Este artigo busca refletir sobre os conceitos de biopoder e biopolítica. Mapeando algumas das principais abordagens sobre o tema, o texto destaca uma tensão entre políticas que incentivam e buscam potencializar a vida e pessoas excluídas e deixadas para morrer. O artigo se volta então para dois tipos de inquietações: uma que indaga sobre a existência de quadros biopolíticos que acabariam por produzir corpos e subjetividades meramente como frutos de exercícios de poder e de controle, sendo, por conseguinte, a eles circunscritos; outra que pergunta de que maneira ler essa história nos trópicos. Em seguida, pensando nessas inquietações, o texto reflete sobre os possíveis limites e as potencialidades desse quadro conceitual.
Biopoder; biopolítica; Aids; diferença colonial; colonialidade