O artigo defende a idéia que a antropologia não pode se furtar à análise do mundo da arte e dos campos especializados de produção cultural. Para tanto, é preciso examinar, de um lado, a relação entre etnografia, linguagem e processos sociais. De outro lado, o uso que fazemos das fontes (escritas, orais e visuais) em nossas pesquisas. Tal é o pressuposto geral do texto, desdobrado em uma discussão mais pontual sobre as fontes disponíveis para a reconstituição da história social do teatro e da vida intelectual brasileira nas décadas de 1940 a 1960: fotografias, entrevistas, memórias, biografias, autobiografias, somadas aos livros e ao repertório teatral encenado.
etnografia; fontes; história social da cultura; intelectuais; atrizes; teatro brasileiro