O artigo pretende analisar o processo inquisitorial da beata Josefa do Sacramento, irmã da Ordem Terceira do Carmo, sentenciada pelo Tribunal da Inquisição do Santo Ofício de Lisboa em 1732, sob a acusação de molinismo. Pretende-se: contextualizar o processo mencionado no campo religioso do período; analisar as relações que as irmãs terceiras beatas mantinham com seus confessores e diretores espirituais; analisar os delitos de heresia de que eram acusadas; e analisar o conjunto das práticas religiosas das beatas envolvidas, vinculando-as a modelos de santidade e à literatura mística difundida aos fiéis.
Gênero; Beatas; Ordem Terceira Do Carmo; Molinismo