Pró-Fono Revista de Atualização Científicahttps://www.scielo.br/journal/pfono/feed/2020-08-09T08:15:03.769000ZVol. 22 No. 4 - 2010WerkzeugEditorial10.1590/S0104-568720100004000012020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZAndrade, Claudia Regina Furquim de
<em>Andrade, Claudia Regina Furquim De</em>;
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O uso interativo da comunicação em crianças autistas verbais e não verbais10.1590/S0104-568720100004000022020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZAmato, Cibelle Albuquerque de la HigueraFernandes, Fernanda Dreux Miranda
<em>Amato, Cibelle Albuquerque De La Higuera</em>;
<em>Fernandes, Fernanda Dreux Miranda</em>;
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TEMA: comunicação de crianças autistas. OBJETIVO: avaliar a funcionalidade da comunicação de crianças incluídas no espectro autístico divididas em dois grupos (verbais e não verbais) e identificar as possíveis relações entre os grupos estudados. MÉTODO: foram sujeitos 20 crianças autistas, 10 verbais e 10 não verbais, com idade variando entre 2a e 10 m e 10a e 6m de vida. Todos os sujeitos foram gravados durante 30 minutos, em situação de interação espontânea com a mãe. O corpus das gravações dos dois grupos foi analisado quanto ao desempenho do perfil funcional de comunicação de cada sujeito, de cada grupo e as possíveis relações existentes entre os dois grupos. RESULTADOS: os dados referentes à ocupação do espaço comunicativo sugerem equilíbrio entre a comunicação da criança autista e sua mãe. Quanto ao número de atos comunicativos produzidos por minuto, nota-se que há uma visível divisão entre as crianças, que coincide com a divisão de grupos proposta: crianças autistas verbais e crianças autistas não verbais. Com relação à utilização dos meios comunicativos pelas crianças autistas observa-se que tanto as crianças autistas não verbais como as verbais fazem grande uso do meio gestual para se comunicarem. Os dados correspondentes à utilização das funções comunicativas mais inter-pessoais apontam a dificuldade da criança autista em interagir com o outro CONCLUSÃO: a caracterização do perfil funcional da comunicação realizada neste estudo confirmou a dificuldade destas crianças no estabelecimento de interações comunicativas e como essas dificuldades independem do meio comunicativo utilizado.Práticas de narrativas escritas em estudantes do ensino fundamental10.1590/S0104-568720100004000032020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZRomano-Soares, SoraiaSoares, Aparecido José CoutoCárnio, Maria Silvia
<em>Romano-Soares, Soraia</em>;
<em>Soares, Aparecido José Couto</em>;
<em>Cárnio, Maria Silvia</em>;
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TEMA: promoção de um programa de narrativas escritas na terceira série do ensino fundamental. OBJETIVO: analisar duas propostas de trabalho com práticas de narrativas escritas com a finalidade de verificar quais recursos seriam mais eficientes para beneficiar estudantes de terceira série do Ensino Fundamental na elaboração da produção de textos. MÉTODO: foram selecionados 60 escolares de duas classes da terceira série de uma escola estadual da cidade de São Paulo. Para fins de análise, os escolares foram divididos em dois grupos (Grupo A e Grupo B); foram utilizados 14 livros de histórias infantis. No Grupo A, a história era contada oralmente de modo coloquial pelos pesquisadores, mantendo-se o papel de narrador e a estrutura original do autor. No Grupo B, a história era lida na íntegra. O livro era projetado numa tela por meio de recurso de retroprojeção e lido em voz alta para que os estudantes acompanhassem a leitura e observassem as ilustrações correspondentes. Recursos de mudança de voz nos diálogos dos personagens foram utilizados. RESULTADOS: na comparação geral, encontraram-se resultados estatisticamente significantes para o momento (inicial e final) e para interação entre grupos. Observou-se que em ambos os grupos houve um crescimento substancial entre início e final. CONCLUSÃO: o Programa de Promoção de Narrativas Escritas com base na leitura compartilhada dos livros infantis constitui-se em uma estratégia mais eficiente do que contar das histórias por meio de uma linguagem única.Avaliação da deglutição de idosos com indicação de revascularização miocárdica10.1590/S0104-568720100004000042020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZDantas, Mara de Oliveira Rodrigues LuizAuler Jr, José Otávio CostaAndrade, Claudia Regina Furquim de
<em>Dantas, Mara De Oliveira Rodrigues Luiz</em>;
<em>Auler Jr, José Otávio Costa</em>;
<em>Andrade, Claudia Regina Furquim De</em>;
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TEMA: avaliação da deglutição de idosos com doença coronária e indicação de cirurgia cardíaca. OBJETIVO: identificar as características da deglutição de idosos indicados à cirurgia de Revascularização Miocárdica (RM), utilizando um protocolo de avaliação composto por um teste de deglutição água, ausculta cervical e registros da oximetria de pulso. MÉTODO: foi utilizado o Protocolo de Avaliação do Risco de Disfagia por Teste Combinado de Deglutição e Monitorização dos Sinais Vitais (PADTC), contendo o registro da FC e SpO2 (frequência cardíaca e saturação de oxigênio), um teste de deglutição de água com 1, 3, 5, 10, 15 e 20ml, medida da frequência respiratória e ausculta cervical. O estetoscópio eletrônico propiciou a análise do número, tempo de resposta e classificação do som da deglutição. No Grupo de Pesquisa (GP) foram incluídos idosos cardiopatas com indicação de RM. No Grupo Controle (GC) foram incluídos idosos saudáveis. RESULTADOS: foram avaliados 38 idosos no GP, com média de idade de 68 anos. No GC foram avaliados 30 idosos, com idade média de 70 anos. Houve diferença significativa no tempo de resposta da deglutição nos cardiopatas com FC abaixo de 60, sendo mais curto em 3ml, 10ml, 15ml e 20ml. A FC permaneceu mais baixa nos cardiopatas. Não houve diferença significativa nos outros parâmetros, ou seja, os dois grupos foram semelhantes. CONCLUSÃO: os idosos cardiopatas apresentaram diferença na função de deglutição em relação aos idosos saudáveis. Os cardiopatas apresentam alterações da coordenação temporal entre respiração e deglutição, revelando risco para a disfagia.Narrativas orais de crianças com desenvolvimento típico de linguagem10.1590/S0104-568720100004000052020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZCavalcante, Priscila ArtioliMandrá, Patrícia Pupin
<em>Cavalcante, Priscila Artioli</em>;
<em>Mandrá, Patrícia Pupin</em>;
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TEMA: desenvolvimento da narrativa oral. OBJETIVO: verificar o tempo de narrativa e de pausa, o número de palavras e de intervenções do interlocutor em narrativas orais de crianças com desenvolvimento típico. MÉTODO: participaram do estudo 31 crianças divididas em quatro grupos etários: GI (3:1 a 4:0 anos), GII (4:1 a 5:0 anos), GIII (5:1 a 6:0 anos) e GIV (6:1 a 7:0 anos). Amostras de narrativa espontânea e narrativa com livro sem palavras foram coletadas em vídeo, transcritas e analisadas estatisticamente por meio de teste exato de Fisher (não-paramétrico) e modelo de regressão linear com efeitos mistos. RESULTADOS: os valores de tempo de pausa, tempo de narrativa, e o número de palavras no contexto de livro foram significativamente maiores em relação à narrativa espontânea (p-valor < 0,01). Quanto ao número de intervenções, houve correlação (p-valor = 0,03) entre idade e intervenção no contexto de livro com diminuição da intervenção na media que aumentou a idade. CONCLUSÃO: as crianças apresentaram uma narrativa mais extensa no contexto de relato com livro sem palavras em relação ao contexto de narrativa espontânea, porém, sem diferenças significativas entre as idades. O estudo permitiu ainda concluir que a participação do interlocutor faz-se menos necessária conforme aumenta a idade do narrador.Descritores em Ciências da Saúde na área específica da Fonoaudiologia Brasileira10.1590/S0104-568720100004000062020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZCampanatti-Ostiz, HelianeAndrade, Claudia Regina Furquim de
