Resumo
Nesta virada do século XXI, o projeto de renovação urbana da região portuária do Rio de Janeiro enfatizou a escala macroscópica da abertura de vias e implementação para o futuro. Em paralelo, a produção de lugares e do patrimônio cultural procuraram algumas vezes acomodar os impactos da transformação urbana. As visitas guiadas voltadas para uma ideia de "herança africana" produzem lugares de significado histórico e contemporâneo, reinterpretando suas conexões mais amplas com as pessoas e com o local e suas fronteiras em disputa. Neste contexto, a "Pequena África" como a produção de um "lugar" se desenha localmente por associações culturais que promovem seus roteiros guiados na tentativa de fixação de caminhos que ora acomodam, ora subvertem tempos e espaços.
Palavras-chave:
Rio de Janeiro; porto; visitas guiadas; Pequena África