Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sulhttps://www.scielo.br/journal/rprs/feed/2020-08-09T08:14:43.001000ZVol. 33 No. 2 - 2011WerkzeugNovas tendências da Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul10.1590/S0101-810820110002000012020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZKapczinski, FlávioSegal, JairMagalhães, Pedro Vieira da SilvaOliveira, Rodrigo Grassi de
<em>Kapczinski, Flávio</em>;
<em>Segal, Jair</em>;
<em>Magalhães, Pedro Vieira Da Silva</em>;
<em>Oliveira, Rodrigo Grassi De</em>;
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Características demográficas e psicossociais associadas à depressão pós-parto em uma amostra de Belo Horizonte10.1590/S0101-810820110050000092020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZFigueira, Patricia GomesDiniz, Leandro MalloySilva Filho, Humberto Correa da
<em>Figueira, Patricia Gomes</em>;
<em>Diniz, Leandro Malloy</em>;
<em>Silva Filho, Humberto Correa Da</em>;
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INTRODUÇÃO: A depressão pós-parto (DPP) tem sido alvo de inúmeras investigações científicas devido à sua alta prevalência e gravidade e também por suas repercussões negativas na puérpera e na criança. OBJETIVO:Comparar mulheres com e sem DPP em um grupo de puérperas selecionadas aleatoriamente a partir dos partos ocorridos em uma maternidade de Belo Horizonte (MG). MÉTODOS: Selecionamos 245 mulheres que tiveram parto em uma maternidade de Belo Horizonte. Aplicamos uma entrevista semiestruturada para a obtenção de dados psicossociais e demográficos e uma entrevista estruturada (Mini Neuropsychiatric Interview, MINI-Plus) para o diagnóstico de depressão maior segundo critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th edition (DSM-IV). RESULTADOS:26,9% das mulheres tinham diagnóstico de DPP. Não encontramos diferenças entre as características sociodemográficas das mulheres com (n = 66, 26,9%) e sem diagnóstico de DPP (n = 179, 73,1%). Entretanto, diversas variáveis clínicas e psicossociais se mostraram significativamente diferentes entre os dois grupos, tais como história de depressão, vivência de estresse ou presença de sintomas depressivos ou ansiosos durante a gravidez, ocorrência de complicações maternas ou na criança no pós-parto e insuficiência de suporte nos cuidados pós-natais. CONCLUSÃO: A identificação de fatores associados à DPP é importante para a compreensão de sua etiopatogenia e para o estabelecimento de estratégias de prevenção e tratamento precoce dessa grave doença.Depressão pós-parto e percepção de suporte social durante a gestação10.1590/S0101-810820110050000102020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZKonradt, Caroline ElizabethSilva, Ricardo Azevedo daJansen, KarenVianna, Daniela MartinsQuevedo, Luciana de AvilaSouza, Luciano Dias de MattosOses, Jean PierrePinheiro, Ricardo Tavares
<em>Konradt, Caroline Elizabeth</em>;
<em>Silva, Ricardo Azevedo Da</em>;
<em>Jansen, Karen</em>;
<em>Vianna, Daniela Martins</em>;
<em>Quevedo, Luciana De Avila</em>;
<em>Souza, Luciano Dias De Mattos</em>;
<em>Oses, Jean Pierre</em>;
<em>Pinheiro, Ricardo Tavares</em>;
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OBJETIVO: Verificar o impacto da percepção de baixo suporte social durante a gestação como fator de risco para a depressão no período de 30 a 60 dias pós-parto. MÉTODO: Este estudo de coorte teve como população-alvo gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde na cidade de Pelotas (RS). Para avaliar depressão pós-parto, foi utilizada a Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). Foram consideradas deprimidas as parturientes que atingiram ≥ 13 pontos na escala. RESULTADOS: Das 1.019 mulheres avaliadas, 168 (16,5%) apresentaram depressão pós-parto. Aquelas que não receberam suporte do companheiro (p = 0,000), de familiares (p = 0,000) e de amigos (p = 0,000) demonstraram maior risco de ter depressão pós-parto. CONCLUSÃO: Nossos achados sugerem que a percepção de suporte social durante a gravidez pode ser um fator protetor para a depressão pós-parto.Sintomas depressivos e de ansiedade em mães durante internação pediátrica em um hospital universitário10.1590/S0101-810820110050000122020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZGuidolin, Bruno LuizCélia, Salvador Antônio Hackmann