<em>Campanatti-Ostiz, Heliane</em>;
<em>Andrade, Claudia Regina Furquim De</em>;
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TEMA: terminologia na Fonoaudiologia. Objetivo: proposição de tesauro específico sobre a Fonoaudiologia, nas Línguas Inglesa, Portuguesa e Espanhola, a partir dos descritores existentes nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). MÉTODO: baseado no estudo piloto de Campanatti-Ostiz e Andrade²; que teve por objetivo a verificação da viabilidade metodológica para a criação da categoria específica da Fonoaudiologia brasileira no DeCS. As revistas científicas selecionadas para análise dos títulos, resumos e palavras-chave foram as de Fonoaudiologia indexadas na SciELO. 1. Recuperação dos Descritores em Língua Inglesa (Medical Subject Headings - MeSH); 2. Recuperação e hierarquização dos descritores em Língua Portuguesa (DeCS). Foram realizadas a análise descritiva dos dados e a análise de relevância relativa das áreas do DeCS. A partir da primeira análise, decidiu-se pela participação de todos os 761 descritores levantados, com todos os seus números hierárquicos, independente de seus números de ocorrência (NO) e, a partir da segunda, optou-se pela exclusão das áreas menos relevantes e exclusivas do DeCS. RESULTADOS: na proposição de tesauro da Fonoaudiologia, foram encontradas 1676 ocorrências de descritores DeCS, distribuídos nas áreas Anatomia; Doenças; Técnicas Analíticas, Diagnósticas e Terapêuticas e Equipamentos; Psiquiatria e Psicologia; Fenômenos e Processos; Assistência à Saúde. CONCLUSÃO: a proposição de tesauro apresentada contém os termos de domínio da Fonoaudiologia brasileira e refletem os descritores da produção científica das publicações pesquisadas. Sendo o DeCS um vocabulário trilingue (Português, Inglês e Espanhol), esta proposição de organização dos descritores poderá ser apresentada nestas três Línguas, propiciando maior intercâmbio cultural entre as diferentes nações.Medidas de audição de pais de indivíduos com deficiência auditiva de herança autossômica recessiva10.1590/S0104-568720100004000072020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZSilva, Larissa Suyama daNetto, Regina Célia MingroniSanches, Seisse Gabriela GandolfiCarvallo, Renata Mota Mamede
<em>Silva, Larissa Suyama Da</em>;
<em>Netto, Regina Célia Mingroni</em>;
<em>Sanches, Seisse Gabriela Gandolfi</em>;
<em>Carvallo, Renata Mota Mamede</em>;
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TEMA: avaliação audiológica de pais de indivíduos com perda auditiva de herança autossômica recessiva. OBJETIVO: estudar o perfil audiológico de pais de indivíduos com perda auditiva, de herança autossômica recessiva, inferida pela história familial ou por testes moleculares que detectaram mutação no gene GJB2, responsável por codificar a Conexina 26. MÉTODO: 36 indivíduos entre 30 e 60 anos foram avaliados e divididos em dois grupos: grupo controle, sem queixas auditivas e sem história familiar de deficiência auditiva, e grupo de estudos composto por pais heterozigotos em relação a genes de surdez de herança autossômica recessiva inespecífica ou portadores heterozigotos de mutação no gene da Conexina 26. Todos foram submetidos à audiometria tonal liminar (0,25kHz a 8), audiometria de altas freqüências (9kHz a 20) e emissões otoacústicas produtos de distorção (EOAPD). RESULTADOS: houve diferenças significativas na amplitude das EOAPD nas freqüências 1001 e 1501Hz entre os grupos, sendo maior a amplitude no grupo controle. Não houve diferença significativa entre os grupos para os limiares tonais de 0,25 a 20KHz. CONCLUSÃO: as EOAPD foram mais eficazes, em comparação com a audiometria tonal liminar, para detectar diferenças auditivas entre os grupos. Mais pesquisas são necessárias para verificar a confiabilidade destes dados.Limiar da função de crescimento das emissões otoacústicas: produto de distorção em neonatos10.1590/S0104-568720100004000082020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZAlmeida, Patricia Pinheiro deSanches, Seisse Gabriela GandolfiCarvallo, Renata Mota Mamede
<em>Almeida, Patricia Pinheiro De</em>;
<em>Sanches, Seisse Gabriela Gandolfi</em>;
<em>Carvallo, Renata Mota Mamede</em>;
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TEMA: as medidas das emissões otoacústicas-produto de distorção (EOAPD) possibilitam verificar o surgimento e o crescimento da resposta das EOAPD de acordo com a intensidade do estímulo sonoro apresentado (curva de crescimento). OBJETIVO: estimar o limiar das EOAPD por meio da curva de crescimento das EOAPD nas freqüências de 2kHz e 4kHz, com apresentação do estímulo entre 35 e 70dB NPS em neonatos. MÉTODO: foram estudados 51 neonatos, de 24 a 84 horas de vida sem indicador de risco para deficiência auditiva. Foram registradas as EOAPD na função curva de crescimento em 2kHz e 4kHz. Os neonatos foram avaliados no período de internação após nascimento. Foram considerados três possíveis limiares (LIM 1, LIM 2 e LIM 3) a partir da presença de resposta considerada 3dBNPS na relação sinal/ruído. RESULTADOS: as intensidades médias dos limiares variaram de 47,55 a 49,85dB em 2kHz e de 55,52 a 59,94dB em 4kHz. As médias das amplitudes de resposta nos limiares variaram de 6,67 a 8,27dB para 2kHz e de 6,99 a 11,35dB para 4kHz. Houve diferença estatística entre os três limiares considerados para as duas frequências pesquisadas. CONCLUSÃO: o procedimento foi viável para a população neonatal que revelou limiares médios de até 60dB para as duas frequências estudadas. Para esta população foi evidenciado que mesmo apresentando limiares elevados foram observadas amplitudes de respostas robustas.Recursos de informática na terapia fonoaudiológica de crianças do espectro autístico10.1590/S0104-568720100004000092020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZFernandes, Fernanda Dreux MirandaSantos, Thaís Helena FerreiraAmato, Cibelle Albuquerque de la HigueraMolini-Avejonas, Daniela Regina
<em>Fernandes, Fernanda Dreux Miranda</em>;
<em>Santos, Thaís Helena Ferreira</em>;
<em>Amato, Cibelle Albuquerque De La Higuera</em>;
<em>Molini-Avejonas, Daniela Regina</em>;
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TEMA: uso da tecnologia de informática na terapia de linguagem com crianças do espectro autístico. OBJETIVO: verificar a interferência do uso de computadores e programas específicos na terapia fonoaudiológica de crianças autistas em seu perfil comunicativo e desempenho sócio-cognitivo. MÉTODO: 23 crianças entre 3 e 12 anos foram filmadas individualmente, antes e depois de um bloco de dez sessões com o uso de jogos de informática, em situações regulares de terapia fonoaudiológica, brincando com diversos tipos de jogos, à sua escolha, com a terapeuta, totalizando duas filmagens de cada criança. RESULTADOS: as seguintes características foram descritas pelas terapeutas para as situações com o uso do computador: mais atento, mais iniciativas de comunicação, mais contato ocular, mais interativo, mais verbalizações, mais pedidos de informação e de ação. Foi possível identificar progressos qualitativos e quantitativos, embora sem significância estatística. Esses progressos foram observados num período de tempo mais curto do que o usualmente utilizado para esse tipo de comparação, e esse parece um resultado promissor. CONCLUSÃO: não foi possível realizar comparações ou associações mais controladas, pois os grupos estudados foram muito heterogêneos, o que dificulta conclusões mais consistentes. Ficou evidente que os sujeitos apresentaram reações diferentes à proposta de utilização dos recursos de informática durante a terapia fonoaudiológica.Padronização do potencial evocado auditivo de tronco encefálico utilizando um novo equipamento10.1590/S0104-568720100004000102020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZSoares, Ilka do AmaralMenezes, Pedro de LemosCarnaúba, Aline Tenório LinsPereira, Liliane Desgualdo
