RESUMO
Este artigo coloca o debate sobre branquitude e racismo no campo do patrimônio e dos museus, focando especialmente a “cadeirinha de arruar”, usada como um meio de transporte da classe senhorial escravista nas cidades brasileiras entre os séculos XVII e XIX, exposta no circuito de longa duração do Museu Histórico Nacional (MHN), no Rio de Janeiro. O artigo analisa diferentes modos de registro, classificação e exibição da “cadeirinha de arruar”, para compreender a sua trajetória dentro do MHN. O objetivo é verificar o processo de mudança de uma perspectiva estética sobre a “cadeirinha de arruar”, que essencializa o patrimônio e objetifica os carregadores escravizados, para uma perspectiva decolonial, que visa transformá-la em um objeto sensível, que aciona memórias da escravidão no tempo presente, que requerem uma reparação histórica.
Palavras-chave:
cadeirinha de arruar; Museu Histórico Nacional; branquitude; racismo; Rio de Janeiro
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Fonte: Isabel Palmeira (2021).
Fonte: Oscar Liberal e Francisco Moreira da Costa (2023).
Fonte: Oscar Liberal e Francisco Moreira da Costa (2023). Acervo MHN.