiene, avisos, notícias e informações jornalísticas diversas, além de quatro crônicas assinadas em maio de 1886 por Felicíssimo Manoel de Azevedo, um importante correligionário do PRR, publicadas em A Federação, órgão oficial da legenda, fundado em 1º de janeiro de 1884. Procura-se demonstrar que a instrumentalização política da “questão penitenciária” pelo PRR acabou gerando um pensamento protopenitenciário em boa medida beneficiado pelo momento de recrudescimento de um discurso civilizatório julgado fundamental para a manutenção teórica da chamada “humanização do castigo penal”.

Palavras-chave
Felicíssimo Manoel de Azevedo; Partido Republicano Rio-Grandense; história das prisões; A Federação; narrativa humanitária

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