<em>Soares, Ilka Do Amaral</em>;
<em>Menezes, Pedro De Lemos</em>;
<em>Carnaúba, Aline Tenório Lins</em>;
<em>Pereira, Liliane Desgualdo</em>;
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TEMA: padronização do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) utilizando um novo equipamento. OBJETIVO: padronizar as respostas do PEATE utilizando de um novo equipamento desenvolvido (NED) no Brasil. MÉTODOS: análise das latências absolutas, interpicos e das amplitudes das ondas do PEATE, por meio de um novo equipamento desenvolvido para estudar grupos de ouvintes normais (91 adultos) e outro com perda neurossensorial (15 adultos) com perda auditiva neurossensorial bilateral entre o equipamento EP15 / Interacoustis e o NED. Utilizando o clique não filtrado, com duração de 100 microssegundo (µs), totalizando 2.000 estímulos, na polaridade rarefeita, frequência de estimulação de 13,1 cliques/s, intensidade de 80 decibels de nível de audição normalizado (dB NAn), com janela de 10 milissegundos e filtro passa-banda entre 100 e 3000 Hertz (Hz). Nível de significância de 0,05. RESULTADOS: as médias das latências absolutas e interpicos em 76 ouvintes normais no NED foram: onda I=1,50, III=3,57, V=5,53, I-III=2,06, III-V=1,96 e I-V=4,02. Ao separar por gênero houve diferença estatisticamente significante para as latências absolutas das ondas III e V e nos interpicos I-III e I-V. Valor médio da amplitude da onda I=0,384 microvolt (μV) e da onda V=0,825 μV. Não existiu diferença estatisticamente significante ao comparar as latências absolutas e interpicos entre dois equipamentos no mesmo indivíduo. CONCLUSÃO: os componentes do PEATE com o NED em ouvintes normais foram similares quanto às orelhas, com latências menores estatisticamente significantes nas mulheres. As latências do PEATE no mesmo indivíduo com o NED foram semelhantes às obtidas com o EP15 / Interacoustis. Foram obtidos os valores de normalidade para o PEATE em adultos ouvintes normais.Impacto da tontura na qualidade de vida de idosos com vestibulopatia crônica10.1590/S0104-568720100004000112020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZSantos, Erika Maria dosGazzola, Juliana MariaGanança, Cristina FreitasCaovilla, Heloisa HelenaGanança, Fernando Freitas
<em>Santos, Erika Maria Dos</em>;
<em>Gazzola, Juliana Maria</em>;
<em>Ganança, Cristina Freitas</em>;
<em>Caovilla, Heloisa Helena</em>;
<em>Ganança, Fernando Freitas</em>;
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TEMA: impacto da tontura na qualidade de vida (QV) em idosos vestibulopatas crônicos. OBJETIVO: avaliar a associação entre o impacto da tontura na QV de idosos com disfunção vestibular crônica e variáveis demográficas e clínicas. MÉTODO: estudo prospectivo em que 120 idosos com disfunção vestibular crônica submeteram-se à versão brasileira do Dizziness Handicap Inventory (DHI). Foram utilizados os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Coeficiente de Correlação de Spearman para verificar a associação de QV e as variáveis demográficas e clínicas. RESULTADOS: ocorreram associações significantes entre a presença de tontura rotatória e não rotatória com o escore total do DHI (p = 0,010) e subescala física (p = 0,049) e funcional (p = 0,009); entre quedas recorrentes com o DHI total (p = 0,004) e subescalas física (p = 0,045), funcional (p = 0,010) e emocional (p = 0,011). Correlações significantes foram encontradas entre incapacidade funcional e o DHI total (ρ = + 0,557; p < 0,001) e subescalas física (ρ = + 0,326; p < 0,001), funcional (ρ = + 0,570; p < 0,001) e emocional (ρ = + 0,521; p(0,001). CONCLUSÕES: o impacto da tontura na QV é maior nos idosos com tontura rotatória e não rotatória, quedas recorrentes e incapacidade funcional.Controle postural de escolares com respiração oral em relação ao gênero10.1590/S0104-568720100004000122020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZRoggia, BrunaCorrea, BrunaPranke, Gabriel IvanFacco, RudiRossi, Angela Garcia
<em>Roggia, Bruna</em>;
<em>Correa, Bruna</em>;
<em>Pranke, Gabriel Ivan</em>;
<em>Facco, Rudi</em>;
<em>Rossi, Angela Garcia</em>;
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TEMA: controle postural de escolares com respiração oral. OBJETIVO: comparar postura e equilíbrio corporal entre os grupos de escolares com e sem respiração oral considerando a variável gênero. MÉTODO: o estudo foi realizado em uma escola municipal da cidade de Santa Maria; foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Santa Maria. O grupo estudo (com respiração oral) e o grupo controle (sem respiração oral) foram selecionados, baseados na anamnese, na idade (entre 8 a 12 anos), na avaliação do sistema estomatognático e na avaliação auditiva. A amostra final ficou composta por 51 escolares no grupo estudo (20 gênero feminino e 31 gênero masculino) e 58 escolares no grupo controle (34 gênero feminino e 24 gênero masculino). Ambos os grupos foram submetidos à posturografia dinâmica (teste de organização sensorial -TOS - e análise sensorial) e à avaliação postural em vista lateral direita e esquerda. RESULTADO: no gênero feminino encontrou-se diferença estatisticamente significante nos valores obtidos no ângulo que analisa o alinhamento horizontal da cabeça, nos valores do TOS III e no valor médio de todos os TOS. No gênero masculino verificou-se diferença numericamente significante nos valores obtidos no ângulo do joelho, no ângulo do tornozelo, no TOS III, TOS IV e no valor médio de todos os TOS. CONCLUSÃO: escolares com respiração oral apresentam alterações posturais; no gênero feminino no posicionamento cefálico e no masculino em membros inferiores. O equilíbrio corporal dos escolares com respiração oral, em ambos os gêneros, mostrou estar mais prejudicada em relação aos escolares sem respiração oral, principalmente na presença de conflito sensorial.Variáveis extralinguísticas, sexo e idade, na consciência do próprio desvio de fala10.1590/S0104-568720100004000132020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZDias, Roberta FreitasMelo, Roberta MichelonMezzomo, Carolina LisbôaMota, Helena Bolli
<em>Dias, Roberta Freitas</em>;
<em>Melo, Roberta Michelon</em>;
<em>Mezzomo, Carolina Lisbôa</em>;
<em>Mota, Helena Bolli</em>;
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TEMA: a consciência do próprio desvio de fala de acordo com as variáveis extralinguísticas, sexo e idade. OBJETIVO: investigar a influência das variáveis sexo e idade no desempenho em consciência do próprio desvio de fala. MÉTODO: o grupo pesquisado constitui-se de 24 crianças com diagnóstico de desvio fonológico, 15 meninos e 9 meninas, na faixa etária de 5:0 a 7:7. Neste grupo, foi realizado a avaliação da consciência do próprio desvio de fala. RESULTADOS: observou-se que 45,83% das crianças do grupo pesquisado apresentaram consciência do próprio desvio de fala estabelecida. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre as variáveis extralinguísticas pesquisadas e a consciência do próprio desvio de fala. Contudo, notou-se maiores escores de consciência do próprio desvio de fala no desempenho das crianças representantes da faixa etária de 6 anos e do sexo masculino. CONCLUSÃO: crianças com desvio fonológico podem ter consciência do próprio desvio de fala e as variáveis extralinguísticas sexo e idade não são fatores intervenientes no desenvolvimento dessa habilidade.Perfil da fluência de indivíduos com taquifemia10.1590/S0104-568720100004000142020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZOliveira, Cristiane Moço Canhetti deBernardes, Ana Paula LazarinBroglio, Gabriela Aparecida FabbriCapellini, Simone Aparecida
<em>Oliveira, Cristiane Moço Canhetti De</em>;
<em>Bernardes, Ana Paula Lazarin</em>;
<em>Broglio, Gabriela Aparecida Fabbri</em>;
<em>Capellini, Simone Aparecida</em>;
