Resumo
O estudo do ordenamento territorial analisa variáveis e escalas nas quais observa-se o uso e ocupação do território e como as decisões afetam a população e as condições de vida em relação às outras áreas do país. Dado a heterogeneidade do território colombiano, e apesar da existência de diretrizes e de uma Lei Orgânica sobre Ordenamento Territorial, é uma tarefa complexa estabelecer um modelo a implementar que denote em todo o país a existência de primazias urbanas. Metodologicamente, abordam-se conceitos relacionados com as primazias urbanas, focalizado na Região Administrativa e de Planejamento Especial (RAPE Região Central) e a Região Administrativa e de Planejamento (RAP Pacífico), a partir da informação disponível no Departamento Administrativo Nacional de Estatística (DANE), onde se propõe a quantificação através de indicadores de primazias (variáveis populacionais, econômicas e estatais). Esta análise mostrou desequilíbrios, estabeleceu comparações entre a RAPE-RC e a RAP-P, identificou a presença de macrocefalias urbanas geradas em Bogotá e Cali, tendências constantes na ocupação do território e algumas variações nas cidades das posições mais baixas dos índices. Identificou-se a diversidade na configuração das RAP que acentua os desequilíbrios e permitiu observar uma potencialidade para construir instrumentos de ordenamento territorial e incentivos para fechar as diferenças existentes.
Palavras-chave:
Contra urbanização; Desequilíbrio regional; Indicadores urbanos; Macrocefalia urbana; Ordenamento territorial