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Pavoroso espetáculo: o culto ao Vesúvio no Rio de Janeiro oitocentista

RESUMO

Um dos mais célebres vulcões do planeta, o Vesúvio (Nápoles, Itália), conheceu períodos de intensa atividade no século XIX. Associado ao medo e à desolação, também foi visto, segundo o ideário do romantismo, como uma natureza grandiosa e aterradora, capaz de despertar o prazer do sublime. No Rio de Janeiro, as referências ao vulcão foram numerosas, das notícias na imprensa aos espetáculos do Vesúvio em erupção exibidos nos cosmoramas e em outros entretenimentos ópticos. E finalmente voltaram-se para o imaginário político, com a vinda da imperatriz Teresa Cristina, nascida em Nápoles, e ainda com o fim trágico do líder republicano Silva Jardim, que morreu na cratera do Vesúvio. Entre o desastre, o entretenimento e a política, o objetivo deste artigo é investigar os vários significados que o famoso vulcão assumiu no Rio de Janeiro oitocentista.

Palavras-chave:
História dos desastres; História ambiental; Vesúvio; imprensa; Rio de Janeiro

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