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TEMA: fluência na taquifemia. OBJETIVO: caracterizar e comparar a fluência de indivíduos com taquifemia com indivíduos fluentes. MÉTODOS: participaram dessa investigação 14 indivíduos na faixa etária de 8.0 a 40.11 anos de idade, de ambos os gêneros divididos em dois grupos, pareados por idade e gênero. GI foi composto por 7 indivíduos com taquifemia e GII por 7 indivíduos controles. Um protocolo de avaliação da fluência da fala foi utilizado para obter e analisar a amostra de fala, que considera a tipologia, a freqüência das disfluências e a velocidade de fala. RESULTADOS: os dados indicaram que os grupos se diferenciaram em relação às disfluências comuns e gagas, número de sílabas e de palavras por minuto. CONCLUSÃO: o perfil da fluência de indivíduos com taquifemia é muito distinto do perfil de falantes fluentes.Tempos máximos de fonação de vogais em mulheres adultas com nódulos vocais10.1590/S0104-568720100004000152020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZKurtz, Laura OliveiraCielo, Carla Aparecida
<em>Kurtz, Laura Oliveira</em>;
<em>Cielo, Carla Aparecida</em>;
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TEMA: tempos máximos de fonação (TMF) de vogais em mulheres adultas com presença de nódulos vocais. OBJETIVO: verificar e correlacionar os valores de TMF de vogais em mulheres adultas jovens e de meia-idade com presença de nódulos vocais. MÉTODO: utilizaram-se os registros do Banco de dados de uma clínica-escola de Fonoaudiologia, totalizando um grupo de 38 sujeitos. Critérios de inclusão: adultos do sexo feminino com idades entre 20 e 53 anos e diagnóstico otorrinolaringológico de nódulos vocais. Critérios de exclusão: apresentar outra patologia laríngea além dos nódulos vocais; comprometimento auditivo; respiração oral; histórico de doenças neurológicas, psiquiátricas, endocrinológicas ou gástricas; gripe ou quadros de alergias; hábitos de etilismo e/ou tabagismo; tratamento fonoaudiológico e/ou otorrinolaringológico prévios. Foram coletados os dados de anamnese, o diagnóstico otorrinolaringológico, e as medidas de TMF das vogais /a, i, u/ de cada sujeito da amostra. A avaliação dos TMF se deu pela medida da duração de três emissões de cada vogal em estudo, em tom e intensidade habituais, até o final da expiração, com o paciente em pé, considerando-se o maior valor de cada vogal. Os resultados foram analisados estatisticamente ao nível de significância de 5%. RESULTADOS: faixa de idade representativa; TMF e média menos representativos, abaixo da normalidade e com forte correlação positiva e significativa entre si; correlação moderada, positiva e significativa entre os TMF entre si e sua média. CONCLUSÃO: na presença de nódulos vocais em um grupo de mulheres adultas, os TMF encontraram-se reduzidos e positivamente correlacionados, o TMF da vogal /a/ apresentou menor valor quando comparado às demais vogais.Análise perceptivo-auditiva da estabilidade vocal de adolescentes em diferentes tarefas fonatórias10.1590/S0104-568720100004000162020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZGuimarães, Michelle FerreiraBehlau, Mara SuzanaPanhoca, Ivone
<em>Guimarães, Michelle Ferreira</em>;
<em>Behlau, Mara Suzana</em>;
<em>Panhoca, Ivone</em>;
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TEMA: variabilidade de qualidade e frequência da voz de adolescentes, durante a puberdade, em diferentes tarefas fonatórias. OBJETIVO: analisar, por meio da avaliação perceptivo-auditiva, a estabilidade vocal de adolescentes em três diferentes tarefas fonatórias. MÉTODO: foram sujeitos do estudo 46 adolescentes do sexo masculino, com idade entre 13 e 15 anos, estudantes de uma escola estadual da cidade de Campinas - SP, onde foi realizada a coleta dos dados. As vozes foram gravadas em gravador digital, solicitou-se emissão sustentada da vogal /a/, contagem de 1 a 10 e leitura de parágrafo de um livro pré-estabelecido. A avaliação perceptivo-auditiva da estabilidade vocal foi realizada por três fonoaudiólogas especialistas em voz. Para vozes consideradas instáveis, utilizou-se uma Escala Visual Analógica de 10cm para marcação do grau de instabilidade, em que 0 significava estabilidade e 10 instabilidade máxima, podendo variar de 0 a 10. RESULTADOS: na emissão da vogal sustentada 78,3% (n = 36) dos adolescentes apresentaram instabilidade vocal, em graus que variaram de 1 a 9. Apenas um adolescente apresentou voz instável, classificada como grau 1, durante a contagem de números e todos apresentaram voz estável durante a leitura. A ocorrência de estabilidade variou significativamente de acordo com a tarefa fonatória, havendo maior instabilidade na emissão de vogal sustentada (p < 0,0001; g.l = 2). CONCLUSÃO: as tarefas fonatórias de contagem de números e leitura não permitem inferir sobre a presença de instabilidade na emissão, o que deve ser avaliado na vogal sustentada.Problemas de linguagem oral e enurese em crianças10.1590/S0104-568720100004000172020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZBirenbaum, Thelma KilinskyCunha, Maria Claudia
<em>Birenbaum, Thelma Kilinsky</em>;
<em>Cunha, Maria Claudia</em>;
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TEMA: co-ocorrência de problemas de linguagem oral e enurese em crianças. OBJETIVO: Identificar e analisar possíveis relações entre problemas da linguagem oral e enurese em crianças. MÉTODO: pesquisa clínico-quanti-qualitativa de caráter descritivo/interpretativo apresentada em duas situações distintas. A "situação 1" refere-se a um grupo de 120 crianças, entre 3:0 e 10:0 anos, independente das variáveis sexo e idade, que frequentam uma Instituição da Grande São Paulo. A "situação 2" refere-se especificamente à avaliação de crianças que apresentam a co-ocorrência de problemas de linguagem oral e enurese. RESULTADOS: os resultados apontaram que, comparativamente, as crianças enuréticas tendem a ter mais problemas de linguagem oral que as não enuréticas, especialmente desvios fonológicos e o fato de falarem pouco. Tais resultados corroboram os estudos sobre a co-ocorrência de enurese e problemas de linguagem oral, apresentados em trabalhos que atribuem etiologia bio-psíquica a essa co-morbidade. CONCLUSÃO: os resultados indicaram relação entre enurese e problemas de linguagem oral. Considerando-se os efeitos recíprocos entre linguagem, corpo e psiquismo, sugere-se que os fonoaudiólogos que se ocupam dos problemas de linguagem em crianças também investiguem a aquisição do seu controle esfincteriano vesical, numa abordagem bio-psíquica.Fatores associados ao bruxismo em crianças de 4 a 6 anos10.1590/S0104-568720100004000182020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZSimões-Zenari, MarciaBitar, Mariangela Lopes
<em>Simões-Zenari, Marcia</em>;
<em>Bitar, Mariangela Lopes</em>;
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TEMA: o bruxismo tem trazido prejuízos para a qualidade de vida das pessoas. Suas implicações para a motricidade orofacial e fala em crianças ainda não estão bem estabelecidas. OBJETIVO: investigar a ocorrência do bruxismo e fatores associados relativos aos hábitos orais, motricidade orofacial e funções de mastigação, respiração e deglutição em crianças de 4 a 6 anos. MÉTODO: participaram 141 crianças da referida faixa etária que frequentam três centros de educação infantil paulistas. Os pais preencheram protocolo de investigação sobre bruxismo e as crianças passaram por avaliação da motricidade orofacial. O grupo pesquisa foi composto pelas crianças cujos pais indicaram qualquer frequência de ranger ou apertamento de dentes, durante o sono ou não. Para análise estatística utilizou-se Análise de Variância, Teste de Igualdade de Duas Proporções e cálculo da Odds Ratio, nível de significância de 5%. RESULTADOS: observou-se elevada ocorrência de bruxismo entre as crianças (55,3%). Foram fatores associados a esta ocorrência: sialorreia durante o sono, uso de chupeta, hábito de morder lábios e roer unhas, tônus de bochechas e tipo de mordida alterados, além da participação da musculatura perioral durante deglutição de líquidos. Houve alta ocorrência de crianças dos dois grupos com queixa de dor de cabeça frequente (76%) e que dormem menos do que o recomendado para a idade (35%). CONCLUSÃO: os achados comprovaram relação entre bruxismo, hábitos orais e aspectos alterados da motricidade orofacial das crianças da faixa etária estudada reforçando a necessidade de ações fonoaudiológicas junto às instituições e famílias.Implante coclear: correlação da recuperação neural, privação auditiva e etiologia10.1590/S0104-568720100004000192020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZKutscher, KellenGoffi-Gomez, Maria Valéria S.Befi-Lopes, Débora MariaTsuji, Robinson KojiBento, Ricardo Ferreira
