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Clocks, calendars and cell phones: An ethnography on time in a high school

Resumo

Considerando que o tempo é uma importante dimensão para a reflexão antropológica, e um elemento fundamental no "currículo oculto" da instituição escolar, este artigo apresenta alguns resultados de uma etnografia com foco nos tempos numa escola de ensino médio em João Pessoa (Paraíba, Brasil). Nosso foco consiste em pensar o modo como os processos de ensino/aprendizagem são organizados e vivenciados temporalmente, dando atenção aos limites e possibilidades que se revelam nas interações entre professores e alunos. Para isso, identificamos, em primeiro lugar, as unidades temporais pedagógicas, que compõem a dimensão do tempo estrutural da escola pesquisada para em seguida identificar aspectos do tempo na prática (experiências e estratégias). Defendemos que o tempo escolar emerge simultaneamente como constrangimento e como oportunidade, se desdobrando em uma série de metáforas ("ganhar tempo", "perder tempo", "matar o tempo", "preencher o tempo", "passar o tempo"), que permitem pensar alguns impasses presentes no cotidiano escolar.

Palavras-chave:
tempo; escola; ensino médio; juventude; novas tecnologias da informação (NTI)

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