Resumo
As duas décadas seguintes ao pós-abolição configuram-se como um momento chave para se observarem elementos que indicam a continuidade ou a ressignificação da subalternidade socioeconômica da população negra. Após discutir os conceitos de raça, racismo, racismo estrutural e processos de racialização que irão produzir a subcidadania negra, o presente artigo busca ressaltar, a partir de um escopo variado de fontes, dimensões empíricas da subalternidade negra com base no estudo aprofundado de um município característico da economia cafeeira do oeste paulista.
Palavras-chave:
População negra; Subalternidade negra; Racismo; Oeste paulista; Pós-abolição; Economia cafeeira