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Escala de Afetos Positivos e Negativos (EAPN-10): Evidências de sua Adequação Psicométrica

Resumo

Este estudo objetivou reunir evidências psicométricas da Escala de Afetos Positivos e Negativos (EAPN-10) no contexto brasileiro. Realizaram-se três estudos. O Estudo 1 considerou 296 estudantes universitários (MIdade = 23,8; 59,1% mulheres), os quais responderam a EAPN-10 e perguntas demográficas. A análise fatorial exploratória revelou uma estrutura bifatorial [afetos positivos (α = 0,82) e afetos negativos (α = 0,81)], explicando 59,7% da variância total. No Estudo 2 participaram 313 estudantes universitários (MIdade = 23,3; 57,2% mulheres), que responderam os instrumentos do estudo anterior. A análise fatorial confirmatória corroborou a estrutura bifatorial (e.g., CFI = 0,92), que se mostrou invariante entre homens e mulheres (e.g., ΔCFI < 0,01), tendo alfas superiores a 0,80. Por fim, o Estudo 3 reuniu 302 estudantes universitários (MIdade = 23,1; 54,3% mulheres), que responderam os instrumentos prévios e medidas de vitalidade, positividade, otimismo, ansiedade, depressão e estresse. Atestando evidências de sua validade de critério, os afetos positivos (α = 0,83) se correlacionaram positivamente com os indicadores de bem-estar, enquanto os negativos (α = 0,80) o fizeram com aqueles de mal-estar psicológico. Conclui-se que a EAPN-10 é psicometricamente adequada, podendo ser empregada para conhecer os afetos e seus correlatos no contexto brasileiro.

Palavras-chave:
Afetos; escala; positividade; vitalidade; ansiedade; depressão

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