<em>Kutscher, Kellen</em>;
<em>Goffi-Gomez, Maria Valéria S.</em>;
<em>Befi-Lopes, Débora Maria</em>;
<em>Tsuji, Robinson Koji</em>;
<em>Bento, Ricardo Ferreira</em>;
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TEMA: a Função de Recuperação do Nervo Auditivo (REC) pode ser extraída do potencial de ação das fibras neurais - ECAP (Eletrically Evoked Compound Action Potential). O ECAP pode ser influenciado pela estimulação recebida pelo nervo e pela etiologia de uma perda auditiva e, consequentemente, afetar a REC. OBJETIVO: verificar se há correlação entre REC e os fatores: etiologia, tempo de surdez e tempo de uso do AASI antes do Implante Coclear (IC). MÉTODO: estudo retrospectivo transversal. Foram coletados dados sobre etiologia, tempo de surdez, tempo de uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) e REC de 50 indivíduos, 26 crianças e 24 adultos, submetidos à cirurgia de IC e usuários do dispositivo multicanal Nucleus®24. As medidas da função de recuperação do nervo auditivo foram calculadas e os pacientes foram divididos em grupos (GI: recuperação rápida, GII: recuperação intermediária e GIII: recuperação lenta) para posterior análise de relação com os demais dados coletados. RESULTADOS: a análise dos dados não mostrou correlação estatisticamente significante entre a recuperação e os aspectos pré-cirúrgicos estudados. Entretanto, foi possível observar maior concentração de ambos, crianças e adultos, nas REC intermediárias. GI não agrupou indivíduos com surdez de etiologias infecciosas, tais como a meningite, rubéola e citomegalovírus. A média de REC apresentou-se mais lenta para as etiologias infecciosas, tanto para o grupo de crianças, como para o grupo de adultos. CONCLUSÃO: não houve correlação estatisticamente significante entre função de recuperação do nervo auditivo e os fatores: etiologia, tempo de surdez e tempo de uso do AASI antes do IC.Potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo de fala10.1590/S0104-568720100004000202020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZRocha, Caroline NunesFilippini, RenataMoreira, Renata RodriguesNeves, Ivone FerreiraSchochat, Eliane
<em>Rocha, Caroline Nunes</em>;
<em>Filippini, Renata</em>;
<em>Moreira, Renata Rodrigues</em>;
<em>Neves, Ivone Ferreira</em>;
<em>Schochat, Eliane</em>;
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TEMA: embora o uso clínico do estímulo clique na avaliação da função auditiva no Tronco Encefálico (TE) já esteja bastante difundido, e uma grande variedade de pesquisadores usarem tal estímulo nos estudos da audição humana, pouco se sabe a respeito do processamento auditivo de estímulos complexos como a fala. OBJETIVO: o presente estudo tem como objetivo caracterizar os achados dos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE) realizados com estímulos de fala, em indivíduos adultos com desenvolvimento típico. MÉTODO: 50 indivíduos, sendo 22 do gênero masculino e 28 do feminino, com desenvolvimento típico, foram avaliados quanto aos PEATE, tanto para estímulo clique quanto para estímulo de fala. RESULTADOS: foram identificadas e analisadas as latências e amplitudes das componentes da resposta onset (V, A e complexo VA), a área e slope, que ocorrem antes dos 10ms; essas medidas foram identificadas em todos os indivíduos avaliados, e mostrou valores de latências (ms) para as ondas V, A e Complexo VA: V= 7.18 (DP= 1.08); A = 8.66 (DP=1.13); Complexo VA = 1.49 (DP=0.43). Para as amplitudes (µV) das ondas, os valores foram: V = 0.29 (DP=0.15); A = -0.3 (DP=0.18); Complexo VA = 0.58 (DP=0.25). As medidas de área (µV X ms) e slope (µV/ms) foram 0.27 (DP=0.17) e 0.4 (DP=0.17) respectivamente. CONCLUSÃO: a partir dos dados coletados, pode-se constatar que este potencial surge como uma nova ferramenta para o conhecimento da codificação dos sons em nível de TE.Correlação entre voz e fala traqueoesofágica e pressão intraluminal da transição faringoesofágica10.1590/S0104-568720100004000212020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZTakeshita, Telma KiokoZozolotto, Henrique CerettaRicz, HiltonDantas, Roberto OliveiraAguiar-Ricz, Lílian
<em>Takeshita, Telma Kioko</em>;
<em>Zozolotto, Henrique Ceretta</em>;
<em>Ricz, Hilton</em>;
<em>Dantas, Roberto Oliveira</em>;
<em>Aguiar-Ricz, Lílian</em>;
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TEMA: reabilitação do laringectomizado total. OBJETIVO: correlacionar a proficiência de voz e de fala de laringectomizados totais usuários de prótese traqueoesofágica com a pressão intraluminal da transição faringoesofágica no repouso e durante a fonação. MÉTODO: foram estudados 12 laringectomizados totais com voz traqueoesofágica, usuários de prótese fonatória, submetidos à coleta e registro do material de voz e da fala, que foram avaliados por três expertos, utilizando-se um protocolo de julgamento geral da comunicação traqueoesofágica. Em seguida, os indivíduos foram encaminhados à manometria esofágica para avaliar a pressão intraluminal da transição faringoesofágica durante a fonação e no repouso. RESULTADOS: durante a fonação, os indivíduos caracterizados como bons falantes (16,7%) pelos expertos apresentaram valores médios de amplitude de pressão na transição faringoesofágica de 27,48mmHg. Entre os falantes moderados (52,5%), obteve-se amplitude média de 30,63mmHg e para os piores falantes (30,8%), 38,72mmHg. Durante o repouso, os melhores falantes apresentaram pressão média de 14,72mmHg, os moderados, 13,04mmHg e os piores falantes, 3,54mmHg. CONCLUSÃO: os melhores falantes apresentaram os menores valores de amplitude de pressão durante a fonação. Em contrapartida, a pressão em repouso foi maior para os bons falantes e menor para os piores, sugerindo que a elevação da pressão na transição faringoesofágica durante a fonação prejudica a qualidade da comunicação traqueoesofágica com a prótese fonatória.Parâmetros acústicos das líquidas do Português Brasileiro no transtorno fonológico10.1590/S0104-568720100004000222020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZPagan-Neves, Luciana de OliveiraWertzner, Haydée Fiszbein
<em>Pagan-Neves, Luciana De Oliveira</em>;
<em>Wertzner, Haydée Fiszbein</em>;
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TEMA: o transtorno fonológico é uma das alterações de fala e linguagem mais ocorrentes na população infantil e, por isso, pesquisas utilizando medidas de avaliação objetivas devem ser desenvolvidas e aplicadas durante o processo diagnóstico. OBJETIVO: descrever características acústicas dos sons líquidos /l/ e /<img border=0 src="/img/revistas/pfono/v22n4/22s02.jpg">/. MÉTODO: foram coletadas e analisadas acusticamente a produção de 20 crianças com e sem transtorno fonológico. Os seis vocábulos selecionados para repetição foram /se'bola/,/'lama/,/'miλu/,/<img border=0 src="/img/revistas/pfono/v22n4/22s01.jpg" align=absmiddle>aka'<img border=0 src="/img/revistas/pfono/v22n4/22s02.jpg">ε/, /<img border=0 src="/img/revistas/pfono/v22n4/22s01.jpg" align=absmiddle>i'<img border=0 src="/img/revistas/pfono/v22n4/22s02.jpg">afa/, /pa'λasu/. Os parâmetros acústicos analisados foram F1, F2 e F3, duração e o steady-state (porção estável) do som-alvo e a análise do slope. RESULTADOS: para os vocábulos com /l/, o parâmetro duração foi o grande diferenciador entre os dois grupos sendo os valores do grupo controle maiores que do grupo com transtorno. Para os vocábulos com /<img border=0 src="/img/revistas/pfono/v22n4/22s02.jpg">/ produzidos adequadamente pelos sujeitos do controle e de maneira substituída por /l/ pelo grupo transtorno, os parâmetros envolvendo a pista acústica de duração apresentaram valores do grupo transtorno maiores que do controle. Já nos parâmetros de velocidade de transição da líquida para a vogal subseqüente (medida por meio do slope) os valores foram maiores para o controle. CONCLUSÃO: a precisão articulatória do grupo controle é superior, de modo geral, à produção do grupo transtorno mesmo para o som /l/ produzido de forma correta e aceitável para as crianças com transtorno. A análise de outros parâmetros acústicos, bem como a aplicação destes parâmetros para outros sons do Português podem auxiliar de maneira decisiva a avaliação e, consequentemente, o trabalho terapêutico.Processamento auditivo e consciência fonológica em crianças com aquisição de fala normal e desviante10.1590/S0104-568720100004000232020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZQuintas, Victor GandraAttoni, Tiago MendonçaKeske-Soares, MárciaMezzomo, Carolina Lisbôa
