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De núcleo de povoamento à praça de guerra: a Colônia do Sacramento de 1735 a 1777

Resumos

Fundada em 1680, quando a Coroa portuguesa buscava expandir seus domínios na América, a Colônia do Sacramento passou de um pequeno entreposto fortificado a um importante núcleo comercial e de povoamento no início do século XVIII. Entretanto, o cerco espanhol, que se estendeu de 1735 a 1737, limitou seu caráter de centro povoador e núcleo de expansão portuguesa no Rio da Prata a um papel exclusivamente comercial e militar. O levantamento do cerco, em 1737, não implicou o abandono do bloqueio à praça, que continuou até a sua entrega definitiva à Coroa espanhola, em 1777. Procuramos, neste artigo, estabelecer um paralelo entre o cotidiano da população da Colônia do Sacramento, durante o tempo que em viveu sob o bloqueio espanhol, e o dos habitantes das praças fortes portuguesas no Marrocos e na Índia, onde a população vivia sob o constante controle de seus movimentos e de ameaças de invasão por parte dos inimigos.

povoamento; guerra; cotidiano; Colônia do Sacramento; século XVIII.


Founded in 1680, when the Portuguese Crown was trying to expand its possessions in America, Colonia do Sacramento grew from a small fortified market to a major center of trade and settlement in the early eighteenth century. However, the Spanish siege that lasted from 1735 to 1737 limited its character of settlement center and core of the Portuguese expansion in the Rio de la Plata to an exclusively commercial and military role. The lifting of the siege in 1737 did not imply the abandonment of the blockade on the fortification, which continued until its final delivery to the Spanish Crown in 1777. This article has tried to point out similarities between the daily life of the population of Colonia do Sacramento during the period when they lived under the Spanish blockade, and the daily life of the inhabitants of the Portuguese strongholds in Morocco and India, where the population lived under constant control and under threats of enemy invasion.

settlement; war; daily life; Colony of Sacramento; eighteenth century.


