RESUMO:
A partir de questões suscitadas pela clínica da recepção em um ambulatório público de saúde mental, investigamos o manejo clínico da urgência subjetiva. Tendo em vista a recorrência do sofrimento psíquico relacionado à angústia e a manifestações ligadas ao ato, revisamos o lugar da angústia em psicanálise e sua relação com o acting out e a passagem ao ato. Verificamos como o psicanalista pode acolher a urgência subjetiva, permitindo que este momento de crise dê lugar ao trabalho psíquico e possibilite uma subjetivação do sofrimento.
Palavras-chave:
urgência subjetiva; angústia; acting out; passagem ao ato