<em>Guidolin, Bruno Luiz</em>;
<em>Célia, Salvador Antônio Hackmann</em>;
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INTRODUÇÃO: O período de tratamento e recuperação de uma criança hospitalizada pode ser longo. Durante esse tempo em que precisa estar inserida no ambiente hospitalar, muitas vezes institui-se uma crise na vida da criança e da mãe. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão materna em mulheres que tiveram seus filhos internados na ala pediátrica do hospital universitário da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). MÉTODOS: Este foi um estudo transversal, com aplicação dos Inventários de Ansiedade e Depressão de Beck (Beck Anxiety and Depression Inventories, respectivamente BAI e BDI) em 140 mulheres que se encontravam entre 31 e 365 dias após o parto. Adotamos o ponto de corte > 20 nas escalas BAI e BDI para definir a presença de ansiedade e depressão. RESULTADOS: Do total, 43 mulheres (30,7%) apresentaram escores > 20 no BDI, ou seja, foram consideradas deprimidas; 46 (32,9%) apresentaram escores > 20 no BAI, tendo sido consideradas ansiosas; 26 mulheres (18,6%) apresentavam-se ansiosas e deprimidas. Mulheres em situação de maior vulnerabilidade social apresentaram depressão e ansiedade com maior frequência, especificamente mulheres mais jovens, com menor escolaridade e menor renda, sem plano privado de saúde e com mais filhos. CONCLUSÕES: A atuação preventiva de equipes multidisciplinares, nos primeiros meses após o parto, é necessária devido à alta frequência de sintomas depressivos e de ansiedade nas mães. Com isso, essas mães que se encontram em um ambiente hospitalar podem ser encaminhadas para profissionais de saúde mental adequados.Tradução e adaptação transcultural para o português brasileiro da Scale for Quality of Sexual Function (QSF)10.1590/S0101-810820110002000052020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZPereira, Valeska MartinhoSilva, Adriana Cardoso de O. eNardi, Antonio EgidioHeinemann, Lothar A. J.
<em>Pereira, Valeska Martinho</em>;
<em>Silva, Adriana Cardoso De O. E</em>;
<em>Nardi, Antonio Egidio</em>;
<em>Heinemann, Lothar A. J.</em>;
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INTRODUÇÃO: Apesar do papel fundamental da função sexual na qualidade de vida da população, há uma escassez na literatura brasileira de instrumentos específicos para sua avaliação e que possam ser utilizados tanto para homens quanto para mulheres. A adaptação da Scale for Quality of Sexual Function (QSF), uma escala unissex, é um passo importante na obtenção de instrumentos que permitam a comparação de resultados entre diferentes populações. OBJETIVO: Descrever o processo de tradução e adaptação semântica da QSF para o português brasileiro. MÉTODOS: A adaptação do instrumento envolveu cinco fases: 1) duas traduções independentes, 2) uma versão de consenso realizada por tradutores e especialistas, 3) avaliação da versão gerada por mais um especialista que não participou das etapas anteriores, 4) retrotradução com avaliação do autor da escala original e, por fim, 5) aplicação da versão obtida em um grupo experimental. RESULTADOS: São descritas todas as etapas de adaptação do instrumento. A participação de especialistas tanto da área de saúde