Desde os primeiros relatos na literatura médica, descrevendo os quadros clínicos de hiper e hipotireoidismo, muito pouco mudou no cenário da semiologia destas entidades e mesmo na sua abordagem terapêutica. As mudanças que assistimos nos últimos anos se relacionam às ferramentas laboratoriais utilizadas no diagnóstico destas disfunções. Paralelamente a estes desenvolvimentos, passamos a entender melhor os fatores que interferem na interpretação das dosagens laboratoriais no diagnóstico do hiper e hipotireoidismo. Neste artigo avaliaremos a utilização das medidas séricas de TSH e dos hormônios tireoideanos, bem como as armadilhas e interferências encontradas no seu uso cotidiano.
Hipertiroidismo; Hipotiroidismo; TSH; Hormônios tireoidianos; Interferentes