Este artigo analisa questões da expansão de cidades de porte médio, como João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, com o objetivo de verificar a atuação de diferentes segmentos da sociedade civil, da iniciativa privada e do setor público e suas contribuições para a implantação de um modelo espraiado de crescimento. Esse estudo compara o modelo automobilístico-rodoviário aos preceitos defendidos pela linha de pensamento em oposição, ou seja, a "sustentabilidade urbana". Para tanto, faz-se referência aos estudos já desenvolvidos sobre a evolução urbana de João Pessoa, relacionando as intervenções urbanas com os atores envolvidos nas ações de melhorias no setor de transportes. Por fim, os planos e projetos contemporâneos propostos para o transporte coletivo são analisados sob a ótica dos preceitos da sustentabilidade urbana, enfatizando-se a necessidade de diálogo entre os diferentes atores sociais para a implantação de alternativas de deslocamento compatíveis com complexidades e especificidades históricas, culturais, sociais, políticas e econômicas locais.
Espraiamento urbano; Sustentabilidade urbana; Atores sociais