mental quanto de sexualidade humana, desde a primeira fase do processo, contribuiu para discussões amplas, que permitiram a melhor adequação dos itens, tanto conceitual quanto culturalmente. Participaram da aplicação experimental sujeitos de diferentes níveis de escolaridade de ambos os sexos, não sendo detectadas dificuldades na compreensão dos itens. CONCLUSÃO: Por meio dos procedimentos adotados, foi possível elaborar uma versão da QSF em português brasileiro.Atividades físicas de lazer e transtornos mentais comuns em jovens de Feira de Santana, Bahia10.1590/S0101-810820110002000062020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZRios, Luzana CirqueiraAlmeida, Maura Maria Guimarães deRocha, Saulo VasconcelosAraújo, Tânia MariaPinho, Paloma de Sousa
<em>Rios, Luzana Cirqueira</em>;
<em>Almeida, Maura Maria Guimarães De</em>;
<em>Rocha, Saulo Vasconcelos</em>;
<em>Araújo, Tânia Maria</em>;
<em>Pinho, Paloma De Sousa</em>;
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INTRODUÇÃO: Os transtornos mentais comuns (TMC) são transtornos comumente encontrados na população e resultam do estilo de vida moderno. As atividades físicas de lazer podem diminuir as tensões, evitando esses transtornos. OBJETIVO: Estimar a prevalência de TMCs em jovens que participam ou não de atividades físicas de lazer em Feira de Santana (BA). MÉTODOS: Estudo epidemiológico, de corte transversal, incluindo 3.597 indivíduos, entre os quais 1.400 jovens com idade entre 15 e 29 anos, residentes na zona urbana de Feira de Santana. As atividades físicas de lazer foram avaliadas por meio de um questionário estruturado que abordou frequência, tipo, motivo e esforço envolvido em cada atividade. O Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) foi utilizado para avaliar os TMCs. RESULTADOS: A prevalência de TMC foi de 19,2% entre os adolescentes-jovens (15-17 anos), 26,6% entre os jovens-jovens (18-24 anos) e 27,8% entre os jovens-adultos (25-29 anos). Quanto à avaliação das atividades de lazer, 89,9% disseram que mantinham algum tipo de atividade, porém percebeu-se uma diminuição da prática de atividades físicas de lazer com o avançar da idade. Ao analisar a relação entre atividades físicas de lazer e TMC, foi verificada associação negativa (razão de prevalência: 0,59, intervalo de confiança de 95%: 0,51-0,67). CONCLUSÃO: Nos programas de atenção a saúde devem ser incluídas ações que favoreçam a prática de atividades físicas de lazer, tendo em vista a contribuição do comportamento ativo na melhoria da saúde mental.Depressão e qualidade de vida em jovens de 18 a 24 anos no sul do Brasil10.1590/S0101-810820110050000012020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZLopez, Mariane Ricardo AcostaRibeiro, Juliane PortellaOres, Liliane da CostaJansen, KarenSouza, Luciano Dias de MattosPinheiro, Ricardo TavaresSilva, Ricardo Azevedo da
<em>Lopez, Mariane Ricardo Acosta</em>;
<em>Ribeiro, Juliane Portella</em>;
<em>Ores, Liliane Da Costa</em>;
<em>Jansen, Karen</em>;
<em>Souza, Luciano Dias De Mattos</em>;
<em>Pinheiro, Ricardo Tavares</em>;
<em>Silva, Ricardo Azevedo Da</em>;
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OBJETIVO: Investigar a associação entre depressão e qualidade de vida em jovens de 18 a 24 anos de idade. MÉTODO: Estudo transversal de base populacional, composto por 1.560 jovens de 18 a 24 anos residentes na zona urbana de Pelotas (RS). A seleção amostral foi realizada por conglomerados: da divisão censitária de 448 setores, 97 foram sorteados aleatoriamente. A avaliação da depressão foi realizada através do Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI), e a qualidade de vida foi mensurada pela Medical Outcomes Study Short-Form General Health Survey (SF-36), ambos validados para uso em língua portuguesa. RESULTADOS: