Cadernos de Saúde Públicahttps://www.scielo.br/journal/csp/feed/2024-03-05T21:07:05.096000ZVol. 40 No. 3 - 2024Werkzeug40 anos de editoriais10.1590/0102-311XPT0259242024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZCarvalho, Marilia SáLima, Luciana Dias deAlves, Luciana Correia
<em>Carvalho, Marilia Sá</em>;
<em>Lima, Luciana Dias De</em>;
<em>Alves, Luciana Correia</em>;
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“Epidemia” de violência nas escolas brasileiras e os efeitos na saúde dos sobreviventes: uma perspectiva a partir das experiências adversas na infância10.1590/0102-311XPT1697232024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZJural, Lucas AlvesRisso, Patricia de AndradeCunha, Antônio José Ledo Alves daFagundes, Fábio AnevanFonseca-Gonçalves, AndréaPaiva, Saul MartinsMaia, Lucianne Cople
<em>Jural, Lucas Alves</em>;
<em>Risso, Patricia De Andrade</em>;
<em>Cunha, Antônio José Ledo Alves Da</em>;
<em>Fagundes, Fábio Anevan</em>;
<em>Fonseca-Gonçalves, Andréa</em>;
<em>Paiva, Saul Martins</em>;
<em>Maia, Lucianne Cople</em>;
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Tendência temporal da avaliação do manejo adequado para diagnóstico e tratamento da tuberculose na atenção primária à saúde no Brasil entre 2012-201810.1590/0102-311XPT0877232024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZPicanço, LarissaDutra, Rinelly PazinatoSaes, Mirelle de Oliveira
<em>Picanço, Larissa</em>;
<em>Dutra, Rinelly Pazinato</em>;
<em>Saes, Mirelle De Oliveira</em>;
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Resumo: O objetivo do estudo foi analisar a presença de infraestrutura e processo de trabalho adequados na atenção primária à saúde (APS) para o diagnóstico, o monitoramento e o tratamento da tuberculose (TB) no Brasil de 2012 a 2018. Estudo de tendência temporal realizado com dados das unidades básicas de saúde (UBS) avaliadas nos ciclos I (2012), II (2014) e III (2018) do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Foi empregada a regressão de mínimos quadrados ponderada por variância para estimar as mudanças anuais, em pontos percentuais da infraestrutura e processo de trabalho adequado da TB em relação à macrorregião, ao porte do município e ao Índice Municipal de Desenvolvimento Humano e cobertura da Estratégia Saúde da Família. A amostra foi composta por 13.842 UBS e 17.202 equipes de saúde no ciclo I, 24.055 UBS e 29.778 equipes no II e 28.939 UBS e 37.350 equipes no III. Observou-se melhora gradual na proporção de infraestrutura e processo de trabalho ao atendimento da TB ao longo dos três ciclos do PMAQ-AB; contudo, nenhum local está integralmente adequado. A maior tendência de infraestrutura adequada foi verificada na Região Sul e no ano de 2018, em que 76,5% das UBS tinham todos os instrumentos para o cuidado à TB. A maior tendência de processo de trabalho adequado foi na Região Norte e no ano de 2018, em que 50,8% das equipes tinham a totalidade de itens para o cuidado à TB. O Programa Nacional de Controle da Tuberculose e o PMAQ-AB contribuíram para tais avanços, mas ainda é necessário o fomento de políticas públicas que garantam a melhoria contínua da assistência à TB na APS e a eficácia das medidas de controle e prevenção da doença.Hesitação vacinal infantil e COVID-19: uma análise a partir da percepção dos profissionais de saúde10.1590/0102-311XPT0615232024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZSouto, Ester PaivaFernandez, Michelle VieiraRosário, Celita AlmeidaPetra, Priscila CardiaMatta, Gustavo Correa
<em>Souto, Ester Paiva</em>;
<em>Fernandez, Michelle Vieira</em>;
<em>Rosário, Celita Almeida</em>;
<em>Petra, Priscila Cardia</em>;
<em>Matta, Gustavo Correa</em>;
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Resumo: Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a percepção dos profissionais de saúde sobre a hesitação vacinal infantil relacionada à COVID-19. Baseado no constructo teórico da hesitação vacinal, foi realizada uma pesquisa qualitativa com 86 trabalhadores da atenção primária à saúde (APS) em quatro municípios de quatro estados brasileiros e no Distrito Federal. A análise temática foi realizada e obtiveram-se três categorias: medo, desinformação em vacina e papel dos profissionais de saúde. O medo como motivo de hesitação vacinal gerou reflexões sobre a condução da pandemia pelo Governo Federal, principalmente no que tange à governabilidade por meio desse afeto, e sobre as consequências do uso das plataformas digitais na população. O medo relacionou-se ao fato de a vacina ainda ser percebida como experimental; às possíveis reações adversas; à ausência de estudos de longo prazo; à falsa percepção de risco reduzido da COVID-19 em crianças; e às condutas do Governo Federal geradoras de insegurança nos efeitos da vacina. A desinformação em vacina relacionou-se às fake news sobre a vacina e suas reações; ao fenômeno da infodemia e desinformação; e à ausência de orientação e conhecimento sobre vacinas. Por fim, o trabalho discute o papel fundamental dos profissionais de saúde da APS no aumento da