<em>Quintas, Victor Gandra</em>;
<em>Attoni, Tiago Mendonça</em>;
<em>Keske-Soares, Márcia</em>;
<em>Mezzomo, Carolina Lisbôa</em>;
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TEMA: processamento auditivo (PA) e consciência fonológica (CF) em crianças com e sem desvio fonológico. OBJETIVO: comparar o desempenho de crianças com e sem desvio fonológico em teste de CF e verificar a possível relação entre os desempenhos nas distintas tarefas deste teste com o desempenho na avaliação do PA. MÉTODO: participaram da pesquisa 44 crianças com e sem diagnóstico de desvio fonológico, com idades entre 5:0 anos e 7:0 anos e de ambos os sexos. Após coleta da amostra de fala os sujeitos foram divididos em grupo estudo (GE), composto por crianças com desvio fonológico, e grupo controlo (GC) com crianças sem desvios fonológicos. Foi feita avaliação da CF por meio do uso do Protocolo de Tarefas de Consciência Fonológica (PTCF), e avaliação simplificada do PA (triagem), Teste de Dissílabos alterados - Staggered Spondaic Word (SSW), Teste Dicótico de Dígitos e o teste de Fusão binaural. RESULTADOS: tanto na avaliação de CF quanto nas avaliações do PA, as crianças do GC obtiveram resultados superiores àqueles obtidos pelas crianças do GE. Ao correlacionar o PA com a CF, houve mais correlações no GE. CONCLUSÃO: há significativa relação entre o desempenho do PA e os êxitos obtidos nas tarefas de CF em crianças com desvios fonológicos.Organização e narração de histórias por escolares em desenvolvimento típico de linguagem10.1590/S0104-568720100004000242020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZBento, Ana Carolina PaivaBefi-Lopes, Debora Maria
<em>Bento, Ana Carolina Paiva</em>;
<em>Befi-Lopes, Debora Maria</em>;
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TEMA: habilidades narrativas em escolares com desenvolvimento típico de linguagem. OBJETIVO: analisar tanto a ordenação de figuras que compõem histórias, quanto a classificação do tipo de discurso empregado na narração dessas histórias por escolares em desenvolvimento típico de linguagem. MÉTODO: participaram deste estudo 60 escolares na faixa etária entre sete e dez anos de idade com desenvolvimento típico de linguagem. Foi utilizada uma série de 15 histórias, representadas por figuras, compostas por quatro cenas cada. Essas sequências foram criadas e classificadas em mecânicas, comportamentais e intencionais, segundo as relações envolvidas entre as personagens. Os dados foram transcritos e analisados conforme o tipo de discurso (descritivo, causal e intencional) e, além disso, foi pontuado o tipo de organização das figuras realizadas pelas crianças. RESULTADOS: não foram observadas diferenças entre as faixas etárias em relação à ordenação temporal. Para todas as faixas etárias o discurso predominante foi o do tipo causal e houve diferenças estatisticamente significantes entre as faixas etárias para os tipos de discurso causal e intencional. Também se verificou que com o aumento da complexidade das histórias fornecidas e com o aumento da idade houve aumento do tipo de discurso intencional e diminuição do tipo de discurso descritivo. CONCLUSÕES: a capacidade de ordenação temporal já está desenvolvida aos sete anos e os tipos de discurso realizados sofrem influência da idade e do tipo de história fornecida.Escalas de avaliação da leitura e da escrita: evidências preliminares de confiabilidade10.1590/S0104-568720100004000252020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZKida, Adriana de Souza BatistaChiari, Brasília MariaÁvila, Clara Regina Brandão de
<em>Kida, Adriana De Souza Batista</em>;
<em>Chiari, Brasília Maria</em>;
<em>Ávila, Clara Regina Brandão De</em>;
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TEMA: confiabilidade de Instrumentos de avaliação da leitura e escrita. Objetivo: investigar a confiabilidade de duas escalas elaboradas para a avaliação da leitura e escrita de crianças de 08 a 11:11 anos. MÉTODO: foram elaboradas duas escalas: de leitura, composta por doze itens de testes organizados em quatro campos de competências (conhecimento de letras e relação fono-grafêmica, decodificação de itens isolados, fluência de leitura de textos, compreensão de leitura), e de escrita com cinco itens organizados em três campos (escrita de letras e relação grafo-fonêmica, codificação de itens isolados, construção escrita). Selecionaram-se 100 escolares (64 meninas) de rede pública com idade de 8 a 11:11 anos. Vinte (12 meninas) participaram do estudo de aplicabilidade, que resultou na versão de estudo das escalas, posteriormente aplicadas aos demais 80 escolares (52 meninas). As respostas obtidas foram analisadas e computadas para atribuição dos escores de itens, escores por campo de competência (ECC) e do escore bruto da escala (EBE). Os dados foram analisados estatisticamente, obtidos o coeficiente alpha de Cronbach e, complementarmente, as correlações entre os itens (coeficiente de correlação de Pearson). Adotou-se nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Obtiveram-se α = 0,866 e α = 0,461 para as escalas de leitura e escrita, respectivamente. Correlações entre os itens foram observadas, variando de fracas a fortes e corroboraram os valores de alpha. CONCLUSÃO: a escala de leitura mostrou-se confiável, atingindo níveis admissíveis para instrumentos diagnósticos, enquanto que a escala de escrita não apresentou nível de confiabilidade admissível para mensurar o desempenho das crianças da amostra.Achados espectrais das vogais [a] e [ã] em diferentes aberturas velofaríngeas10.1590/S0104-568720100004000262020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZLima-Gregio, Aveliny MantovanDutka-Souza, Jeniffer de Cássia RilloMarino, Viviane Cristina de CastroPegoraro-Krook, Maria InêsBarbosa, Plínio Almeida
<em>Lima-Gregio, Aveliny Mantovan</em>;
<em>Dutka-Souza, Jeniffer De Cássia Rillo</em>;
<em>Marino, Viviane Cristina De Castro</em>;
<em>Pegoraro-Krook, Maria Inês</em>;
<em>Barbosa, Plínio Almeida</em>;
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TEMA: o controle do tamanho da abertura velofaríngea é uma variável importante na caracterização do perfil acústico da fala hipernasal. OBJETIVO: investigar os aspectos espectrais das frequências de F1, F2, F3, formante nasal(FN) e anti-formante, em Hertz, para as vogais [a] e [ã] na presença de aberturas feitas no bulbo de réplicas da prótese de palato de uma paciente com insuficiência velofaríngea. MÉTODO: gravações de produções de quatro palavras ("pato/mato" e "panto/manto") inseridas em frase veículo foram obtidas em cinco condições de funcionamento velofaríngeo: prótese sem aberturas (condição controle: CC), prótese com abertura de 10mm² no bulbo (condição experimental - CE10), com abertura de 20mm² (condição experimental - CE20), com abertura de 30mm² (condição experimental - CE30), e sem prótese (condição experimental aberta - CEA). Cinco fonoaudiólogos julgaram a nasalidade de fala ao vivo, durante a leitura de um texto oral. As gravações foram usadas para análise espectral. RESULTADOS: valores de F1 foram significativamente mais altos para [a] que para [ã] em todas as condições. Valores de F2 para [a] em CE20 e CE30 foram significantemente mais baixos que nas outras condições, aproximando-se dos valores para [ã]. Valores de F3 não foram significativamente diferentes nas diferentes condições. Houve relação entre os achados de FN e anti-formantes e a percepção de nasalidade para as condições CE10 e CE20. CONCLUSÃO: foram observadas mudanças significativas nos valores espectrais estudados de acordo com alterações no tamanho da abertura velofaríngea.Transtorno do processamento auditivo (central) em indivíduos com e sem dislexia10.1590/S0104-568720100004000272020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZSimões, Mariana BuncanaSchochat, Eliane
