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DESLOCAMENTOS POLÍTICOS ENTRE PERIFERIA E CENTRO ATRAVÉS DE TERRITÓRIOS E CORPOS

Resumo

Como se dão as atualizações das tecnologias governamentais em territórios considerados à margem do Estado? Quais pistas teórico-metodológicas podemos perseguir a partir das marcas deixadas por agentes de estado em corpos considerados periféricos? Quais são as conexões políticas entre as fronteiras territoriais e as delimitações do corpo físico que as habita? Tais perguntas alimentam a elaboração deste artigo, no qual analisamos três casos de homicídio a partir de duas linhas investigativas complementares: uma pautada pela reflexão sobre a territorialização de determinadas ações de Estado, no sentido proposto por Barros (2016), e outra ancorada na discussão sobre a engrenagem que compõe a gestão governamental das mortes de moradores de favelas, nos termos trabalhados por Farias (2014FARIAS, Juliana. 2015. “Da capa de revista ao laudo cadavérico: pesquisando casos de violência institucional em favelas cariocas”. In: P. Birman et al. (eds.), Dispositivos urbanos e trama dos viventes: ordens e resistências. Rio de Janeiro: Editora FGV . Pp 419-449.).

Palavras-chave:
Violência de Estado; favelas; tecnologias de governo; execução sumária; corpos

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