Interface - Comunicação, Saúde, Educaçãohttps://www.scielo.br/journal/icse/feed/2023-09-12T19:53:18.013000ZVol. 28 - 2024WerkzeugGênero e sexualidade no currículo médico: a perspectiva de professories de um curso de graduação em Medicina10.1590/interface.2206282023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZNascimento, AdrianaMachin, Rosana
<em>Nascimento, Adriana</em>;
<em>Machin, Rosana</em>;
<br/><br/>
O conhecimento e o desenvolvimento de habilidades relacionadas à abordagem de gênero na formação médica são fundamentais para o exercício do cuidado integral. Enfocamos o ensino dos temas gênero e sexualidade na graduação de um curso de Medicina sob a perspectiva docente. A pesquisa de natureza qualitativa utilizou a entrevista semiestruturada para construção dos dados empíricos. Em 2022, foram realizadas 16 entrevistas com responsáveis por disciplinas/unidades curriculares de diversas especialidades médicas de um curso de graduação em Medicina no estado de São Paulo. Apesar do reconhecimento da importância na formação, vigora ainda uma abordagem biomédica e/ou patológica das temáticas de gênero e sexualidade no currículo. Como dificuldades, destaca-se o reconhecimento da questão geracional pela falta de habilidade para lidar com os temas e a pouca interação entre especialidades médicas.Integração ensino-serviço-comunidade: perspectivas do Comitê Gestor Local do Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde10.1590/interface.2300842023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZNegrini, Lisamara Dias de OliveiraRossit, Rosana Aparecida Salvador
<em>Negrini, Lisamara Dias De Oliveira</em>;
<em>Rossit, Rosana Aparecida Salvador</em>;
<br/><br/>
Com o objetivo de compreender o desenvolvimento da integração ensino-serviço-comunidade (Iesc) no município de Bragança Paulista, São Paulo, por meio do Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (Coapes), realizou-se um estudo de caso. Uma amostra intencional com dez integrantes do Comitê Gestor Local que participaram de entrevistas semiestruturadas, em ambiente virtual, gravadas e transcritas na íntegra. Os relatos passaram por análise de conteúdo na modalidade temática e os resultados indicaram que a condução da Iesc e do Coapes foi bem-sucedida. A sustentabilidade e os êxitos da contratualização estão relacionados a estratégias, como aproximação, diálogo institucional, igualdade de valor e transparência, provenientes de discussões técnicas, compreensão do processo, escolha do formato, sensibilização e engajamento dos atores. A combinação desses elementos, aliada a novos projetos e atitudes, aponta caminhos para a consolidação da Iesc no território, que apresenta desafios a serem superados.Transformações cognitivas nas trajetórias de envelhecimento e longevidade em Saúde Mental10.1590/interface.2301222023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZFerreira, Laryssa Dayanna CostaDemoly, Karla Rosane do AmaralPereira, Yákara Vasconcelos
<em>Ferreira, Laryssa Dayanna Costa</em>;
<em>Demoly, Karla Rosane Do Amaral</em>;
<em>Pereira, Yákara Vasconcelos</em>;
<br/><br/>
Este trabalho analisa os movimentos da cognição relacionados a percursos do envelhecimento e da longevidade no contexto de usuários atendidos em um Centro de Atenção Psicossocial. Buscamos apoio, especialmente, nos estudos da Biologia do Conhecer sobre os processos de cuidar e viver. A metodologia adotada é qualitativa, na forma da pesquisa-intervenção, com emprego de oficinas cenopoéticas que favorecem a livre expressão mediante múltiplas formas de ação na linguagem. Como resultado desta pesquisa, pudemos compreender mudanças de condutas na experiência dos participantes; e coordenações de ações novas e emergentes dirigidas ao cuidado com a saúde mental nos percursos do envelhecimento e da longevidade.Homens cuidadores informais de idosos dependentes no Brasil10.1590/interface.2301742023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZSousa, Girliani Silva deMinayo, Maria Cecília de SouzaSilva, Raimunda Magalhães daMeneghel, Stela NazarethCeccon, Roger Flores