<em>Simões, Mariana Buncana</em>;
<em>Schochat, Eliane</em>;
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TEMA: comparação do transtorno do processamento auditivo (central) em indivíduos com e sem dislexia. OBJETIVO: comparar o transtorno do processamento auditivo (central) em crianças brasileiras com e sem dislexia, por meio dos testes fala com ruído, dicótico de dígitos e padrão de freqüência. MÉTODO: foram avaliadas 40 crianças de 7:0 a 12:11 anos, sendo 20 pertencentes ao grupo com dislexia e 20 pertencentes ao grupo TPA(C). Os testes aplicados envolveram habilidades de fechamento auditivo, figura-fundo para sons lingüísticos e ordenação temporal. RESULTADOS: os indivíduos do grupo TPA (C) apresentaram maior probabilidade de alteração nos testes de fala com ruído e dicótico de dígitos do que os pertencentes ao grupo dislexia. CONCLUSÃO: os sujeitos do grupo dislexia apresentam padrões diferentes de transtorno de processamento auditivo (central), com alteração maior em testes que avaliam o processamento temporal do que em testes que avaliam outras habilidades auditivas.Desenvolvimento cognitivo e da linguagem expressiva: diversidade e complexidade das produções infantis10.1590/S0104-568720100004000282020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZFlabiano, Fabíola CustódioBühler, Karina Elena BernardisLimongi, Suelly Cecilia Olivan
<em>Flabiano, Fabíola Custódio</em>;
<em>Bühler, Karina Elena Bernardis</em>;
<em>Limongi, Suelly Cecilia Olivan</em>;
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TEMA: análise objetiva e sistematizada do processo de desenvolvimento cognitivo e da linguagem expressiva. OBJETIVO: caracterizar o desenvolvimento cognitivo e da linguagem expressiva considerando a diversidade e complexidade das produções realizadas por crianças com desenvolvimento típico. MÉTODO: o presente estudo compreendeu 20 sujeitos (10 do gênero masculino e 10 do feminino), com peso e idade gestacional adequados ao nascimento e ausência de intercorrências pré, peri e pós-natais. Os participantes foram submetidos a sessões mensais de observação da cognição e linguagem expressiva, com duração de 30 minutos cada, dos oito aos 18 meses de idade, utilizando-se o material sugerido de acordo com os procedimentos de aplicação do PODCLE-r. RESULTADOS: é apresentada e analisada a quantidade de esquemas, gestos e verbalizações diferentes produzidos pelas crianças (diversidade e complexidade), tanto em uma única sessão de 30 minutos a cada mês de idade, quanto de forma cumulativa, dos oito aos 18 meses. CONCLUSÃO: o PODCLE-r permitiu caracterizar o desenvolvimento cognitivo e da linguagem expressiva por meio da observação objetiva desse processo em termos da diversidade e complexidade das produções das crianças estudadas, considerando-se o período compreendido entre a quarta fase do período sensóriomotor e início do pré-operatório.Contrastes e contrastes encobertos na produção da fala de crianças10.1590/S0104-568720100004000292020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZBerti, Larissa Cristina
<em>Berti, Larissa Cristina</em>;
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TEMA: análise acústica da fala. OBJETIVO: analisar acusticamente as "substituições" envolvendo o contraste entre /t/ e /k/ na fala de crianças em aquisição típica e desviante do contraste acima referido, a fim de identificar e quantificar a existência de contrastes encobertos. MÉTODO: foi elaborado um experimento de produção de fala que envolveu a repetição de palavras, que combinavam /t/ e /k/ com /a/ e /u/ na posição acentuada, por 9 crianças divididas em três grupos: crianças em processo de aquisição do contraste investigado (G1); crianças com transtorno fonológico (G2) e crianças com produções típicas (G3). Com o uso do software Praat, as produções foram editadas e analisadas de acordo com os seguintes parâmetros acústicos: características espectrais do burst; transição CV e características temporais. Os testes estatísticos utilizados foram ANOVA de Friedman e Manova. A significância estatística adotada foi menor que 0,05. RESULTADOS: tanto nas produções das crianças do G2 quanto nas produções das crianças do G1, detectamos, em grande medida (80% e 57,4%, respectivamente), a presença de contrastes encobertos nos erros de substituição das oclusivas investigadas. Adicionalmente, a análise acústica revelou diferenças em como as crianças utilizam as pistas fonético-acústicas para marcarem a distinção entre /t/ e /k/. CONCLUSÃO: muitas das substituições presentes da produção de fala de crianças em processo de aquisição típico e desviante tratam-se na verdade de contrastes fônicos encobertos. Além disso, o uso da análise acústica permitiu a detecção de diferenças sutis da produção da fala das crianças.Processamento temporal auditivo: relação com dislexia do desenvolvimento e malformação cortical10.1590/S0104-568720100004000302020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZBoscariol, MirelaGuimarães, Catarina AbraãoHage, Simone Rocha de VasconcellosCendes, FernandoGuerreiro, Marilisa Mantovani
<em>Boscariol, Mirela</em>;
<em>Guimarães, Catarina Abraão</em>;
<em>Hage, Simone Rocha De Vasconcellos</em>;
<em>Cendes, Fernando</em>;
<em>Guerreiro, Marilisa Mantovani</em>;
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TEMA: processamento temporal auditivo e dislexia do desenvolvimento. OBJETIVO: caracterizar o processamento temporal auditivo em escolares com dislexia do desenvolvimento e correlacionar com malformação cortical. MÉTODO: foram avaliados 20 escolares, com idade entre 8 e 14 anos, divididos em grupo experimental (GE) composto por 11 escolares (oito do gênero masculino) com o diagnóstico de dislexia do desenvolvimento e grupo controle (GC) composto por nove escolares (seis do gênero masculino) sem alterações neuropsicolinguísticas. Após avaliações neurológica, neuropsicológica e fonoaudiológica (avaliação de linguagem e leitura e escrita) para obtenção do diagnóstico, os escolares foram submetidos à avaliação audiológica periférica e posteriormente aplicou-se o teste Random Gap Detection Test e/ou Random Gap Detection Test Expanded. RESULTADOS: observou-se diferença estatisticamente significante entre os escolares do GE e GC, com pior desempenho para o GE. A maioria dos escolares do GE apresentou polimicrogiria perisylviana. CONCLUSÃO: escolares com dislexia do desenvolvimento podem apresentar alterações no processamento temporal auditivo com prejuízo no processamento fonológico. Malformação do desenvolvimento cortical pode ser o substrato anatômico dos distúrbios.Efeito da aclimatização no reconhecimento de fala: avaliação sem as próteses auditivas10.1590/S0104-568720100004000312020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZSantos, Sinéia Neujahr dosPetry, TiagoCosta, Maristela Julio
<em>Santos, Sinéia Neujahr Dos</em>;
<em>Petry, Tiago</em>;
<em>Costa, Maristela Julio</em>;
