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Tratando o transtorno obsessivo-compulsivo refratário: o que fazer quando tratamentos convencionais falham?

O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença crônica e incapacitante. Uma pequena porcentagem de pacientes se torna assintomática após o tratamento. O objetivo deste trabalho foi revisar as alternativas terapêuticas para o tratamento de TOC quando os tratamentos convencionais falham. Os dados foram extraídos de estudos clínicos controlados (medicina baseada em evidências) publicados nas bases de dados MEDLINE e Science Citation Index/Web of Science entre 1975 e de 2012. Os resultados são discutidos e sugerem as seguintes abordagens para profissionais que lidam com TOC refratário: 1) rever aspectos fenomenológicos intrínsecos ao TOC, o que pode levar a entendimentos diferenciados e à escolhas terapêuticas distintas; 2) rever aspectos fenomenológicos extrínsecos ao TOC, principalmente acomodação familiar, que pode ser fator de risco para a não resposta; 3) considerar abordagens farmacológicas não convencionais; 4) considerar abordagens psicoterapêuticas não convencionais; e 5) considerar abordagens neurobiológicas.

refratariedade; resistência; transtorno obsessivo-compulsivo; resposta ao tratamento; fatores de risco; prognóstico


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