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Fontes impressas

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  • ROSSA, Walter. Cidades Indo-Portuguesas. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997.
  • 1
    CANABRAVA, Alice Piffer. O comércio português no Rio da Prata (1580-1640). Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1984.
  • 2
    RODRÍGUEZ, Mauro. Dom Pedro of Braganza and Colônia do Sacramento, 1680-1705. Hispanic American Historical Review, Durham, vol. XXXVIII, nº 2, p. 187-188, May, 1958.
  • 3
    "Banda Oriental" era o nome dado pelos espanhóis ao território situado na margem leste do rio Uruguai, região hoje divi-dida pela República Oriental do Uruguai e pelo estado do Rio Grande do Sul.
  • 4
    Consulta do Conselho Ultramarino de 21 de janeiro de 1726. IHGB, Arq. 1.1.21, f. 344v-346.
  • 5
    Registro de uma carta régia dirigida ao governador do Rio de Janeiro, 4 de março de 1718. In: Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIX. p. 369-370.
  • 6
    Campaña del Brasil. Buenos Aires: Archivo General de la Nación, 1931. p. 452-453.
  • 7
    Idem, p. 453-457.
  • 8
    MONTEIRO, Jonathas da Costa Rego. A Colônia do Sacramento (1680-1777). Porto Alegre: Globo, 1937, v. 2, p. 58-59.
  • 9
    CORTESÃO, Jaime. Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid. Rio de Janeiro: Instituto Rio Branco, 1950, parte I, tomo II. p. 59-63.
  • 10
    Idem, p. 63-66.
  • 11
    Idem, p. 64.
  • 12
    Campaña del Brasil. Op. cit., p. 501.
  • 13
    Manuscritos da Coleção de Angelis. Tratado de Madrid - Antecedentes: Colônia do Sacramento (1669-1749). Rio de Janeiro: Instituto Rio Branco, 1954. p. 244-252.
  • 14
    LISANTI, Luís (Org.) Negócios Coloniais. Brasília: Ministério da Fazenda; São Paulo: Visão Editorial, 1973, vol. 4, p. 376-377.
  • 15
    SYLVA, Silvestre Ferreira da. Relação do Sítio da Nova Colônia do Sacramento. Porto Alegre: Arcano 17, 1993. p. 28-31.
  • 16
    Campaña del Brasil. Op. cit., 1931. p. 505.
  • 17
    Noticia Práctica del sitio de la Nueva Colonia del Sacramento y demás operaciones de los enemigos desde el mes de septiembre hasta el 18 de diciembre de 1735, siendo Gobernador de aquella Plaza Antonio Pedro de Vasconcellos. Revista Histórica, Montevideo, 1916, tomo VII, nº. 22. p. 607-608.
  • 18
    CORTESÃO, Jaime Cortesão. Op. cit., p. 68-69.
  • 19
    LISANTI, Luís (Org.). Op. cit., vol. 4, p. 385.
  • 20
    SYLVA, Silvestre Ferreira da. Op. cit., p. 41.
  • 21
    "Sistema entre un Portuguez y un jenobes dentro de la colonia del Sacramiento hablaron sobre el lamentable estado de ella y sus moradores...". Archivo Regional de Colonia. Reg. 217, 38, T5, doc. 4, f. 35-36.
  • 22
    Idem, f. 36.
  • 23
    "Noticia Práctica del sitio de la Nueva Colonia del Sacramento...". Op. cit., p. 606-607.
  • 24
    RIVEROS TULA, Anibal M. Historia de la Colonia del Sacramento, 1680-1830. Apartado de la Revista del Instituto Histórico y Geográfico del Uruguay, Montevideo, tomo XXII, 1959, p. 169-170.
  • 25
    "Certificados referentes a los servicios y méritos funcionales de Caetano de Couto Vellozo...". Archivo Regional de Colonia. Reg. 217, 38 T5, doc. 3, f. 23.
  • 26
    SYLVA, Silvestre Ferreira da. Op. cit., p 84.
  • 27
    "Já era uma convenção da guerra de assédio que a recusa de se render, depois de aberta uma brecha, eximia os atacantes da obrigação de oferecer mercê ou se abster de saquear. Na era da artilharia essa convenção tornou-se absoluta". KEEGAN, John. Uma história da guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 333.
  • 28
    SYLVA, Silvestre Ferreira da. Op. cit., p. 90.
  • 29