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TEMA: após a adaptação das próteses auditivas, espera-se que ocorra uma melhora na compreensão de fala, chamada de aclimatização. OBJETIVO: verificar o efeito da aclimatização no limiar reconhecimento de sentenças no silêncio (LRSS) e no ruído (LRSR), em novos usuários de próteses auditivas, avaliados antes e após o período de aclimatização, sem a utilização das mesmas. MÉTODO: foram avaliados 40 indivíduos, com idades entre com 28 e 78 anos, com perda auditiva neurossensorial de grau leve a moderadamente severo. Os testes foram realizados em três sessões: antes da adaptação das próteses auditivas, quatorze dias e três meses após. Foi aplicado o teste Listas de Sentenças em Português, em campo livre, e obtidos os LRSS e os LRSR, este com ruído fixo a 65 dB A e os resultados expressos através das relações S/R. RESULTADOS: os valores médios obtidos para o LRSS na primeira, segunda e terceira sessões foram, respectivamente, 54,43; 51,71 e 52,22 dB A. Já as médias das relações sinal / ruído para a primeira, segunda e terceira sessões foram 1,67; 0,30 e -0,03 dB A. Ao comparar os resultados obtidos entre as sessões, foi verificada diferença estatisticamente significante entre a primeira e a segunda; e entre a primeira e a terceira sessão, para as medidas obtidas no silêncio e no ruído. CONCLUSÃO: Observou-se redução progressiva dos LRSS e relações sinal / ruído, indicando melhorara no desempenho ao longo do uso das próteses auditivas, mesmo avaliando os indivíduos sem as mesmas e que essa melhora pode estar relacionada ao efeito da aclimatização.Mudanças fonológicas obtidas no tratamento de sujeitos comparando diferentes modelos de terapia10.1590/S0104-568720100004000322020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZCeron, Marizete IlhaKeske-Soares, MárciaFreitas, Giséli Pereira deGubiani, Marileda Barichello
<em>Ceron, Marizete Ilha</em>;
<em>Keske-Soares, Márcia</em>;
<em>Freitas, Giséli Pereira De</em>;
<em>Gubiani, Marileda Barichello</em>;
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TEMA: há muitas opções de tratamento para o desvio fonológico os quais buscam melhorar a comunicação das crianças. OBJETIVO: este estudo visa analisar o Percentual de Consoantes Corretas-Revisado, o número de fonemas adquiridos no sistema fonológico e os tipos de generalizações obtidas no tratamento, comparando diferentes modelos de terapia em sujeitos com diferentes gravidades do desvio fonológico. MÉTODO: a amostra constou de 21 crianças, com idade média de 5:7 anos. Foram realizadas as avaliações fonoaudiológicas e exames complementares. Após a realização destas avaliações, as crianças foram classificadas em grupos de acordo com o modelo de terapia e gravidade do desvio fonológico. O Percentual de Consoantes Corretas-Revisado, o número de fonemas adquiridos e os tipos de generalizações foram analisados e comparados em cada modelo e entre os modelos terapêuticos, por meio das avaliações inicial e final. RESULTADOS: ao comparar os itens em cada modelo observaram-se evoluções nos três modelos pesquisados. Na comparação entre modelos, os maiores aumentos de percentuais encontram-se nos Modelos ABAB-Retirada e Provas Múltiplas e Oposições Máximas, apesar de a análise estatística mostrar que não há diferença significativa entre eles. CONCLUSÃO: os três modelos aplicados foram eficazes no tratamento destas crianças com desvio fonológico, pois proporcionaram um aumento no Percentual de Consoantes Corretas-Revisado, no número de fonemas adquiridos e nos tipos de generalizações pesquisados.Desempenho de escolares na adaptação brasileira da avaliação dos processos de leitura10.1590/S0104-568720100004000332020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZOliveira, Adriana Marques deCapellini, Simone Aparecida
<em>Oliveira, Adriana Marques De</em>;
<em>Capellini, Simone Aparecida</em>;
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TEMA: adaptação brasileira da avaliação dos processos de leitura (Prolec). OBJETIVO: caracterizar e comparar o desempenho de escolares do ensino básico público e privado de 1ª a 4ª séries na adaptação brasileira da avaliação dos Processos de Leitura (Prolec). MÉTODO: participaram deste estudo 262 escolares da 1ª à 4ª série do ensino básico, distribuídos em: Grupo I (GI), composto por 122 escolares de escola pública municipal e Grupo II (GII), composto por 140 escolares de escola particular. Como procedimento, aplicou-se a adaptação brasileira das provas de avaliação do Prolec. RESULTADOS: os resultados revelaram que o GII apresentou desempenho superior em provas de identificação de som, decisão lexical, leitura de palavras, leitura de palavras de baixa frequência, leitura de pseudo-palavras, compreensão de orações e compreensão de textos. Tanto os escolares do GI como do GII apresentaram desempenho abaixo da pontuação esperada nas provas do PROLEC na versão espanhola. CONCLUSÃO: a adaptação do Prolec para a realidade brasileira mostrou-se adequada para o estabelecimento de perfil de leitura nos escolares de ensino público e particular em fase inicial de alfabetização.Potenciais evocados auditivos de longa latência em crianças com transtorno fonológico10.1590/S0104-568720100004000342020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZLeite, Renata AparecidaWertzner, Haydée FiszbeinMatas, Carla Gentile
<em>Leite, Renata Aparecida</em>;
<em>Wertzner, Haydée Fiszbein</em>;
<em>Matas, Carla Gentile</em>;
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TEMA: potenciais evocados auditivos em crianças com transtorno fonológico. OBJETIVO: caracterizar os resultados dos Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) N1, P2, N2 e P300 obtidos em crianças com transtorno fonológico, e verificar a evolução dos resultados destes potenciais frente à terapia fonoaudiológica. MÉTODO: foram avaliadas, por meio da avaliação audiológica básica e dos PEALL, 25 crianças sem transtorno fonológico (grupo controle) e 41 com transtorno fonológico (grupo estudo), estas divididas em dois subgrupos: 22 formaram o subgrupo estudo A, que foram submetidas a 12 sessões de terapia fonoaudiológica e reavaliadas audiologicamente após este período e 19 o subgrupo estudo B, que foram reavaliadas após três meses da avaliação inicial. RESULTADOS: observaram-se diferenças estatisticamente significantes entre os grupos controle e estudo para as latências de P2 e P300 e amplitude do P300. Na comparação entre as duas avaliações audiológicas, não foram observadas diferenças significantes para as latências em ambos os subgrupos, e verificou-se diferença significante para as amplitudes do P300 (subgrupo estudo A) e do P2/N2 (subgrupo estudo B). O P300 apresentou maior porcentagem de resultados alterados no grupo estudo, com predomínio do aumento de latência. Após terapia, observou-se melhora nos resultados para todos os componentes. Não existiu associação entre a evolução dos resultados dos PEALL e o histórico de otite, bem como correlação com o Percentage of Consonants Correct-Revised. CONCLUSÃO: crianças com transtorno fonológico apresentam alterações no P300, sugerindo alteração no processamento auditivo, apresentando melhora nos resultados de todos os componentes dos PEALL frente à terapia fonoaudiológica.The impact of stuttering on quality of life of children and adolescents10.1590/S0104-568720100004000352020-08-09T08:15:03.769000Z2020-08-09T06:48:53.546000ZChun, Regina Yu ShonMendes, Carina DantasYaruss, J ScottQuesal, Robert W
<em>Chun, Regina Yu Shon</em>;
<em>Mendes, Carina Dantas</em>;
<em>Yaruss, J Scott</em>;
<em>Quesal, Robert W</em>;
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BACKGROUND: understanding the experience of people who stutter, both in and out treatment, will lead to improved outcomes. AIM: to investigate how stuttering affects the quality of life of children and adolescents who stutter. METHOD: the Overall Assessment of the Speaker's Experience of Stuttering - School-Age (OASES-S) was used to assess the impact of stuttering and the Fluency Profile Protocol was used to stuttering severity. RESULTS: these age groups do experience moderate negative impact as measured by the OASES-S. The results showed a tendency toward a positive correlation between severity and the impact of stuttering on quality of life. CONCLUSION: a better understanding of the impact of stuttering in these age groups provides a needed guide for the development of stuttering treatments and treatment outcomes research.