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Quartos solitários de Paul Auster e August Brill: a espacialidade da solidão.

Resumo:

Para Paul Auster, um quarto é, em essência, “a própria substância da solidão”, uma solidão espacialmente definida. Nesse sentido, o fenômeno transcendeu suas limitações físicas e assumiu significado existencial e filosófico. Em seus escritos, uma sala é, antes de tudo, um espaço arquitetônico que um escritor solitário ocupa; além disso, é metaforizado como a mente que é a sala - um espaço construído intelectualmente; e, por fim, é um lugar narrado em suas histórias, onde seus personagens meditam e compõem, um espaço que existe em palavras. O artigo realiza estudos sobre os escritos da vida de Auster e uma de suas ficções, Homem no Escuro, para apresentar a complexidade das três formas de quartos solitários e sua mútua inclusão na solidão intersubjetiva.

Palavras-chave:
Paul Auster; Quartos; Espacialidade da solidão; Intersubjetividade; Homem no Escuro

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