RESUMO
Este artigo propõe uma discussão sobre a dinâmica política que estava por trás da expansão lazarista nas instituições escolares e assistenciais e as limitações impostas pelo campo político imperial ao clero ultramontano. Trabalhamos com a hipótese de que tanto a expansão como a necessidade de controle eram formas de manter o domínio sobre a família, algo que, entendemos, era disputado pela Igreja e pelo Estado. Discutimos também um conceito de "questão religiosa" no Brasil do século XIX.
Palavras-chave: regalismo; ultramontanismo; circulação de ideias; questão religiosa; reforma da Igreja.