Resumo
Este artigo tem como objetivo mostrar evidências de que apesar dos esforços institucionais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) para transformar sua imagem pública através da divulgação do trabalho de policiais femininas, relações profissionais baseadas em entendimentos tradicionais das funções de gênero impedem que mulheres alcancem todo seu potencial profissional como policiais. As evidências utilizadas baseiam-se na literatura citada e em uma imersão etnográfica de um ano em 2014-2015, em uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a qual nos referimos pelo pseudônimo ‘Morro Santo’.
Palavras-chave:
Hipermasculinidade; Policiamento; Relações de Gênero; Relações Profissionais