Resumo
O presente artigo investiga de maneira preliminar e exploratória a distribuição e segregação da população de origem brasileira nas cidades médias da Espanha, preenchendo uma lacuna nos estudos sobre segregação urbana nessas áreas, aspecto importante no contexto urbano espanhol pela sua dinâmica demográfica, funcionalidade e conectividade urbana. Utilizando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a pesquisa analisa a evolução e o impacto da imigração brasileira em 34 áreas urbanas no interior peninsular ao longo de cinco períodos (2003, 2007, 2012, 2017 e 2022). O Índice de segregação (IS) é empregado para analisar a segregação urbana. Os resultados revelam a concentração da população brasileira em três eixos e sugere a possibilidade de uma regionalização dessa distribuição populacional baseada em características sociodemográficas, econômicas e culturais. O ID, apesar de não oferecer uma análise completa sobre a segregação urbana, indica como uma possível hipótese sobre redes de apoio entre imigrantes, uma vez que áreas com maior concentração de brasileiros geralmente apresentaram IS menores, com tendencias de serem baixos ou médios. O trabalho contribui para a compreensão das dinâmicas demográficas e socioespaciais dos brasileiros na Espanha, ressaltando a importância das cidades médias na presença de imigrantes e na estruturação urbana.
Palavras-chave:
migração; segregação urbana; cidades médias; população brasileira; Espanha
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Fonte de dados: Instituto Nacional de Estatística (INE)” (2022). Elaboração própria (2024).

Fonte de dados: Instituto Nacional de Estatística (INE) (2003, 2007, 2012, 2017 e 2022). Elaboração própria (2023). Nota: Os dados relativos aos países sul-americanos foram obtidos a partir do banco de dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o qual abrange Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Fonte de dados: Instituto Nacional de Estatística (INE) (2003, 2007, 2012, 2017 e 2022). Elaboração própria (2023).
Fonte de dados: Instituto Nacional de Estatística (INE) (2003, 2007, 2012, 2017 e 2022). Elaboração própria (2023).
Fonte de dados: Instituto Nacional de Estatística - INE (2021). Elaboração própria (2023).