    "A primeira expedição de socorro, sob o comando do sargento-mor Tomás Gomes da Silva, deixou o Rio em 15 de dezem-bro de 1735. Compunha-se de seis embarcações e levava trezentos e sessenta marinheiros, duzentos e cinquenta infantes, quarenta e dois Dragões das tropas de Minas Gerais e trinta e cinco artilheiros. Ao lado dos militares seguiam ainda oitenta e seis prisioneiros e vinte e cinco índios, o que sugere que o sistema de recrutamento compulsório aplicado à população masculina do Rio foi insuficiente para completar o número de soldados necessários, tendo-se de recorrer aos prisioneiros. Na Bahia, o vice-rei, conde de Galveias, tratou de organizar uma expedição de socorro que saiu de Salvador, a bordo de dois navios, em 31 de dezembro de 1735. Compunha-se de um destacamento de duzentos soldados, retirados dos dois Terços que guarneciam a cidade, aos quais se acrescentaram três capitães de infantaria e um de artilharia, três alferes, seis sargentos e cinquenta artilheiros. Os reforços foram divididos em quatro companhias: duas de sessenta soldados cada e uma de oitenta, enquanto outra reunia os cinquenta artilheiros." POSSAMAI, Paulo. A vida quotidiana na Colônia do Sacramento. Lisboa: Livros do Brasil, 2006. p. 179.
  • 30
    MONTEIRO, Jonathas da Costa Rego. Op. cit., p. 231-242.
  • 31
    SÁ, Simão Pereira de Sá. História Topográfica e Bélica da Nova Colônia do Sacramento do Rio da Prata. Porto Alegre: Arcano 17, 1993. p. 96.
  • 32
    Idem, p. 110.
  • 33
    LISANTI, Luís (Org.). Op. cit., vol. 4, p. 395.
  • 34
    Idem.
  • 35
    Idem.
  • 36
    Idem.
  • 37
    SÁ, Simão Pereira de. Op. cit., p. 75.
  • 38
    "Certificados referentes a los servicios y méritos funcionales de Caetano de Couto Vellozo...". Archivo Regional de Colo-nia. Reg. 217, 38 T5, doc. 3, f. 20-27.
  • 39
    SYLVA, Silvestre Ferreira da Silva. Op. cit., p. 51-66.
  • 40
    SÁ, Simão Pereira de. Op. cit., p. 79.
  • 41
    SYLVA, Silvestre Ferreira da. Op. cit., p. 72-75.
  • 42
    "Y cuando se hizo de nuestra parte llamada, se alegro mucho la gente, y lo tenian a milagro, deseando se concluyesen los ajustes, y viendo, que no se convenían los Gobernadores, se alborotaron amagando, que se pasarían a nuestro Campo; que para aquietarlos, les dijo su Gobernador Portugues, que el Gobernador de Buenos-Ayres, los quería llevar a todos prisioneros, y que a los Mulatos de la Bahia, los harían esclavos; que al oìr esto dijeron, que querían pelear hasta morir". Cf. Relación del sitio, toma, y desalojo de La Colonia, nombrada el Sacramento, en que se hallaban los Portugueses desde el año 1680 em el Rio de La Plata a vista de las Islas de S. Gabriel". Revista del Instituto Histórico y Geográfico del Uruguay, Montevidéu, 1928, tomo VI, nº. 1 p. 205.
  • 43
    "A este tempo, em que a guarnição estava entrada na estação do mais rigoroso frio, que é naquele país nos meses de maio até setembro, começaram os soldados dos destacamentos, proximamente vindos, a experimentar a falta dos ares pátrios, perdendo inteiramente a saúde, naqueles que por frigidíssimos se lhe mostravam estranhos; por cujo motivo picavam já as doenças a toda a guarnição, sem as poder reparar remédio algum". SYLVA, Silvestre Ferreira da. Op. cit., p. 95.
  • 44
    Idem, p. 96.
  • 45
    SÁ, Simão Pereira de. Op. cit., p. 105.
  • 46
    Idem, p. 107.
  • 47
    BARRETO, Abeillard. A Expedição de Silva Pais e o Rio Grande de São Pedro. In: História Naval Brasileira, Rio de Janeiro: Ministério da Marinha, Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1975, vol. 2, tomo 2. p. 9-17.
  • 48
    Gomes Freire chegou ao Rio em 20 de maio de 1736; de lá manteve intensa correspondência com Martinho Mendonça, a cujo cargo ficara o governo interino de Minas Gerais. Cf. Carta de Gomes Freire a Martinho de Mendonça, 21 de maio de 1736. Revista do Archivo Publico Mineiro, vol. II. p. 239.
  • 49
    BARRETO, Abeillard. Op. cit., p. 12-16.
  • 50
    Carta de Abreu Prego a Gomes Freire, 4 de Janeiro de 1737. Revista do IHGRS, nº. 104, p. 349.