cobertura vacinal devido à confiabilidade perante a população e à proximidade com os territórios, fatores que possibilitam reverter o medo e a desinformação diante das vacinas. Ao longo do trabalho, buscou-se apresentar as convergências entre o conteúdo dos temas delineados e os determinantes da hesitação vacinal e refletir sobre possibilidades para a reconstrução da alta adesão às vacinas infantis.Associação entre as condições de nascimento e a densidade mineral óssea de adultos das coortes de nascimentos de 1982 e 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil10.1590/0102-311XPT0855232024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZSilva, Luísa Silveira daMenezes, Ana Maria BaptistaBarros, Fernando C.Wehrmeister, Fernando C.Silva, Helen Denise Gonçalves daHorta, Bernardo Lessa
<em>Silva, Luísa Silveira Da</em>;
<em>Menezes, Ana Maria Baptista</em>;
<em>Barros, Fernando C.</em>;
<em>Wehrmeister, Fernando C.</em>;
<em>Silva, Helen Denise Gonçalves Da</em>;
<em>Horta, Bernardo Lessa</em>;
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Resumo: Este estudo avaliou a associação do peso ao nascer, idade gestacional e crescimento intrauterino com a densidade mineral óssea (DMO) aos 22 e 30 anos, nas coortes de nascimentos de 1982 e 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A DMO foi medida por absorciometria por raios X com dupla energia (DXA), a associação foi avaliada usando análise de variância e a regressão linear múltipla para o controle de confundimento por: sexo, renda familiar ao nascer, tabagismo materno na gestação, escolaridade materna, cor da pele materna e índice de massa corporal pré-gestacional. Foi testado se a gordura corporal na vida adulta era mediadora da associação analisada, por meio da G-computation Formula. Foram avaliados 6.803 participantes das coortes de 1982 e 1993, aos 30 e 22 anos, respectivamente. O peso ao nascer teve associação com a DMO em todos os sítios, com maior diferença no colo femoral. Os nascidos com menos de 2.000g apresentaram, em média, -0,036g/cm2 (IC95%: -0,064; -0,008) de DMO no colo femoral em comparação àqueles com mais de 3.500g. Aqueles com escore-z de crescimento intrauterino com pelo menos 1,28 desvio padrão abaixo da média apresentaram, em média, -0,013g/cm2 (IC95%: -0,024; -0,002) de DMO na coluna lombar, em relação aos com escore-z acima da média. A análise de mediação mostrou que gordura corporal na idade adulta não mediou a associação. As condições de nascimento foram associadas com a densidade mineral óssea na vida adulta, e a identificação dos fatores precoces relacionados à perda de DMO é essencial devido à inversão demográfica em progresso em países de média e baixa renda.Associação entre domínios da atividade física e sintomas depressivos em adultos brasileiros: todo movimento conta?10.1590/0102-311XPT0957232024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZLoch, Mathias RobertoAugusto, Nathalia AssisSouza, Bruna Leticia ScreminRufino, Jessica VertuanCarvalho, Fabio Fortunato Brasil de
<em>Loch, Mathias Roberto</em>;
<em>Augusto, Nathalia Assis</em>;
<em>Souza, Bruna Leticia Scremin</em>;
<em>Rufino, Jessica Vertuan</em>;
<em>Carvalho, Fabio Fortunato Brasil De</em>;
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Resumo: O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação da prática de atividade física nos quatro domínios (tempo livre, deslocamento, doméstico e trabalho) e a prevalência de sintomas depressivos em adultos brasileiros, de maneira geral e estratificando-se por sexo, escolaridade e ter ou não diagnóstico referido de depressão. Estudo transversal, com dados de 88.531 indivíduos de 18 anos ou mais, respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Patient Health Questionnaire-9 (Questionário de Saúde do Paciente-9, PHQ-9). Foram considerados fisicamente ativos aqueles que referiram realizar atividade física pelo menos uma vez por semana no respectivo domínio. Adicionalmente, foi realizado o cálculo de tempo de prática semanal, sendo posteriormente divididos em quartis em cada domínio. Para as análises de associação, foram calculados o odds ratio bruto (ORbruto) e ajustado (ORajustado), no total e nas análises estratificadas. Os fisicamente ativos no tempo livre tiveram menor chance de apresentar sintomas depressivos, no total (ORajustado = 0,74; IC95%: 0,64-0,86) e em todas as estratificações, menos naqueles com depressão autorreferida. As associações na atividade física no tempo livre foram mais frequentes naqueles que praticavam entre 121 e 360 minutos semanais. Os indivíduos ativos nos domínios de deslocamento, doméstico e trabalho tiveram maior chance de apresentar sintomas depressivos em alguns grupos, com resultados mais consistentes para a atividade física doméstica. Os resultados evidenciaram que a relação da atividade física com a depressão em brasileiros varia conforme o domínio e a duração da atividade física, e que a ideia de que “todo movimento conta” parece adequada apenas para o domínio de tempo livre.Trends in vasectomy and sexually transmitted diseases in Chile: findings from robust national databases10.1590/0102-311XEN1293232024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZToledo, DanielaUrquidi, CinthyaSepúlveda-Peñaloza, AlejandroLeyton, Rodrigo