A prevalência de depressão foi de 12,6%. A média dos escores de qualidade de vida entre os oito domínios do SF-36 foi menor entre os jovens com depressão, apresentando associação significativa no teste t para todos os domínios (p = 0,000). CONCLUSÃO: Jovens com indicativo de depressão apresentaram menores níveis de qualidade de vida nos domínios explorados.Preditores de não aderência ao tratamento na psicoterapia psicanalítica de crianças10.1590/S0101-810820110050000112020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZGastaud, Marina BentoBasso, FernandoSoares, Juliana Prytula GrecoEizirik, Claudio LaksNunes, Maria Lucia Tiellet
<em>Gastaud, Marina Bento</em>;
<em>Basso, Fernando</em>;
<em>Soares, Juliana Prytula Greco</em>;
<em>Eizirik, Claudio Laks</em>;
<em>Nunes, Maria Lucia Tiellet</em>;
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INTRODUÇÃO: A alta prevalência de interrupções nas fases iniciais do atendimento psicoterapêutico tem sido demonstrada em estudos nacionais e internacionais. Estudos com pacientes adultos têm demonstrado variáveis sociodemográficas e clínicas associadas à aderência/não aderência à psicoterapia, porém a literatura voltada a crianças é escassa. OBJETIVO:Examinar a associação entre variáveis sociodemográficas/clínicas e aderência/não aderência à psicoterapia psicanalítica de crianças. MÉTODO: Trata-se de estudo documental, retrospectivo, realizado a partir dos prontuários de todas as crianças atendidas em duas instituições de atendimento psicológico em Porto Alegre entre 1979 e 2007. RESULTADOS: Foram analisados 2.106 prontuários, sendo que 1.083 compuseram a amostra final da presente investigação. Destas, 21,5% não aderiram ao tratamento. A variável fonte de encaminhamento mostrou-se associada ao desfecho, demonstrando que o encaminhamento à psicoterapia por psiquiatras é um fator protetor à não aderência ao tratamento, enquanto que o encaminhamento pela família é um fator de risco para a não aderência. CONCLUSÃO: Conhecer o perfil das crianças que não aderem à psicoterapia possibilita aos terapeutas o estabelecimento de técnicas de intervenção em fases iniciais do tratamento, a fim de facilitar a adesão da família à psicoterapia da criança. Abandono e não aderência à psicoterapia devem ser entendidos por clínicos e pesquisadores como fenômenos distintos, tendo em vista que apresentam preditores diferentes.Rastreamento de sinais e sintomas de transtornos do espectro do autismo em irmãos10.1590/S0101-810820110002000092020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZMecca, Tatiana PontrelliBravo, Riviane BorghesiVelloso, Renata de LimaSchwartzman, José SalomãoBrunoni, DecioTeixeira, Maria Cristina Triguero Veloz
<em>Mecca, Tatiana Pontrelli</em>;
<em>Bravo, Riviane Borghesi</em>;
<em>Velloso, Renata De Lima</em>;
<em>Schwartzman, José Salomão</em>;
<em>Brunoni, Decio</em>;
<em>Teixeira, Maria Cristina Triguero Veloz</em>;
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Os transtornos globais do desenvolvimento (TGD) são caracterizados por anormalidades qualitativas e abrangentes em três domínios do desenvolvimento: interação social recíproca, comunicação e presença de um repertório comportamental de interesses restritos, repetitivo e estereotipado. Estudos genéticos têm identificado a recorrência de TGD numa mesma família. O presente estudo teve por objetivo rastrear a ocorrência de sinais e sintomas de TGD em irmãos de indivíduos com esse diagnóstico. Participaram do estudo 25 sujeitos provenientes de 19 famílias. A coleta de dados foi realizada mediante a utilização da versão brasileira do Autism Screening Questionnaire (ASQ), ou Questionário de Comportamento e Comunicação Social. Foram confirmados dois casos de irmãos com TGD (10,52% dos casos), sendo um irmão gêmeo