  • 51
    Carta de Vasconcelos a Abreu Prego, 11 de fevereiro de 1737. Revista do IHGRS, nº. 99, p. 87.
  • 52
    Carta de Silva Pais a Gomes Freire, 4 de janeiro de 1737. Revista do IHGRS, nº. 104, p. 393.
  • 53
    Registro de uma proposta do comissário da expedição a Silva Pais, 11 de novembro de 1736. Anais do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, vol. 1, p. 37.
  • 54
    "Registro de hum bando sobre darsse guerra ao gentio ou indios q. estão agregados ao castilhano por estes fazerem operação a povoação da Collonia e o mais que nelle se declara &ª". Revista do Arquivo Municipal. São Paulo, 1939, vol. LXI, p. 131-132.
  • 55
    "Sistema entre un Portuguez y un jenobes...". Archivo Regional de Colonia. Reg. 217, T5, doc. 4, f. 38.
  • 56
    "Carta de Cristóvão Pereira de Abreu, para Gomes Fr.e de Andrada, datada do Rio Grande em 2 de Novembro de 1736". In: ALVES, Artur da Motta (comp.). Documentos sobre a Colônia do Sacramento e o Rio Grande de São Pedro. Revista do IHGRS, Porto Alegre, IV trimestre de 1946, nº. 104, p. 360.
  • 57
    "Carta do Brigadeiro Jose da Silva Paes, datada de 24 de Setembro de 1736, para o Gn.l Gomes Freire de Andrada". In: ALVES, Artur da Motta (comp.). Op. cit., p. 388.
  • 58
    Registro da Provisão que fizeram os casais vindos de Colonia. Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1736. ANRJ. cód. 60, vol. 20, f. 146.
  • 59
    Idem, f. 146v.
  • 60
    LISANTI, Luís (Org.). Op. cit., vol. 3, p. 617-618.
  • 61
    Memória dos serviços prestados pelo mestre de campo André Ribeiro Coutinho (1740). In: "Inventário de Castro e Almeida". Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 1936, vol. L, doc. n.º 16.839, p. 328.
  • 62
    MONTEIRO, Jonathas da Costa Rego. Op. cit., vol. 1, p. 331.
  • 63
    RIVEROS TULA, Anibal M. Op. cit., p. 149.
  • 64
    Carta de Martinho de Mendonça para Gomes Freire, 26/12/1736. Revista do Archivo Publico Mineiro, Belo Horizonte, 1911, p. 372.
  • 65
    Carta de Martinho de Mendonça a Gomes Freire de Andrade, 18 de julho de 1737. Revista do Arquivo Público Mineiro, vol. II, p. 446.
  • 66
    BOXER, C. R. A mulher na expansão ultramarina ibérica. Lisboa: Horizonte, 1977. p. 33
  • 67
    Apud BARROS-LÉMEZ, Alvaro. V Centenario en el Río de la Plata. Montevidéu: Monte Sexto, 1992, p. 76.
  • 68
    FARINHA, António Dias. História de Mazagão durante o Período Filipino. Lisboa: Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, 1970, p. 67.
  • 69
    MILLAU, Francisco. Descripción de la Provincia del Río de la Plata. Buenos Aires: Espasa - Calpe, 1947, p. 112.
  • 70
    FARINHA, António Dias. Op. cit., p. 55.
  • 71
    Apud BARROS-LÉMEZ, Alvaro. Op. cit., p. 76. No original: "A mí me parece que los Portugueses viven tan estrechados y son mantenidos por los Españoles tan entre barreras como actualmente los judíos en nuestros países. Yo mismo he visto los centinelas en derredor de la ciudad; me pareció como si la ciudad estuviere bloqueada de continuo. No es posible que desde el lado de la tierra pueda colarse alguna cosa si - bien entendido - los centinelas no son pillos e intermediarios. Yo no sé si tal cosa ocurre pero es probable sea así". Tradução do editor.
  • 72
    PRADO, Fabrício. A Colônia do Sacramento, o extremo sul da América portuguesa. Porto Alegre: F. P. Prado, 2002. p. 53.
  • 73
    ROSSA, Walter. Cidades Indo-Portuguesas. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997. p. 96-97.
  • 74
    CAPISTRANO DE ABREU, João. Sobre a Colônia do Sacramento. In: SÁ, Simão Pereira de. Historia Topographica e Bellica da Nova Colonia do Sacramento do Rio da Prata. Rio de Janeiro: Leuzinger, 1900. p. XXVIII.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Dez 2010
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