<em>Toledo, Daniela</em>;
<em>Urquidi, Cinthya</em>;
<em>Sepúlveda-Peñaloza, Alejandro</em>;
<em>Leyton, Rodrigo</em>;
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Abstract: A controversy about the increase or decline of vasectomy is emerging; however, the evidence is still scarce in Latin America. This ecological study analyzed the vasectomy and sexual transmitted diseases (STD) trends over a period of 10 years in Chile and determined if there is any relationship between them. We conducted a mixed ecological study using secondary and representative data on the number of vasectomies and STD cases from 2008 to 2017. Vasectomy rates were calculated for age-specific groups of men aged 20-59 years, and specific STD (HIV, chlamydia, gonorrhea, trichomoniasis, and syphilis) for the same period. Multivariate negative binomial regression models were fitted to evaluate rate trends and relationships. The mean vasectomy age was 40.3 years, with no significant differences between the years of the study (p = 0.058). The overall vasectomy rate significantly increased from 2008 to 2017 (p < 0.001), with differences between age groups (p < 0.001). The most significant increase was observed in men aged 30-49 (p < 0.001). The STD rates significantly increased (p < 0.05) during the study period. A significant positive correlation was found between vasectomy and gonorrhea incidence rates (p = 0.008) and an inverse correlation was found with hepatitis B incidence rates (p = 0.002). Vasectomy trends and STD rates significantly increased from 2018 to 2017 in Chile. especially among men aged 30-49 years. The relationship between vasectomy and STD increments suggests a new risk factor for reproductive and sexual health policies to aid controlling the HIV and STD epidemic.Psychoactive substance consumption after the Fundão dam mine tailing disaster in Minas Gerais State, Brazil10.1590/0102-311XEN2370222024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZMiranda, Elaine SilvaDell'Aringa, MarceloCosta, Everaldo Alves daPiazza, ThaisCorte, Francesco DellaRagazzoni, LucaBarone-Adesi, FrancescoAndrade, Carla Lourenço Tavares deOsorio-de-Castro, Claudia Garcia Serpa
<em>Miranda, Elaine Silva</em>;
<em>Dell'aringa, Marcelo</em>;
<em>Costa, Everaldo Alves Da</em>;
<em>Piazza, Thais</em>;
<em>Corte, Francesco Della</em>;
<em>Ragazzoni, Luca</em>;
<em>Barone-Adesi, Francesco</em>;
<em>Andrade, Carla Lourenço Tavares De</em>;
<em>Osorio-De-Castro, Claudia Garcia Serpa</em>;
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Abstract: Disasters cause changes in morbidity, mortality, and medicine use. Brazil is one of the main producers of mineral ores at great environmental cost. Mine tailings are stored in dams and ruptures have led to major disasters. We investigated the consumption of psychoactive medicines in the municipalities affected by the Fundão dam disaster in Minas Gerais State. An ecological study was carried out on drug consumption, estimated using public purchases in Minas Gerais and dispensing data from private retail pharmacies. Consumption (in number of defined daily doses/100,000 inhabitants per day) was analyzed descriptively in eight municipalities, stratified according to consumption level during a 25-month period. Six comparisons of mean consumption values for both data sets were done for pre- and post-disaster periods. The means of medicine consumption before and after the event were plotted and linear trends were added. Public purchase data evinced high consumption levels. Only pharmaceutical retail showed significant differences between the strata in the pre-disaster versus two post-disaster periods. Smaller municipalities showed an increase in consumption 15 months after the disaster. Clonazepam led the way in pharmaceutical retail consumption, followed by fluoxetine. Medicines showed an upward trend after the disaster. The high public provision may have stifled significant consumption patterns of psychoactive drugs; however, peak consumption were observed in private retail, suggesting a modification in use patterns after the disaster. The decrease in consumption immediately after the event was probably related to lower care-seeking behavior on the part of the population, and significant peaks after the disaster may reflect economic consequences of it.Stress and eating behaviors in young subjects can influence early cardiovascular prevention10.1590/0102-311XEN0174242024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZMattioli, Anna Vittoria
<em>Mattioli, Anna Vittoria</em>;
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Trabalhadores(as) em plataformas digitais: precarização e sobrevivência10.1590/0102-311XPT0006242024-03-05T21:07:05.096000Z2020-08-09T06:48:23.405000ZLucca, Sergio Roberto de
<em>Lucca, Sergio Roberto De</em>;
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