monozigótico e um irmão de um probando com diagnóstico de síndrome de Asperger. Os dados apontam para taxas mais elevadas do que aquelas descritas na literatura (2-6%) e se aproximam dos achados que relatam 10% de recorrência familiar em gêmeos dizigóticos. Esse resultado fornece evidências de possíveis fatores neurogenéticos para explicar a ocorrência de TGD nos familiares dos probandos estudados e salienta a necessidade de efetuar o rastreamento desse transtorno não só na criança avaliada, mas também em seus irmãos.Terapia cognitivo-comportamental com intervenção familiar para crianças e adolescentes com transtorno obsessivo-compulsivo: uma revisão sistemática10.1590/S0101-810820110002000102020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZGomes, Juliana BragaMatte, Breno CórdovaVivan, AnaliseViana, Ana Cristina WesnerBortoncello, Cristiane FlôresSalum, Giovanni AbrahãoZottis, Graziela Aline Hartmann
<em>Gomes, Juliana Braga</em>;
<em>Matte, Breno Córdova</em>;
<em>Vivan, Analise</em>;
<em>Viana, Ana Cristina Wesner</em>;
<em>Bortoncello, Cristiane Flôres</em>;
<em>Salum, Giovanni Abrahão</em>;
<em>Zottis, Graziela Aline Hartmann</em>;
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O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença mental grave, com graves consequências para a dinâmica familiar. Desta forma, o envolvimento dos pais parece ser determinante na resolução dos sintomas desse transtorno. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da evidência para a recomendação de terapia cognitivo-comportamental (TCC) com intervenção familiar para crianças e adolescentes com TOC. A busca sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE/PubMed, seguida da análise de resumos e artigos na íntegra por dois avaliadores independentes. Posteriormente, foi realizada a análise de evidência através do sistema Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). O tamanho de efeito da intervenção foi calculado através do d de Cohen. Foram localizados 77 artigos no PubMed e mais 12 artigos após busca cruzada de referências. Destes, sete artigos foram incluídos na revisão, segundo os seguintes critérios: ser estudo de intervenção, envolver apenas crianças e/ou adolescentes e possuir diagnóstico clínico ou estruturado de TOC. A escala Children’s Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (CY-BOCS) foi utilizada por todos os artigos para a avaliação de desfecho, permitindo avaliar o tamanho de efeito das intervenções não controladas (d = 1,43), que resultou em uma diferença de médias de cerca 13 pontos (IC95% 11,84-14,39; p < 0,001). Por outro lado, uma alta heterogeneidade foi detectada entre os estudos (I² = 67%). A TCC com intervenção familiar parece ter um efeito importante na redução dos sintomas de TOC na infância e adolescência. No entanto, os poucos estudos disponíveis não nos permitem estabelecer um grau de evidência maior do que C para essa recomendação. Novos ensaios clínicos randomizados são necessários para confirmar essa recomendação.Group therapy for morbid jealousy10.1590/S0101-810820110002000112020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZGulassa, Daniel Carr RibeiroCosta, Andrea Lorena daSophia, Eglacy CristinaSanches, Cintia CristinaVendrame, TalitaZilberman, Monica L.
<em>Gulassa, Daniel Carr Ribeiro</em>;
<em>Costa, Andrea Lorena Da</em>;
<em>Sophia, Eglacy Cristina</em>;
<em>Sanches, Cintia Cristina</em>;
<em>Vendrame, Talita</em>;
<em>Zilberman, Monica L.</em>;
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10.1590/S0101-810820110002000122020-08-09T08:14:43.001000Z2020-08-09T06:49:19.415000ZBarros, Lizandra Alvares FélixSouza, José Carlos
<em>Barros, Lizandra Alvares Félix</em>;
<em>Souza, José Carlos</em>;
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