<em>Sousa, Girliani Silva De</em>;
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
<em>Silva, Raimunda Magalhães Da</em>;
<em>Meneghel, Stela Nazareth</em>;
<em>Ceccon, Roger Flores</em>;
<br/><br/>
O objetivo deste estudo foi compreender as motivações e as implicações do cuidado de familiares idosos dependentes realizado por homens. Com base em pesquisa qualitativa realizada entre julho e dezembro de 2018 em seis cidades nas cinco regiões brasileiras, foram entrevistados 11 homens que desempenham a tarefa de cuidadores informais. Eles assumiram essa tarefa em razão de as mulheres estarem exaustas e adoecidas, assim como por reciprocidade afetiva e marital. Os filhos manifestaram desconforto na administração de cuidados pessoais aos pais, enquanto os cônjuges apresentaram dificuldades com atividades domésticas. Os cuidadores solitários estavam cansados, com dores, privação do sono, sintomas depressivos e solidão. O suporte prestado por familiares e cuidadores formais mostrou-se valioso para amenizar o sofrimento dos cuidadores que relutavam em pedir ajuda. Há necessidade de os profissionais de saúde estarem atentos aos prestadores de cuidados informais aos familiares.Centros Especializados em Reabilitação: avaliando os desafios à implementação do modelo biopsicossocial nas práticas assistenciais à pessoa com deficiência10.1590/interface.2301782023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZBiz, Maria Cristina PedroSantos, Maria da Conceição dosReis, FernandaNicolau, Stella MarisFurtado, Juarez Pereira
<em>Biz, Maria Cristina Pedro</em>;
<em>Santos, Maria Da Conceição Dos</em>;
<em>Reis, Fernanda</em>;
<em>Nicolau, Stella Maris</em>;
<em>Furtado, Juarez Pereira</em>;
<br/><br/>
Avaliamos, em conjunto com profissionais dos serviços, os desafios à implementação do modelo biopsicossocial nos Centros Especializados em Reabilitação. Por meio da articulação da Avaliação de Quarta Geração e Roda de Conversa (Método Paideia), abordamos os modelos implementados de assistência à pessoa com deficiência, partindo das seguintes questões: trabalhar em reabilitação; prontuário e avaliação; atendimento compartilhado e qualificação da alta. Do conteúdo das rodas emergiram três categorias empíricas: o processo de trabalho em reabilitação; o trabalho em rede; o modelo de cuidado. A identificação de entraves e facilitadores poderá favorecer a plena implementação do modelo biopsicossocial na atenção às pessoas com deficiência, gerando subsídios para o avanço rumo à integralidade do cuidado às pessoas com deficiência representado neste modelo.<i>Situated Learning Theory</i> e as comunidades de prática: subsídios para a reabilitação social de pessoas com estomias10.1590/interface.2301242023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZCorrea Júnior, Antonio Jorge SilvaSantana, Mary Elizabeth deTeles, André Aparecido da SilvaPrates, Pedro Emílio GomesSonobe, Helena Megumi
<em>Correa Júnior, Antonio Jorge Silva</em>;
<em>Santana, Mary Elizabeth De</em>;
<em>Teles, André Aparecido Da Silva</em>;
<em>Prates, Pedro Emílio Gomes</em>;
<em>Sonobe, Helena Megumi</em>;
<br/><br/>
