Resumo
A oportunidade de exibir o filme Matto Grosso, the Great Brazilian Wilderness (1931) numa aldeia Bororo no Brasil Central e traduzir para o português esse travelogue, considerado o primeiro documentário com som sincronizado, levou os autores a analisar imagens visuais da sociedade Bororo realizadas nas primeiras décadas do século XX. O foco do artigo é entender como as imagens visuais - filmes e fotografias - frequentemente mostram as intenções de seus autores e, por outro lado, podem ativar a memória e criar uma relação particular com o passado e a história de um povo.
Palavras-chave:
antropologia visual; índios Bororo; Brasil; documentários e travelogues; fotografias; Acervo do Penn Museum