Revista de Economia e Sociologia Ruralhttps://www.scielo.br/journal/resr/feed/2024-02-09T20:16:15.760000ZVol. 62 No. 4 - 2024WerkzeugTransformação digital na fruticultura: uma revisão sistemática na base Web of Science no período 2010-202110.1590/1806-9479.2023.2703552024-02-09T20:16:15.760000Z2020-08-09T06:49:18.062000ZCarvalho, Lúcio Cassio LimaClementino, Valdner Daizio RamosGomes, Erbs Cintra de SouzaFarias, Max Santana Rolemberg
<em>Carvalho, Lúcio Cassio Lima</em>;
<em>Clementino, Valdner Daizio Ramos</em>;
<em>Gomes, Erbs Cintra De Souza</em>;
<em>Farias, Max Santana Rolemberg</em>;
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Resumo Os efeitos da transformação digital vêm promovendo uma revolução na produção rural no Brasil nos últimos anos. Nesse contexto, espera-se que tal transformação reflita-se na performance e sustentabilidade do agronegócio. Este estudo propõe avaliar como se avolumou a produção científica sobre a temática da transformação digital, atinente ao agronegócio frutícola, no período 2010-2021, mediante um levantamento sistemático bibliográfico realizado na base eletrônica de dados da Web of Science. A pesquisa caracteriza-se como quali-quanti, com abordagem exploratória e descritiva. Os resultados, logrados com a tabulação dos dados, apontam, dentre outros achados, que a partir do ano de 2017 há uma tendência contínua de crescimento no número de publicações relacionadas à temática aqui pesquisada. Quanto ao mapeamento científico sob uma estrutura longitudinal, observou-se a comunicação entre os clusters Inovação e Fruticultura entre os anos de 2013 a 2017 e posteriormente, dos clusters Fruticultura e Transformação Digital entre os anos de 2017 e 2021. Tais resultados comprovam a ascensão da temática transformação digital como mecanismo inovador para o ecossistema empresarial do agronegócio frutícola.Efeitos do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar sobre os estabelecimentos rurais de educação infantil10.1590/1806-9479.2023.2784222024-02-09T20:16:15.760000Z2020-08-09T06:49:18.062000ZSampaio, Maria Analice dos SantosSampaio, Maria Odalice dos SantosAraujo, Jair Andrade
<em>Sampaio, Maria Analice Dos Santos</em>;
<em>Sampaio, Maria Odalice Dos Santos</em>;
<em>Araujo, Jair Andrade</em>;
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Resumo Este estudo busca analisar os efeitos do Programa Nacional de Transporte Escolar (Pnate) sobre a quantidade de estabelecimentos de educação infantil no Brasil, bem como os efeitos heterogêneos para a região Nordeste. Para alcançar o objetivo proposto, foram utilizados dados de diversas fontes e como estratégia empírica o modelo de diferenças em diferenças escalonado proposto por Callaway e Sant’Anna (2021), que considera: múltiplos períodos; variação no tempo de tratamento e validade da suposição de tendências paralelas. Os resultados indicam que os municípios brasileiros que receberam o programa apresentaram uma redução na quantidade de estabelecimentos de educação infantil. Esse resultado é ainda maior para os municípios nordestinos, onde foi constatado o dobro do efeito observado para o Brasil.Evolução da mobilidade educacional e da acumulação do capital humano no Brasil entre 1996 e 2014: os desafios para subgrupos da população10.1590/1806-9479.2023.2674782024-02-09T20:16:15.760000Z2020-08-09T06:49:18.062000ZAraújo, Adriano Firmino Valdevino deNetto Junior, José Luis da SilvaSiqueira, Liédje Bettizaide Oliveira de
<em>Araújo, Adriano Firmino Valdevino De</em>;
<em>Netto Junior, José Luis Da Silva</em>;
<em>Siqueira, Liédje Bettizaide Oliveira De</em>;
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Resumo O presente estudo pretende averiguar o crescimento da acumulação do capital humano no Brasil entre os anos de 1996 e 2014 para subgrupos da população. A partir dos dados do suplemento de mobilidade educacional da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios dos referidos anos e o uso da metodologia do Processo de Markov combinado com aplicação da Decomposição de Blinder-Oaxaca foi possível detectar ganhos diferenciados de acúmulo de capital humano para os grupos analisados. Os resultados apontam que houve uma melhoria considerável da educação para as mulheres e ainda para os indivíduos declarados pretos e os filhos corresidentes, entretanto, chama atenção a baixa mobilidade educacional para as pessoas residentes no setor rural. Esta pesquisa inova ao incorporar as mulheres e os filhos dependentes na amostra, bem como ao analisar os diferenciais de acumulação de capital humano entre subgrupos populacionais.Agricultura familiar e programas de abastecimento de água no gerais do Alto-Médio rio São Francisco, Minas Gerais<sup/>10.1590/1806-9479.2023.2748672024-02-09T20:16:15.760000Z2020-08-09T06:49:18.062000ZRibeiro, Eduardo MagalhãesGalizoni, Flávia MariaCruz, Gildarly Costa daSilva, Keyty de Andrade
<em>Ribeiro, Eduardo Magalhães</em>;
<em>Galizoni, Flávia Maria</em>;
<em>Cruz, Gildarly Costa Da</em>;
<em>Silva, Keyty De Andrade</em>;
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Resumo Durante quase três séculos o “gerais” do Alto-Médio rio São Francisco foi ocupado com sistemas de produção adaptados às chapadas, veredas e brejos. As tomadas de terras comuns, desmates e drenagens estimuladas pela “modernização agrícola” dos anos 1970 reduziram drasticamente as fontes e o acesso às águas, e então as secas passaram a afetar o abastecimento doméstico e produtivo. Este artigo analisa a travessia da “grande seca” de 2011/2019 em três comunidades do gerais, investigando programas públicos, abastecimento de água e produção agrícola na perspectiva da população rural. A metodologia foi referenciada na classificação local de agroambientes, usando grupos focais, entrevistas com lideranças comunitárias e famílias amostradas segundo diferentes composições. Conclui que o desaparecimento das condições históricas de acesso aos recursos levou a população a rearranjar a agricultura e o consumo de água. Vivendo novas situações, a lembrança da abundância de terras e águas é a inspiração para reivindicar, negociar e adequar programas públicos à cultura e às necessidades das comunidades.