Objetivou-se discutir trajetórias de aprendizagem situadas na reabilitação social em Comunidades de Prática (CoP) presenciais e on-line para pessoas com estomia. Foi realizada uma revisão narrativa compreensiva com linha temporal aberta e amostragem de 18 artigos internacionais. A interpretação culminou nos pilares conceituais da CoP em saúde partindo de identidades e trajetórias rumo à participação central, à perificidade legítima e à reificação; transferência educacional em cenários presenciais e on-line com artefatos; exemplos e dilemas de implantação de designers ou arranjos colaborativos para diversos tipos de adoecimento e premência da avaliação interprofissional da trajetória; e, por fim, sabendo da existência das comunidades éticas, foram propostos subsídios para comunidades de prática destinadas às pessoas com estomias no Sistema Único de Saúde, tencionando a participação social-cuidativa e a reabilitação.O racismo e o sexismo na trajetória das estudantes de Medicina negras: uma revisão integrativa10.1590/interface.2303432023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZMartins, Mirian Teresa de Sá LeitãoTaquette, Stella Regina
<em>Martins, Mirian Teresa De Sá Leitão</em>;
<em>Taquette, Stella Regina</em>;
<br/><br/>
Alunas negras do curso de Medicina são minoria e enfrentam diversos obstáculos durante a formação por serem mulheres negras. Objetivou-se sintetizar o conhecimento produzido em estudos empíricos sobre a discriminação racial e de gênero que sofrem estudantes de Medicina negras no curso. Realizamos uma revisão integrativa nas bases de dados do PubMed e BVS. Foram analisados em profundidade cinquenta estudos classificados em três categorias temáticas: I- O preconceito racial sistêmico-estrutural e estruturante; II- O racismo como um dos fatores da iniquidade na educação médica; e III- O racismo genderizado vivenciado pelas estudantes negras. Concluiu-se que, nas escolas médicas, um espaço social com baixa diversidade étnica/racial e atravessado pelo racismo estrutural, as estudantes negras são discriminadas pela intersecção das dinâmicas de raça, gênero e classe social.As redes vivas na produção do cuidado com o usuário na centralidade do tratamento para tuberculose multidroga resistente10.1590/interface.2301822023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZLeung, Janaina Aparecida de MedeirosCunha, Fátima Teresinha ScarparoMerhy, Emerson EliasKritski, Afranio Lineu
<em>Leung, Janaina Aparecida De Medeiros</em>;
<em>Cunha, Fátima Teresinha Scarparo</em>;
<em>Merhy, Emerson Elias</em>;
<em>Kritski, Afranio Lineu</em>;
<br/><br/>
Vivenciamos a trajetória de uma usuária-guia no tratamento para tuberculose multidroga resistente (TB-MDR). As narrativas das redes vivas na produção de cuidado apontam para os seguintes itens: 1) cuidar no ato de viver: suplantar os estigmas e cultivar vínculos que ajudem a superar os discursos fomentados pelo medo, preconceitos, exclusão e invisibilidade dos sujeitos; 2) redes vivas de cuidado: os entremeios da norma; e 3) as interfaces de atenção usuário-trabalhador da saúde: como desmistificar o julgamento dos trabalhadores da saúde, que, subordinados a protocolos limitantes, muitas vezes estigmatizam o usuário como “abandonador de tratamento”?. A usuária-guia vislumbrou que cuidar é se desterritorializar, é colocar os desejos como potência para transformação, saindo do modus operandi rumo à criatividade, tendo o usuário no centro do processo.A universidade, seus ardis, fetichismos e outras ordens: uma mirada sociológica10.1590/interface.2206372023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZSantana, Alef Diogo da SilvaTavares, Thais Raquel PiresMelo, Lucas Pereira de
<em>Santana, Alef Diogo Da Silva</em>;
<em>Tavares, Thais Raquel Pires</em>;
<em>Melo, Lucas Pereira De</em>;
<br/><br/>
Mulheres, maternidade, não maternidade e mídias sociais: reflexões sem tabus10.1590/interface.2303002023-09-12T19:53:18.013000Z2020-08-09T06:48:37.007000ZFernandes, Camila RebouçasMaksud, Ivia
<em>Fernandes, Camila Rebouças</em>;
<em>Maksud, Ivia</em>;
<br/><br/>